sábado, 23 de fevereiro de 2013

INICIO DAS AULAS: PREOCUPAÇÃO DE PAIS E EDUCADORES.









O ano letivo de 2013 já iniciou em algumas escolas e com ele a preocupação de pais e educadores em relação ao aprendizado dos aprendestes (alunos) no que se refere às dificuldades no aprendizado. O aprendente passa o ano inteiro estudando em boas escolas, bons educadores, porém, não tem êxito no desenvolvimento intelectual, isso ocorre por diversos motivos e por não entender os pais e educadores acabam se desesperando, por este motivo nosso blog  irá esclarecer algumas duvidas e também orienta-los sobre  as dificuldade que poderá ser enfrentada por crianças e adolescentes e tais dificuldade necessita de um acompanhamento psicopedagógico.
Para que os leitores entenda melhor relataremos um pouco sobre a atuação de um Psicopedagogo. É uma profissional que atua em diversas áreas da educação, do trabalho e até mesmo da saúde de uma pessoa. Em cada um desses setores a psicopedagoga tem uma função distinta, como exemplo na escola atuando na parte de coordenação pedagógica, orientadora dos estudantes e até mesmo dos professores.
      A psicopedagoga tem o papel fundamental de analisar as causas que fazem com que os alunos tenham problemas na aprendizagem. Analisar essas causas e propõe soluções para que os alunos possam superar os obstáculos e aprender normalmente. A analise é feita individualmente como cada criança até identificar qual é o problema de aprendizagem dela. A partir daí ela vai desenvolver atividades e soluções para poder sanar ou amenizar essa dificuldade. Cada criança tem uma atenção especial.
Tal profissional também tem o poder e a função de interferir nos métodos de ensino dos professores. Caso a psicopedagoga veja que o problema não é o aluno, mas a metodologia aplicada, a mesma vai atuar com a professora para identificar os problemas e assim encontrar soluções. Também pode atuar na área da saúde, diagnosticando, orientando e fornecendo atendimento e tratamento para as dificuldades de aprendizagem. Não é preciso recorrer apenas à escola na hora de sanar as dificuldades de aprendizagem, as mães podem lançar mão de outros artifícios como contratar o serviço de uma psicopedagoga para auxiliar o aluno.
        As maiores dificuldades que as crianças podem ter e que podem ser sanadas com a ajuda de uma psicopedagoga poderão ser problemas como, por exemplo, tentar se expressar com a palavra escrita já que a velocidade das informações é muito alta ou até mesmo problemas para escrever sentenças que façam sentido. Os métodos de diagnósticos da psicopedagoga são variados e vão de encontro a levantar todos os problemas do aluno. Geralmente é feito o uso de técnicas lúdicas para que o aluno se sinta mais a vontade e assim possa se expressar melhor.

De acordo com a Psicopedagoga Maria de Jesus Castro  as dificuldades mais comuns, além da dislexia são: a disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o TDAH ( transtorno de déficit de atenção e hiperatividade). O aluno que possui alguma dessas dificuldades na hora de aprender acaba sendo motivo de chacota e rejeição por parte dos colegas.
 Veja como identificar  cada dificuldade:
 Dislexia é a dificuldade que a criança tem, principalmente na leitura, o que impede que ela fale a própria língua fluentemente. Ela  faz a troca ou omite as letras e até mesmo inverte sílabas e lê lentamente. Ainda não se sabe as causas da dislexia, mas cientistas apontam fatores genéticos como à causa.
disgrafia pode estar associada à dislexia, já que alunos que encontram problemas na fala acabam por ter dificuldade na escrita também. Outro fator é o de que o aluno escreve de forma ilegível ou desorganizada ao produzir um texto.
Já a discalculia diz respeito à dificuldade que o aluno tem em fazer cálculo e trabalhar com números; geralmente a criança não sabe identificar, nem usar os sinais das quatro operações; não entendem enunciado dos problemas nem a sequência lógica. É um dos problemas mais sérios, porém ainda é o mais desconhecido.
dislalia é a dificuldade que a criança tem quando fala, ou seja, ela pronuncia de forma errada as palavras, troca  fonemas e a fala acaba tornando-se confusa e incompreensível. A maior parte das crianças que possui essa dificuldade é devido a problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino.
A criança que tem disortografia apresenta uma dificuldade na escrita, o que pode ser consequência da dislexia. As principais características são a desmotivação para escrever, separação ou aglutinação indevida das palavras e falta de compreensão do uso dos sinais de pontuação e acentuação.
E por ultimo o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, mais conhecido como TDAH. Ele é um problema de ordem neurológica, juntamente com inquietude, desatenção, falta de concentração e impulsividade, esses diagnósticos só devem ser feitos por profissionais capacitados para a criança não ser rotulada erroneamente.
Então, o nosso blog deixa a alerta aos pais e aos professores se seus filhos ou alunos apresentarem alguns desses sintomas procure um profissional que ele estará habito a ajudar seu filho a ter êxito no aprendizado.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A IMPORTANCIA DO LÚDICO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM.

As atividades lúdicas ocupam lugar privilegiado no universo infantil e têm, ao longo da história, despertado o interesse de pesquisadores de vários campos do conhecimento. A utilização do lúdico no processo pedagógico faz despertar o gosto pela vida e leva as crianças a enfrentarem os desafios que lhe surgirem. A convivência de forma lúdica e prazerosa com a aprendizagem proporcionará à criança estabelecer relações cognitivas às experiências vivenciadas, bem como relacioná-la as demais produções culturais ou simbólicas, conforme procedimentos metodológicos compatíveis a essa prática.
A atividade lúdica é muito importante no processo de socialização. É primordial que o brinquedo, o jogo e o lazer marquem sempre um encontro com a criança na sala de aula. " A brincadeira pode ser entendida como um diálogo simbólico entre as crianças e a realidade em que está inscrita", Benjamim. sinaliza “a criança quer puxar alguma coisa e torna-se cavalo, quer brincar de areia e torna-se pedreiro, quer esconder-se e torna-se ladrão ou guarda”.
Portanto, as atividades lúdicas, para o autor devem incitar e exercitar a imaginação das crianças além de criar uma situação de aprendizagem. A criação de bonecos, por exemplo, é uma brincadeira em que se aprende a compartilhar e a respeitar opiniões diferentes. O lúdico faz parte do processo educativo na mesma medida em que alia ao conhecimento a criatividade, o cotidiano a fruição. Assim se manifesta Marcellino,[...] o brinquedo, o jogo [...] através do prazer, o brincar possibilita á criança a vivência de sua faixa etária e ainda contribui de modo significativo para a sua formação como ser realmente humano, participante da cultura, da sociedade em que vive [...] a vivência do lúdico é imprescindível em termos de participação cultural e, principalmente, criativa. (1990, p. 72)
É importante acionar na criança o seu meio de expressar fundamentalmente a expressão simbólica de experiências e desejos. É preciso considerar que não existe uma criança, mas muitas crianças com vivências diferenciadas. Macedo diz que:"Representar é uma nova forma de assimilação que expressa a qualidade simbólica de nossa inteligência. O símbolo é qualquer palavra, gesto, objeto ou índice que tem a propriedade de reunir, de recuperar aquilo que partiu que não é ou está presente".
Dessa forma, o faz de conta é essencial ao desenvolvimento da criança, pois é pelo brincar que as crianças se expressam e comunicam-se. O lúdico como meio de criatividade é um instrumento fundamental no desenvolvimento da criança, pode e deve estar inserido no processo de aprendizagem.








PROVAS OPERATÓRIAS PIAGET


As provas operatórias constituem-se de experimentação em Psicopedagogia, tem servido de acompanhamento para as crianças terem noções de tempo, espaço, conservação, causalidade, número, etc. Mediante as quais a Escola de Genebra tem procurado dar conta do nascimento da inteligência e do desenvolvimento das operações intelectuais. Com auxilio  das provas podemos chegar a determinar o grau de aquisição de algumas das noções-chave do desenvolvimento cognitivo, cujo conteúdo leva em conta cada uma delas de um modo muito específico. Algumas provas versam sobre a noção de conservação da quantidade referida a aspectos numéricos, geométricos ou físicos, e outras indagam as questões vinculadas às classes e às relações. 

      A capacidade  de construção alcançado pela criança em cada uma das noções e sua inter-relação mútua faz referência, ao grau da estrutura operatória que subjaz em cada etapa do desenvolvimento. 
     As provas de diagnóstico operatório é possível detectar o nível do pensamento alcançado pela criança ou, o nível de estrutura cognitiva com que o sujeito é capaz de operar na situação presente. 
        Existe uma tendência bastante generalizada de equiparar cada estágio de pensamento a uma idade cronológica determinada.  As idades de aquisição das estruturas do pensamento, como também os intervalos, se relacionam sempre com as condições socioculturais, e, mais especificamente, com as escolares. 
       Se em algum momento se faz referência a idades cronológicas, pretende-se apenas oferecer um critério de juízo didático para a melhor compreensão dos fatos.  Cada uma das provas de diagnóstico operatório é uma situação experimental bastante elaborada, que nos permite determinar as potencialidades do pensamento da criança através do estudo do grau de explorar até que ponto está adquirido ou não essas noções, em uma estrutura operatória, e se os julgamentos da criança resistem às contra argumentações que são formuladas. 
      A técnica utilizada é basicamente a mesma para todas as provas: interroga-se a criança na presença de fenômenos observáveis e/ou manipuláveis, convidando-a a relacionar sobre eles. É claro que o modo de experimentação está sempre subordinado aos problemas específicos que são colocados. Além disso, o desenvolvimento do interrogatório varia um pouco conforme se trate de problemas de natureza lógica ou de fenômenos físicos. Os interrogatórios derivados de cada uma das provas têm como objetivo, não só de conhecer os julgamentos da criança, mas também os argumentos que os acompanham. 
        Exemplo: não apenas nos interessará saber se a criança confirma ou nega a invariância quantitativa na prova de líquido, mas, principalmente, que argumentos usam para justificar seu juízo de conservação ou não conservação. 



      APRESENTAÇÃO DOS MATERIAIS À CRIANÇA. 



     É necessário, antes de iniciar cada prova, que a criança se familiarize com o material com o qual irá trabalhar. Isso permitirá a ela: 
* discriminar melhor os elementos componentes; 
*mitigar o montante de ansiedade que todo material desconhecido suscita, é essencial que a deixe manipular o material ou  pedir que responda o que você está vendo ou o se tem.



       RECOMENDAÇÕES DE TRABALHO 


       O método de interrogação utilizado nas provas não possui recomendações restritas para cada situação. Pelo contrário, sugere-se um diálogo entre o aprendente e o Psicopedagogo insistindo-se nos aspectos crítico e relevante do problema em pauta.  As perguntas formuladas ao aprendente devem ser claras e precisas, como também as instruções iniciais de cada atividade, procurando fazer com que o sujeito entenda bem o que deve fazer. O importante é que o aprendente entenda a tarefa que deve executar, "não importando a linguagem que se usa para transmiti-lo". 


      ESCOLHA DAS PROVAS 



     Até os 06 anos: 


*Provas de conservação: 

- de pequenos conjuntos discretos de elementos 
- da quantidade de líquido 
* Prova de Classificação: 
- de mudança de critério ou dicotomia 
* Prova de seriação 



    De 06 e 07 anos:


* Provas de conservação: 
- da quantidade da matéria 
- do comprimento 
- da composição da quantidade de líquido 
- do peso 
* Provas de classificação: 
- mudança de critério ou dicotomia 
- intercessão de classes ou quantificação da inclusão de classes 
Prova de seriação 



    De 08 a 09 anos: 



* Provas de conservação: 
- da quantidade da matéria 
- do comprimento 
- da composição da quantidade de líquido 
- do peso 
* Provas de classificação: 
- intercessão de classes 
- quantificação da inclusão de classes 
*Prova de seriação 



      De 10 a 12 anos: 


* Provas de conservação: 
- do comprimento 
- do peso 
- do volume 
*Provas de classificação: 
- intercessão de classes 
- quantificação da inclusão de classes 


        Avaliação:


        Em cada prova avalia-se o grau de construção operatória que o aprendente alcançou em relação à noção em estudo. Basicamente, podemos determinar três níveis dessa construção, ou seja:
 1) Ausência 
2) Etapa intermediária 

3) Obtenção 
         O primeiro nível seria constituído por todas as condutas que nos dão a entender uma clara ausência da noção. No segundo nível incluiríamos todas aquelas manifestações que revelam uma etapa intermediária de aquisição: são condutas ou respostas vacilantes, instáveis, incompletas, etc.que não denotam a aquisição estável da noção, como acontece no nível 03.  
 a) Pode justificar seus juízos (em sua linguagem peculiar) com explicações claras e suficientemente explícitas; 
 b) Os juízos, relativos a essas noções, emitidos pela criança, resistem aos contra-argumentos ou contra sugestões apresentadas pelo experimentador;
 c) Resolve com exatidão todas as atividades a ela propostas e/ou às questões a ela formuladas como critério geral, podemos dizer que o aprendente alcançou a etapa final de aquisição de uma noção (resposta de nível 3); 
d) Essa noção não constitui um conceito isolado, ou seja, a criança também é capaz de compreender outras noções da mesma estrutura (ou pelo menos está em uma fase intermediária de elaboração, e de cuja obtenção encontra-se próxima); 
e) A noção se mostra muito estável. Se a prova é feita novamente depois de ter transcorrido algum tempo, daria resultados idênticos













quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)




O que eu  ouço muito das mães é que os filhos não param quietos nem para comer. Desde a hora em que se levanta até a hora em que vai dormir, anda de um lado para o outro, pula, sobe nos móveis, derruba as cadeiras que encontra pelo caminho, corre pela casa. Seu quarto é um verdadeiro caos. Espalha roupas e objetos, mesmo aqueles que não estão usando no momento, revira as gavetas, não fecha as portas dos armários.
No colégio, então, é um terror. Sua agitação incomoda os colega, professores e prejudicam os relacionamentos. A desatenção e a inquietude interferem também no rendimento escolar. Não termina as lições, comete erros grosseiros nos exercícios e redações, esquece conteúdos que dominava satisfatoriamente um dia antes, rasga a folha da prova de tantas vezes que apaga as respostas.
Geralmente, essas queixas caracterizam os portadores do Transtorno de Téficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), uma doença que acomete as crianças, mas que pode prosseguir pela a vida adulta, comprometendo o desempenho profissional, familiar e afetivo dessas pessoas.
Em geral, as crianças são travessas, peraltas e desatentas. Como se estabelece o limite entre a desatenção e inquietude própria da idade e o comportamento potencialmente patológico?
 À medida que a criança vai crescendo, aumenta o nível de exigência sobre ela. No entanto, o típico é o Transtorno de Téficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ficar evidente quando ela vai para a escola. Normalmente, a criança consegue ficar sentada na carteira da sala de aula, prestar atenção no que a professora fala, tomar nota, faz o exercícios e aprende as lições. A criança hiperativa, no entanto, com déficit de atenção não para quieta e comete erros por distração. Muitas vezes, fica evidente que ela sabe a matéria, mas não acerta as repostas porque está distraída.
Existem casos mais leves da doença que eventualmente podem ser contornados apenas com medidas pedagógicas e há os mais graves que exigem tratamento medicamentoso.
 Para fazer o diagnóstico de déficit de atenção e hiperatividade, os sintomas precisam manifestar-se em dois ambientes distintos. Em geral, eles ocorrem em casa e na escola. A mãe, que geralmente acompanha a criança nos deveres de casa, percebe a agitação e a demora em realizar  as tarefas. A professora nota o mesmo comportamento na escola. Por isso, pais e professores são bons informantes para ajudar o médico que observa a criança no consultório.
A criança hiperativa já nasce com a doença, tanto que para fazer o diagnóstico em outras fases da vida é preciso investigar como foi a evolução da enfermidade na infância.
O TDAH jamais se inicia quando o indivíduo é adulto. Ao contrário. Em geral, evolui com melhora dos sintomas, tanto que até alguns anos atrás acreditava-se que desaparecia com o crescimento. Hoje se sabe que, apesar de diminuírem o número e a intensidade dos sintomas nos adolescentes e adultos, parte das crianças continua com o problema por toda a vida e apresenta as dificuldades decorrentes da doença.
É importante lembrar que, quando se fala hiperatividade, estamos nos referido a dois sintomas  a hiperatividade e a impulsividade.
Basicamente na criança, a hiperatividade está ligada à motricidade, aos movimentos. É a criança agitada, que não para quieta um segundo se quer, com o bicho carpinteiro, como dizem as pessoas mais velha. Já a impulsividade se caracteriza pelo agir sem pensar. Crianças hiperativas se machucam mais, sofrem mais acidentes, porque são intempestivas. Não têm paciência nenhuma, interrompem quem está falando, intrometem-se na conversa alheia. Esse é um sintoma que se manifesta também nos adolescentes e adultos.
 A síndrome tem esses dois sintomas básicos. Pode predominar um deles, mas em boa parte dos casos tanto o déficit de atenção quanto a hiperatividade estão presentes.
 Essa é uma situação bastante comum. Há pessoas com déficit de atenção e hiperatividade que passam a vida toda sem terem sido diagnosticadas. Dá para imaginar quantos obstáculos precisaram vencer para chegar à universidade.
Na verdade, as queixas dos adultos são as mesmas das crianças: distração, dificuldade para concentrar-se, baixo rendimento no trabalho, impulsividade. Agem sem pensar e depois se arrependem do que fizeram.
Os primeiros passos para o diagnóstico nessa faixa de idade é tirar uma história, tentar obter o máximo possível de dados sobre a infância da pessoa. É importante saber se, na escola, a professora reclamava de sua indisciplina, se era desorganizada, apresentava lições mal feitas, tinha os cadernos soltos, sujos, rasgados, bagunçados e o material em desordem.
Nem sempre é fácil conseguir tais informações. Às vezes, a própria pessoa não tem lembrança clara de como eram as coisas. Uma saída é recorrer a informantes que lhe sejam próximos. Se os pais estão vivos, podem ser fonte importante de consulta.
Para o diagnóstico, levam-se em conta também as queixas atuais: o trabalho que não rende, a dificuldade para concentrar-se na leitura de um texto mais longo ou realizar as tarefas do dia a dia, o incômodo por ficar sentada numa reunião mais prolongada ou monótona, a dificuldade para assistir a uma aula na faculdade ou a um curso que exija concentração e permanência numa posição constante. Tudo isso somado ao fato de que se esquece dos compromissos e de pagar as contas. Delinear esse conjunto de dados possibilita reconhecer um quadro de déficit de atenção e hiperatividade no adulto.
 Muitas vezes, as pessoas não reconhecem suas falhas de atenção como uma doença passível de tratamento. Elas as incorporam como características de personalidade, como seu jeito de ser.  Admitir que possam ser sintomas de uma doença é o primeiro passo para buscar ajuda e tratamento e contornar o problema.
Além disso, é fundamental criar estratégias para compensar a desorganização natural e a falta de atenção dessas pessoas. Quanto mais rotineiras e sistemáticas forem, melhor será seu desempenho nas diferentes áreas.
De modo geral, os adultos com déficit de atenção e hiperatividade já desenvolveram algumas técnicas para lidar com as próprias dificuldades. Como sabem que são distraídos, anotam com cuidado os compromissos na agenda, criam hábitos como deixar os objetos sempre no mesmo lugar e estabelecem determinadas rotinas na vida.
Em relação às crianças, desenvolver essas atitudes comportamentais irá ajudá-las a organizar-se melhor. Outra dica importante é reconhecer os danos à autoestima que a doença provocou e procurar uma abordagem psicologica.