segunda-feira, 29 de abril de 2013

DIA DAS MÃE, DATA MUITO IMPORTANTE!


        O DIA DAS MÃES se aproxima e é uma das datas mais importante do nosso calendário, é uma das festas mais bonitas principalmente nas escolas. De acordo com pesquisas feitas na internet e livro sobre família a comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.
Outro registro que observamos está relatado no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
      Já nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República". Porém, foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a ideia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A ideia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
      Durante três anos seguidos, Ana lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele Estado. Rapidamente, outros Estados Norte-Americanos aderiram à comemoração.
     Finalmente, em 1914, o então Presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os Estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveriam ser comemorado sempre no segundo Domingo de Maio. A sugestão foi da própria Ana Jarvis. Em curto tempo, mais de 40 países aderiram a data.
     No Brasil o primeiro Dia das Mães foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então Presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica. Daí então todas as igrejas, entidades, o país todo adotou essa data como data oficial em comemoração ao Dia das Mães. Os órgãos públicos costumam comemorar em grande estilo como festas, distribuições de prêmios, eventos esportivos e culturais. Porém, a ênfase maior quem dão são os Estabelecimentos de Ensino seja público ou particular.






MODELO DE LEMBRANÇAS

 Lembrança de fundo de garrafa pet.

 Caixa de isopor





 Caixa de margarina ou recipiente de cereja





sexta-feira, 26 de abril de 2013

A IMPORTANCIA DAS ATIVIDADES NA EDUCAÇÃO INFANTIL


Uma das coisas que mais me chamam atenção na Educação é em relação às atividades escolares, principalmente no que se refere à Educação Infantil. Os educadores em grande parte não estão preparando para trabalhar com Educação Infantil, sabemos que não pode ser qualquer educador  a ser inserido em uma turma de Educação Infantil, para ser um educador de Educação Infantil ele deva gostar muito dos pequenos e ter a didática que requer essa turminha.
Dois passos são importantes para um educador de Educação Infantil: primeiro como frisei gostar muito, segundo ter habilidade, se dedicar, entrar no mundo de faz de conta desta turminha, mundo este maravilhoso se o educador tiver afinidade, caso contrario a turma não terá rendimento o educador apesar de ser um excelente educador não dará conta, ou seja, sua turma não obtiverá excito.
O educador deverá planejar as aulas, atividades a serem realizadas com uma semana de antecedência, claro deixando espaço para serem inseridos textos novos que surgirem no decorrer da semana já que o planejamento é flexível. Chamamos atenção para a elaboração das atividades elas devem ser de fácil entendimento, perguntas claras e objetivas.  A música do inicio das aulas tem que estar de acordo com o conteúdo e as atividades que forem ser realizadas na sala é por isso que oriento ao colocar um educador na Educação Infantil  deve-se da ênfase suas habilidade de assimilar receptividade da turma com os conteúdos.
Como exemplo temos a música “Pirulito que bate, bate”, nessa música é possível o educador canta-la no inicio e coloca-la na atividade. Mas você me pergunta como vou colocar um texto em uma tarefa de Educação Infantil, mas precisamente numa turma de 1º período crianças de 03, 04 anos? E eu respondo é possível e deve ser colocado, tem que ser colocado. Sabemos que o maior problema de nossos jovens em relação à leitura a interpretação de textos foi porque não foi trabalhada essa contextualização na educação infantil.
Pois bem, voltando a questão da atividade do pirulito, o educador cantará a musica na acolhida da criança na turma, em seguida questiona a respeito de quem gosto de pirulito, claro todos irão dizer: “EU!!!!!!!!!!” O educador aproveita o momento para falar sobre a questão da higiene bucal, pirulito é gostoso porem todas as vezes que chupa-lo ou comer qualquer outra coisa deverão escovar os dentes por causa das bactérias etc... Retomando a aula o educador apresenta a atividade, a leitura visual já que a leitura da audição ela já obteve no momento que ouviu a música.
Depois que a leitura visual aconteceu passamos para a oral leia em bom tom para que a criança assimile sua voz, cante novamente a musica com a turma dando ênfase o que a musica fala, faça perguntas como: Qual a musica que estamos cantando? Quem bate bate? Quem gosta dela? É importante que os desenhos sejam sempre vazados para que a criança possa pinta-los, evitar desenhos pretos, borrados, letras feias, não esqueçamos que o educador é o espelho da criança. Outro fator relevante na elaboração das atividades é a não poluição visual da atividade, temos que ter muito cuidado com essas questão que influenciará no aprendizado da criança, evitar muitos desenhos que ao invés de termos uma atividade bonita, teremos uma bela poluição visual e a criança a cada sem assimilar os desenhos e sua mensagem, pois os desenhos falam com as criança, transmitem mensagem como elas também nos falam através dos desenhos.





quarta-feira, 24 de abril de 2013

EDUCAÇÃO INFANTIL, ALICECE DA EDUCAÇÃO.

A educação infantil no Brasil teve inicio na década de 70, isso porque  aumentou muito o número de fábricas, as mulheres lutaram por creche. Para criar um lugar onde os filhos da massa operária ficassem enquanto elas trabalhavam, surgindo então as creches, com  foco totalmente assistencialista, visando apenas o “cuidar”.
        Só então em 88 a educação infantil teve início  seu reconhecimento, quando pela primeira vez, foi colocada como parte integrante da Constituição, depois em 90, com o Estatuto da Criança e do adolescente (ECA, Lei Federal 8069/90), entre os direitos estava o de atendimento em creches e pré-escolas para as crianças até os 06(seis) anos de idade. Pela primeira vez na História, uma Constituição do Brasil faz referência a direitos específicos das crianças, que não sejam aqueles circunscritos ao âmbito do Direito da Família. Também pela primeira vez, um texto constitucional define claramente como direito da criança de 0 a 6 anos de idade e dever do Estado, o atendimento em creche e pré-escola. Posteriormente, veio  debate em torno da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), período que se estendeu até a década de 90.       
      Nesse período, sem a aprovação da LDB, a lei maior, o Ministério da Educação em conjunto com outros segmentos define uma política nacional para educação infantil, propondo a criação de uma Comissão Nacional de Educação Infantil (CNEI), que a visão de formular e programar políticas na área, atuando de 93 a 96. Em 1994, aconteceu a Conferência Nacional de Educação para Todos, e um dos eventos preparatórios à conferência foi o I Simpósio Nacional de Educação Infantil, que aprovou a Política Nacional de Educação Infantil, com o apoio da CNEI. A partir da Constituição de 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990 (ECA, Lei Federal 8069/90) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996, lei 9394/96 (BRASIL, 1996), a Educação Infantil foi colocada como a primeira etapa da Educação Básica no Brasil, abrangendo as crianças de 0 a 06 (zero a seis) anos, concedendo-lhes um olhar completo, perdendo seu aspecto assistencialista e assumindo uma visão e um caráter pedagógico. Nesse momento acontece a Municipalização, a Educação Infantil passa a ser responsabilidade dos Municípios, com certo vínculo de verba com o Estado.
A Educação Infantil no Brasil é decorrente das últimas duas décadas de reflexões, pois a partir da LDB a Educação Infantil passou a ser o início da Educação Básica, buscando abolir a visão assistencialista e com o olhar na formação dos profissionais que atuam nessa área. 
No Brasil considera-se como educação infantil  o período de vida escolar em que se atende, pedagogicamente, crianças com idade entre 0 e 06 anos e 11 meses. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional(LDB) chama o equipamento educacional que atende crianças de 0 a 3 anos de "creche". O equipamento educacional que atende crianças de 4 a 6 anos se chama "pré-escola". Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento a registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
Recentes medidas legais modificaram o atendimento das crianças PRÉ-ESCOLA, pois alunos com seis anos de idade devem obrigatoriamente estar matriculados no primeiro ano do Ensino Fundamental. Os dispositivos legais que estabeleceram as modificações citadas são os seguintes:
      O Projeto de Lei nº 144/2005, aprovado pelo Senado em 25 de janeiro de 2006, estabelece a duração mínima de 09 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 06 (seis) anos de idade. Essa medida foi  implantada em 2010.
Esta lei foi altera pela lei número 12.796 que altera a lei que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Como novidade, o texto muda o artigo 6º tornando "dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 04 anos de idade".
     O Brasil sempre sofreu a influência de métodos de ensino de outros países. Essa influência se nota na grande quantidade de colégios particulares estrangeiros no país, principalmente os colégios de ensino bilíngue, no qual as crianças desde cedo tem o contato com uma língua estrangeira, além da língua pátria. No começo do século XX muitas escolas, hoje ditas tradicionais, se estabeleceram pelo país.
      Apenas 18,4% da população de 0 a 3 anos estão matriculados em creches, segundo dados de 2010. Na pré-escola, a situação é um pouco melhor: cerca de 80% dos brasileiros de 04 e 05 anos estão na escola, mas ainda há uma demanda grande a ser atendidas por todos Brasil, principalmente no Nordeste. A educação Infantil é a base de toda educação, é na educação infantil que a criança desenvolve sua capacidade cognitiva, intelectual, a criança que tem uma boa educação infantil dificilmente terá problemas no ensino fundamental ou até mesmo no resto de seus estudos. Portanto, deve-se valorizar a educação infantil e seus profissionais.




quinta-feira, 18 de abril de 2013

PILIM PIMPIM: QUEM CONTA UM CONTO, AUMENTA UM PONTO.


          A leitura desenvolve a criatividade e a imaginação das crianças, ela contribui com a vida da criança de diversas maneiras, sobretudo para desenvolver seu lado de faz de conta. Ao se envolver na história contada pelo livro infantil, o pequeno leitor amplia a sua visão de mundo, adquire cultura e desenvolve habilidades importantes no âmbito escolar, como escrita, pronúncia e interpretação.
          No dia 18 de abril as escolas sempre promovem eventos que servem de estímulo para que as crianças comecem a se interessar e sentir prazer pela leitura. Como o livro infantil é o gênero favorito entre os leitores com idade entre 05 e 10 anos, ele deve ser mais divulgado nas escolas e ser abordado em casa com motivação dos pais para criar o hábito de ler.
        Origem do Dia Nacional do Livro Infantil
       O Dia Nacional do Livro Infantil foi criado não só para motivar a leitura, mas também para fazer uma homenagem a Monteiro Lobato, que nasceu no dia 18 de abril de 1882. Especializado na Literatura Infanto-Juvenil, o escritor ganhou muitos prêmios por causa dos seus trabalhos e se tornou um nome respeitado no campo literário.
         O Sítio do Pica-pau Amarelo é uma das produções mais notáveis de Monteiro Lobato.
Entre as obras mais notáveis de Monteiro Lobato, vale apena ressaltar “Jeca Tatu”, “A Menina do Nariz Arrebitado” e “O Sítio do Pica-pau Amarelo”, sendo que o último trabalho mencionado inspirou uma produção televisiva. O escritor brasileiro foi responsável por criar personagens inesquecíveis, como Narizinho, Pedrinho, a boneca Emília, o Visconde de Sabugosa e a Cuca.
        Monteiro Lobato teve uma carreira de sucesso e em cada obra criada procurou valorizar traços da cultura brasileira. Ele trouxe a tona em suas histórias várias figuras folclóricas e também demonstrou grande habilidade para inserir elementos da literatura universal nos seus livros. O autor de livros infantis faleceu em 1948, mas deixou um legado que continua encantando gerações até os dias de hoje.
       Em 2002, a data de nascimento de Monteiro Lobato foi oficialmente registrada como o Dia Nacional do Livro Infantil.
       José Bento Renato Monteiro Lobato ( Monteiro Lobato) foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX, ele foi um grande incentivador da leitura, criador de grandes obras literária.
       Nesta ocasião, educadores costumam incentivar a leitura entre as crianças mais ainda, tanto em casa como na escola. Ao adquirir o hábito de ler desde a infância, o indivíduo aumenta sua capacidade cognitiva e adquire novos conhecimentos.
       Apesar de todos os benefícios que estão associados à leitura, é notório de todos que as crianças estão lendo menos, principalmente por causa da informatização, das redes sociais.


terça-feira, 16 de abril de 2013

DICAS PARA PERCEBER CRIANÇAS QUE TENHA DIFICULDADE NO APRENDIZADO.



É possível perceber desde cedo criança que tenha dificuldades escolares ou algum transtorno mais sério. Se a criança não tem êxito na escola, ou seja, sempre estar  tirando notas abaixo da media, não consegui ler com clareza ou não consegui acompanhar a turma, o primeiro passo se for o educador que perceba é conversar com os pais, caso seja os pais que percebam converse com os educadores, para que ambos juntos procurem uma solução, essa integração família/escola poderão verificar se os problemas de aprendizado são pontuais ou já persistem há algum tempo.
Outra ação, recomenda pela educadora, a professora de neuropsicologia na Universidade de Morón, na Argentina, Sandra Torresi  é checar se a visão e audição da criança estão bem. “Quem não enxerga o que está na lousa e nos cadernos ou não ouve a professora não aprende.” Eliminando a chance de algum problema sensorial, é hora de buscar indícios de distúrbios de aprendizado, como dislalia, discalculia, disgrafia, dislexia etc.   É importante que educadores e pais fiquem atentos as dicas abaixo para verificar a tempo se a criança tenha ou não dificuldades escolares ou transtornos, caso observe se a criança apresenta no mínimo três dessas dicas procure o  profissional  no caso o psicopedagogo pois ele é o profissional capacitado para ajudar seu filho.

Confira algumas dicas:

> O primeiro e mais claro sinal de dificuldades escolares ou transtornos é o baixo desempenho na escola. Procure saber se seu filho está sempre atrás em relação aos colegas, tem notas muito baixas ou não consegue aprender conteúdos básicos;
> A criança que tem desempenho médio, mas realiza um esforço extraordinário ou faz tudo com lentidão acentuada também deve ser observada; 
> Fique de olho se há quedas inesperadas no desempenho. Alunos com leves problemas no processamento de informações, por exemplo, podem aprender a ler, mas têm dificuldades quando as exigências em torno da compreensão de leitura aumentam. 
> Seu filho enrola ao máximo para começar a fazer a atividade de casa? Pode ser uma forma de se poupar de fazer tarefas que são penosas ou impossíveis para ele; 
> Observe ainda se seu filho faz as atividades rápidas de mais, deixando-as incompletas; 
> Reclamações de cansaço, dor de estômago e outros incômodos para não ir à escola podem indicar desconfortos relacionados ao estresse;
> Queixas gerais sobre a escola, como frisar que os colegas são chatos, que a professora é injusta, também devem ser observadas; 
> Se seu filho se queixa de que as atividades são muito difíceis ou que as aulas são entediantes, ele pode estar com dificuldades para acompanhar a turma; 
> Dependendo do temperamento da criança, as dificuldades de aprendizagem podem ter reflexos no comportamento e em seu humor. Problemas como medo, raiva, agressividades ou ansiedade excessivas devem ser investigados, assim como atitudes antissociais e escapistas; 
> Perda de confiança e de autoestima são os “efeitos colaterais” mais comuns de dificuldades de aprendizagem. Estudantes com baixo desempenho a longo prazo tendem a se ver como incapazes de aprender, acabam se excluindo da turma, apesar de estar na turma. Fique atento quando ouvir de seu filho frases como: “Sou burro mesmo”, “Não tenho jeito”, “Não consigo fazer nada direito”, “ Não vou nem tentar”, “Todo munda já sabe que eu não consigo”. 
É importante que pais e educadores tenham consciência que todos são capazes de aprender, porém algumas crianças tem limitações e necessitam de ajuda para se desenvolver.




segunda-feira, 15 de abril de 2013

PROJETO: RECREIO ORIENTADO "ANJOS DE DEUS".


Este projeto “ Recreio Orientado Anjos de Deus” surgiu da necessidade de envolver os alunos numa atividade prazerosa, durante o recreio, para desenvolver neles o respeito,  a solidariedade, companheirismo, integração e evitar situações de quedas, machucados, quebra de matérias da escola e bullying.
     O lúdico aplicado à prática pedagógica não apenas contribui para a aprendizagem da criança, como possibilita ao educador tornar suas aulas mais dinâmicas e prazerosas.CUNHA (1994), ressalta que a brincadeira oferece uma “situação de aprendizagem delicada”, isto é, o educador precisa ser capaz de respeitar e nutrir o interesse da criança, dando-lhe possibilidades para que envolva em seu processo, ou do contrário perde-se a riqueza que o lúdico representa.
       Neste sentido é responsabilidade do educador, na educação infantil e no ensino fundamental ajudar a criança a ampliar de fato, as suas possibilidades de ação. Proporcionando à criança brincadeiras que possam contribuir para o seu desenvolvimento psicossocial e consequentemente para a sua educação.
      O lúdico enquanto recurso pedagógico deve ser encarado de forma séria e usado de maneira correta, pois como afirma ALMEIDA (1994), o sentido real, verdadeiro, funcional da educação lúdica estará garantida, se o educador estiver preparado para realizá-lo.
Sendo que o papel do educador é, intervir de forma adequada, deixando que o aluno adquira conhecimentos e habilidade; suas atividades visam sempre um resultado, e uma ação dirigida para a busca de finalidades pedagógicas.
  A educadora FERREIRO (19890), já apontava para a importância de se oferecer a criança ambientes agradáveis onde se sinta bem e a vontade, pois a criança deverá se sentir como integrante do meio em que está inserida.

O lúdico (brincadeiras, jogos) as artes em geral têm um papel fundamental na formação de crianças e jovens, pois desenvolvem conhecimentos, habilidades, valores e posturas que contribuem para um crescimento harmônico e para a formação da cidadania.
  Neste sentido, a escola realizou atividades lúdicas  com a finalidade de estimular os alunos para o raciocínio e a criatividade, através de atividades dirigidas e recreativas, que contribuíram para o desenvolvimento de talentos e o gosto pela ludicidade, como música, dança, cantigas de rodas, pintura, parlendas, poemas, poesias e outras atividades.


Preparando a ação


Ações da supervisora:

No planejamento que ocorre mensalmente os educadores juntamente com a supervisora ( psicopedagoga) participaram da organização das atividades e relacionaram as atividades a serem realizadas no projeto.

·                        Levar a proposta do tema aos educadores;
·                        Montar o projeto com os educadores;
·                        Orienta-los com será desenvolvido;
·                        Colocar no papel todas as sugestões;
·                        Repassar aos pais o objetivo do projeto;
·                        Montar escala dos educadores que irão orientar as crianças na hora do recreio para que todos possam também tem descanso  na hora do recreio;
·                        Selecionar as brincadeiras, jogos etc que irão ser realizadas;
·                        Começar o Trabalha em sala de aula conscientizando as crianças que o recreio terá mudanças, tais mudanças será objetivando o bem estar das mesmas.


Ações realizadas antes do início do recreio orientado:


Os educadores levam as crianças em fila indiana para o pátio e dar inicio as brincadeiras, 20 minutos de brincadeiras, após  as brincadeiras as crianças são levadas  para lavarem as mãos e em seguida vão lanchar, ao termino do lanche são conduzidas as salas de aula para assistirem o segundo momento de aula

Avaliação


A avaliação do projeto aconteceu de forma contínua e sistemática. As atividades foram avaliadas durante a execução do projeto e após, em reuniões pedagógicas com os educadores e  com  os pais, observou-se que o  projeto resultou numa maior interação entre os alunos de todas as turmas, promoveu valores e cultura de paz, houve diminuição dos conflitos, de quebra de material no recreio.Ou seja, o objetivo do projeto foi alcançado.

Local de realização: Escola Mundial em Timon (MA), parte municipalizada.


 Público atendido: alunos da Educação infantil.

Totalidade: 232 alunos Faixa etária: de 03 a 07 anos


Objetivo Geral: proporcionar atividades ludicas, visando ao desenvolvimento da criatividade, da motivação, da autoestima e o gosto pela escola, evitando o bullying.



Objetivos específicos:


• Compreender a cidadania como participação social, exercícios de direitos e deveres, adotando no dia-a-dia atitudes de cooperação e respeito mútuo;
• Promover e estimular o resgate da cantigas de roda, o conhecimento e a valorização da cultura;
• Exercitar as habilidades de dialogar, ouvir e respeitar a opinião alheia e tomar decisões em conjunto.


Responsáveis: Todo corpo pedagógicos, em forma de revezamento e escala.


Acompanhamento e orientação: Supervisora pedagogica



Duração: durante o ano letivo




quinta-feira, 11 de abril de 2013

O INCENTIVO DOS PAIS NA LEITURA DOS PEQUENOS, É IMPORTANTE.


          A criança desenvolve muito sedo o gosto pela leitura se for incentiva pelos pais ou responsáveis, pois quando pequeninhas vivem em um mundo de imaginação, de faz de conta. A leitura pode ser uma excelente maneira de trabalhar vocabulário, imaginação, criatividade, escrita e sensibilidade. Ou seja: mais do que um prazer, ela também é fonte de aprendizado e conhecimento.
          É nos primeiros anos de vida que se deve incentivar a paixão pelos livros. Crianças pequenas adoram ouvir histórias principalmente de contos de fadas, ainda mais se elas forem contadas de forma animada e divertida. Até o segundo ano de vida, os livros devem ser ricamente ilustrados, de preferência com gravuras que façam parte do universo infantil. Em um livro infantil, a ilustração é muito importante. Ela é o primeiro convite para o livro. Portanto, por meio dela, as crianças começam a aprender algumas palavras, a associar as figuras a determinados objetos.
          Nesta fase da vida, os pais devem se encarregar de contar as histórias e também de apresentar os livros às crianças iniciando sempre pela capa, ajudando-as a manuseá-los e mostrando a elas as ilustrações. Na hora de contar a história, vale usar entonações diferentes de voz, imitar os sons dos animais, fazer com que a criança participe da história e, se necessário, usar bonecos para prender a atenção. Quando os pais leem para os filhos, estabelecem um vínculo afetivo importante, que vai ajudar no desenvolvimento emocional e cognitivo da criança.
          Dos dois anos até a idade de alfabetização, a criança ainda não tem muita concentração. Por isso, os livros indicados para essa faixa etária devem conter histórias curtas. O gênero predileto é o conto de fadas, que trabalha bastante a imaginação infantil, os castelos, as princesas e príncipes de modo que as crianças se envolvem diretamente com a história. Tanto que não é incomum que elas peçam aos pais que leiam várias vezes a mesma historinha, de tanto que se identificam com as personagens. Outra característica interessante dos livros voltados a essa faixa etária aparece naqueles dirigidos a crianças que estão passando pela alfabetização: o texto tem frases breves e fonemas fáceis para o entendimento das crianças, o que as incentiva a começar a ler sozinhas.
          A partir dos sete anos de idade, inicia-se uma nova fase. As primeiras dificuldades de leitura ficam para trás, o pensamento lógico se desenvolve de forma a permitir que a criança comece a lidar com idéias abstratas e os livros começam a ficarem mais complexos. Ao invés de histórias curtas, as crianças dão preferência a enredos maiores, divididos em capítulos. Quando estão no 1º e 2º ano, elas apreciam contos folclóricos e fábulas curtas. Os contos bíblicos entram lá pelo 3º ano. No 4º ano, apreciam as sátiras aos contos de fadas. No 5º e 6º ano, apreciam personagens que fizeram algo pela humanidade, ou seja, heróis e heroínas. Já a partir da 7º ano, estão prontos para a história do mundo.
        A interpretação das ilustrações também ganha novos contornos. As figuras proporcionam à criança múltiplos olhares sobre um mesmo tema. Livros que são ilustrados por vários artistas, por exemplo, proporcionam isso. Quanto mais você aguçar o imaginário da criança, mesmo que seja através da figura, melhor. Na adolescência, o gosto literário se torna mais variado, pois os mesmos estão em fase de transformações, afirmações. Porém, independentemente do tema, o jovem lê tramas mais elaboradas e coerentes, começando a moldar suas preferências para a idade adulta.



quarta-feira, 10 de abril de 2013

PORQUE BRINCAR É IMPORTANTE PARA AS CRIANÇAS?


       Todos nós sabemos que brincar é importante para as crianças o que muitos não sabem é o porquê é importante? Sem essa resposta, muitos educadores ficam sem saber como desenvolver um bom trabalho com as turmas de creche, de educação infantil e até mesmo ensino fundamental já que essas brincadeiras vão de acordo com a idade não é mesmo? Se essa indagação faz parte do seu cotidiano, sinta-se convidado a debater tema. Pois não é de hoje que esse assunto vem sendo discutido, desde muito tempo atrás. "Os primeiros questionamentos sobre o brincar não estavam relacionados a jogos, brinquedos e brincadeiras, mas focavam a cultura", afirma Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. No fim do século XIX, muitos psicólogo e filósofos como: Henri Wallon, Jean  Piaget, Lev  Vygotsky procuravam compreender como os pequenos se relacionavam com o mundo e como produziam cultura. Até então, a concepção dominante era de que eles não faziam isso. Investigando essa faceta do universo infantil, eles concluíram que boa parte da comunicação das crianças com o ambiente se dá por meio da brincadeira e que é dessa maneira que elas se expressam culturalmente.
         Wallon foi o primeiro a quebrar os paradigmas da época ao dizer que a aprendizagem não depende apenas do ensino de conteúdos disciplinares para que ela ocorra, são necessários afeto e movimento também. Ele afirmava que é preciso ficar atento aos interesses dos pequenos e deixá-los se deslocar livremente para que façam descobertas. Levando em conta que as escolas davam muita importância à inteligência e ao desempenho, propôs que considerassem o ser humano de modo integral. Isso significa introduzir na rotina atividades diversificadas, como jogos, brincadeiras em geral. Preocupado com o caráter utilitarista do ensino, Wallon pontuou que a diversão deve ter fins em si mesmos, possibilitando às crianças o despertar de capacidades, como a articulação com os colegas, sem preocupações didáticas.
         No entanto Piaget, focado no que as crianças pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras, aguçando o seu lado competitivas.
          Por outro lado, Vygotsky aponta que a produção de cultura depende de processos interpessoais. Ou seja, não cabe apenas ao desenvolvimento de um indivíduo, mas às relações dentro de um grupo. Por isso, destacou a importância do educador como mediador e responsável por ampliar o repertório cultural das crianças. Consciente de que elas se comunicam pelo brincar, Vygotsky considerou uma intervenção positiva a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecê-las. Ele afirmava que a escola tem um papel importante que é o de desenvolver a autonomia da turma. E, para ele, esse processo depende de intervenções que coloquem elementos desafiadores nas atividades, possibilitando a criança a desenvolver essa habilidade.
        Como sabemos esse papel de mediador ficar a cargo do educador, porém o mesmo necessita de suporte, orientação daí então entra o papel do psicopedagogo com este suporte e orientação do educador bem como da criança.



domingo, 7 de abril de 2013

LEITURA FAZ BEM AO CÉREBRO.


          A leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê. Segundo Ângela Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor apreenda o sentido do texto, não podendo transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão semântica dos mesmos, somente através da leitura o individuo consegui se desenvolver e se desenvolvendo desenvolverá a sociedade a qual estra inserido.
          Talvez isso que estou postando não surpreenda a maioria dos leitores, porém, cientistas comprovaram recentemente o que parecia óbvio: literatura faz bem para o cérebro. A leitura de livros ou leitura em geral é um exercício valioso para o cérebro, já que quando lemos, o sangue flui para diversas áreas associadas à concentração e, no caso de uma leitura mais crítica, também para áreas menos ativas do cérebro, a leitura é uma forma de treiná-lo para ser cada vez melhor em atividades que exigem compreensão e concentração.

          Veja alguns dos benefícios da leitura para o nosso cérebro: 
  • Estimula a memória, expandindo a capacidade de nossa mente; 
  • Combustível inesgotável para a imaginação; 
  • Dá as palavras, instrumento para expressar nossos sentimentos; 
  • Aproxima-nos da compreensão de mundo e da auto compreensão; 
  • Deparamo-nos com aquilo que pensamos: com nossas crenças; 
  • Possibilita experimentar com a leitura, sem de fato experimentar fisicamente; 
  • Leva naturalmente a escrever e a escutar; 
  • Eleva a autoestima; 
  • Desconhece a solidão, nos permite estar sempre acompanhados; 
  • Constrói sonhos e nos empurra à realização. 
          O prazer da leitura deve ser despertado logo na infância. Ler faz parte da formação cultural de cada indivíduo. A leitura estimula a imaginação, proporciona a descoberta de diferentes hábitos e culturas, amplia o conhecimento e enriquece o vocabulário. Portanto, meus queridos leitores incentive a leitura, leia pois somente através dela podemos transformar a sociedade



sábado, 6 de abril de 2013

PROJETO PEDAGÓGICO É IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALUNO.


Ao desenvolver Projetos Pedagógicos  tanto o aluno quanto  o professor terá êxito.  O professor se sente mais realizado com o envolvimento dos alunos e com os resultados obtidos; o aluno, por sua vez aprende mais do que aprenderia na situação de simples receptor de informações. Por tanto, a informação passa a ser tratada de forma construtiva, proveitosa, prazerosa  e o estudante desenvolve a capacidade de selecionar, organizar, priorizar, analisar e sintetizar os conteúdos disciplinares, pois os projetos deverão englobar as disciplinas, seja ele de meio ambiente ou leitura.
Os projetos pedagógicos deverão nascer da necessidade de saber, de complementares informações que foram vistas em sala de aula.  O assunto que foi visto nas aulas “normais” no dia a dia, enfatizados na prática podem ser uma maneira inovador de educação, exemplo: o professor ministra aula de ciências sobre preservação do meio ambiente, após essa aula em outro momento sentar com a turma e construir um projeto sobre meio ambiente, a criação de uma horta na escola ou ornamentar, arborizar da escola etc.
A introdução dos projetos é uma forma de pôr em prática o que se viu na teoria, tem como finalidade alcançar os seguintes objetivos:
Na sala de aula, é possível trabalhar qualquer  tema, o desafio está em como abordá-lo com a turma em um ambiente externo e o que podem aprender dele. Tudo podem ser ensinadas por meio de projetos, basta que se tenha uma dúvida inicial e que se comece a pesquisar e buscar evidências sobre o assunto.
Tanto professor quanto alunos envoltos num trabalho de pesquisa, não serão mais os mesmos. Os resultados devem implicar em mais qualidade de vida, devem ser indicativos de mais cidadania, de mais participação nas decisões da vida cotidiana e da vida social. Devem enfim, serem fontes de melhoria de conhecimentos. O grande ganho para todos, é viver a experiência da diferença e o bem estar de todos.
Realizando palestras sobre um determinado tema, utilizar experiências de vida usando métodos de avaliações indiretas, fazem com que o ensino fique mais bem relacionado com as experiências vividas pelos alunos, e o mesmo tende a se desenvolver melhor. Essas práticas servem como veículo de motivação, estimular as habilidades e competências dos alunos para que, além de aprender, possam tornar-se pessoas capazes, independentes, empreendedoras, seguras e cientes que foi útil para o crescimento da sociedade a qual está inserido.




sexta-feira, 5 de abril de 2013

ANALFABETISMO NO BRASIL AINDA É GRANDE.



          O analfabetismo no Brasil ainda é grande, tendo milhões de analfabetos acima dos 15 anos de idade. Infelizmente é uma realidade causada pelos modelos de educação arcaicos, ultrapassada sem inovações, que tolhem a capacidade criativa dos indivíduos, gerando insegurança e insatisfação pessoal. Ciente de que não adiantam continuar na escola, muitos estudantes principalmente adolescentes se afastam da mesma por pura falta de motivação, por não acreditarem que são capazes de vencer através do estudo.
          O receio domina as sensações prazerosas do aprender, pois repetências anteriores, exposições diante dos colegas, humilhações dentro da sala de aula, bullyng, descaso por parte dos governantes coíbe o individuo, demonstrando que ele não é capaz. No Brasil ainda existe a concepção de que os menos favorecidos não têm condições de aprender, devendo aceitar que são a mão de obra pesada e barata do país, estando às margens da nossa pirâmide social, exemplo mais clássico que temos é que um filho de pedreiro, pedreiro será.
          Para melhorar, mudar ou amenizar essa visão arcaica, a escola deve manter uma política educacional voltada para atender a adversidade, através de planos de ação que valorizem as habilidades e potencialidades de cada individuo. A escola tem que ter um olha sensível para identificar o que cada um tem de bom, em quê cada qual pode colaborar com as experiências e crescimento do grupo. Preocupados com a defasagem do ensino, buscando qualificar o trabalho docente, reportamo-nos  para a motivação desses alunos, dando oportunidade aos mesmos, inserindo-os num grupo que está mais adiantado.
          Porém, não se pode descartar a realidade social em que cada um vive. Muitas crianças ficam paralisadas porque não recebem atenção necessária, outras são alvos de agressões, outras sofrem abusos sexuais, algumas têm que trabalhar para sustentar suas famílias, são vários problemas que impedem as crianças a se desenvolver.
          A escola precisa considerar todos esses aspectos e muitos outros, repensar seus valores, buscando diminuir as diferenças entre os alunos, identificando porque uns aprendem e outros não, em sua maioria quando a criança não se desenvolve adequadamente tem um problema inerente, faz-se necessário que a escola elabore planos voltados para esses indivíduos que por mais que estejam inseridos na escola no prédio estão se sentindo excluído. De acordo com o Ministério da Educação, no Brasil são 16 milhões de analfabetos, pessoas que não conseguem se quer escrever um bilhete. Já os que não chegaram a concluir o 5º ano do ensino fundamental I, somam 33 milhões, concentrados em 50% no norte e nordeste do país. Eis a pergunta!  Como acontecerá o crescimento social e econômico do país se não temos política educacional consistente.




quarta-feira, 3 de abril de 2013

VAMOS INCENTIVAR A LEITURA.


            Sabemos que vivemos em um país onde a maioria da população é analfabeta (esclareço que “saber ler” não é simplesmente juntar as letras formando palavras, juntar palavras formando frases e nem juntar frases formando textos, saber ler não é simplesmente ler, “saber ler” é ler e entender, é ler e depois poder expressar aquilo que leu com suas próprias palavras, saber ler é saber interpretar), com objetivo de ajudar e orientar educadores e pais resolvi escrever sobre esse assunto, que servirá (objetivo, eu) como um incentivo ao exercício a leitura.
             Muitas crianças, adolescentes e até mesmo adultos são aprovados há anos (series) seguintes sem saberem ler. Adultos entram e saem formados das universidades sem saberem ler. Ai você me indaga como pode isso acontecer? Como é possível? E eu afirmo que infelizmente é possível sim acontece com bastante frequência, diria até sem medo de errar que tal situação acontece com mais frequência que possamos imaginar. Na realidade ler em sua plenitude da palavra significar entender o que ler interpretar e não decodificar letras. 
            Ao solicitar um adolescente que lesse a seguinte frase e depois explicasse sobre o que o autor estava falando “Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar.” nesta frase de Machada de Assis ele fala explicitamente sobre o amor, que não importa o modo de amar e sim o amor. O adolescente simplesmente após a leitura respondeu que: ”O modo como às pessoas gostam dos outros é porque não gostam de ajudar os outros”, pedi para que o mesmo lesse novamente com baste atenção a frase e relatasse o que Machado de Assis estava querendo transmitir na frase, ele tornou a falar a mesma resposta, e isso acontece na maioria das vezes, os textos, as frases falar de um determinado assunto e crianças, adolescentes e adultos não conseguem entender, porque não sabem ler essa é a grande verdade.
         Paulo Freire diz o seguinte “não basta saber ler que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho”, e isso é importante não basta decodifica palavras, não basta ler tem que entender o que leu, isso sim faz parte de um ser alfabetizado.



TENHO DIFICULDADE: MAS SOU CAPAZ!


          As primeiras verificações de aprendizagem (provas) acabaram de ser realizadas e com elas um resultado não agradáveis aterrissa nas mãos dos pais. Para a maioria dos pais, é como se aquela nota baixa ou a famosa nota (vermelha) não se dirigisse apenas a criança aparentemente pouco esforçado, mas à família em si. A reação costuma ser imediata: broncas, sermão, chantagem, castigo, além de infinitos reforços com professor particular e rígidos, quantos mais rígidos melhor. Quem está acostumado à luta para fazer o filho pegar nos livros sabe que a eficácia desse método é duvidosa. Afirmaria até mesmo que é como varrer uma casa e não pegar o lixo. Mais do que um problema em si, as dificuldades na escola são, sempre, sintoma de que algo não vai bem, reflexo de outra situação. Mesmo que pareça preguiça ou distração da criança. Ainda que ela diga que não está nem aí, que não se importa, tanto faz como tanto fez.
           Por mais que a criança se comporte dessa maneira ninguém gosta de se sentir incapaz, inútil perante a turma, muitas vezes, a expressão de desinteresse nada mais é do que uma estratégia inconsciente da criança para esconder o sofrimento com as notas baixas, uma defesa. Ao solicitar dessas crianças que represente sua turma através de desenhos, ai então vem à surpresa! Por mais que incentive, indague a criança ela não se sente inserida na turma, esquece-se de desenhar a si própria. Tal fato dar-se devido uma dificuldade no aprendizado.    As dificuldades mais comuns são discalculia, disortografia, dislexia, dislalia.
          A dislexia é um distúrbio da linguagem caracterizado pela dificuldade de decodificar palavras simples e de aprender a ler, apesar de a criança ter inteligência normal. Um dos sinais mais comuns é a inversão de letras ou a troca de fonemas parecidos, como q por p ou f por v.
          Não há cura, mas é possível, com tratamento, contornar a situação e fazer com que a criança tenha uma vida acadêmica normal, como ocorre com muitas crianças que atendi no consultório. Após o acompanhamento psicopedagógico já ouvi muito dislexos dizerem que a dislexia não atrapalham mais eles em nada, é importante que a família se conscientizaram que tem muitas pessoas importante e famosas que também são dislexos e tem vida normal, temos como exemplo o ex-presidente americano George Bush, mesmo dislexos comandou o país mais importante do mundo.