domingo, 22 de junho de 2014


Trabalhando a concentração


    Muitas crianças são agitadas porque o ambiente em que vivem não favorece que sejam tranquilas. Sons altos, televisão ligada o dia todo, irmãos chorando querendo brincar falta de espaço próprio para estudar ou um cantinho para ler.

     Trabalhar a concentração nem sempre é coisa fácil. Algumas crianças têm mais facilidade em se concentrar, pois traz em seu DNA características herdadas de seus pais como ser calmo, paciente, persistente.

     É importante que a família seja organizada com os filhos, desde a mais nova idade, proporcionando um ambiente calmo para seu crescimento, pois essa ordem o ajudará a crescer mais tranquilo. À medida que crescem, os pais podem colaborar mais ainda com o desenvolvimento de uma boa concentração.

    Assistir a filmes e desenhos animados ao lado do filho; brincar de montar canudos, brincar de separar cores, brincar de jogo da memória dentro da faixa etária da criança; desenhar; ensinar-lhes jogos de tabuleiro como dama e xadrez; quebra-cabeças e jogos de montar são formas de incentivar a concentração dos pequenos. Sem falar das histórias contadas em cima de almofadas e tapetes, que favorecem um ótimo relaxamento, ou mesmo na cama na hora de dormir.

      Procure sempre conversar olhando nos olhos do seu filho, prestando atenção nas coisas que ele fala. Esta é uma forma dele descobrir o quanto é importante e gostoso dar e receber atenção. É bom lembrar que as crianças que não recebem cuidados adequados tendem a ser mais agitadas como forma de chamar a atenção dos pais.

      A família deve ficar atenta aos momentos de concentração dos pequenos e estimulá-los. Evite interromper uma leitura chamando-o para sair, não mude o canal da televisão quando o filho estiver concentrado assistindo a seu desenho predileto, não faça barulho no momento das tarefas escolares, nem deixe ligados rádios e televisores, ajude-o a montar um quebra-cabeça, caso esteja com dificuldade.

      Dessa forma a criança irá se tornando tranquila, percebendo que é respeitada nas coisas que faz e que seus pais estão sempre dispostos a ajudá-la quando precisam.







sexta-feira, 6 de junho de 2014


 JÃO E PÉ DE FEJÃO



     A dislalia é um distúrbio que acomete a fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras. A pessoa portadora de dislalia, troca as palavras por outras similares na pronuncia, fala erroneamente as palavras, omitindo ou trocando as LETRAS. Em resumo, as manifestações clínicas da dislalia consistem em omissão, substituição ou deformação dos fonemas.

     Podemos afirmar que a palavra do dislálico é fluída, ainda que possa ser incompreensível, sendo que o DESENVOLVIMENTO da linguagem pode ser normal ou atrasado. Não há intervenção na musculatura responsável pela emissão das palavras.

     Crianças que chupam chupeta e mamam mamadeira por um tempo prolongado, bem como as que chupam o dedo ou mesmo mamam pouco tempo no seio, podem apresentar um quadro de dislalia. Apesar de não existir relação direta, é indiscutível que essas crianças passam a apresentar flacidez muscular e postura indevida da língua, o que pode resultar nesse distúrbio. Outras causas são: línguas hipotônicas (flácidas), podendo ainda apresentar alterações na arcada dentária, ou então, falhas na pronúncia de determinados fonemas em consequência da postura e respiração dificultada.

     A dislalia pode ser subdividida em quatro tipos:

· Dislalia evolutiva: considerada normal em crianças, sendo corrigida gradativamente durante o seu desenvolvimento.

· Dislalia funcional: neste caso, ocorre substituição de letras durante a fala, não pronunciar o som, acrescente letras na palavra ou distorce o som.

· Dislalia audiógena: ocorre em indivíduos que são deficientes auditivos e que não conseguem imitar os sons.

· Dislalia orgânica: ocorre em casos de lesão no encéfalo, impossibilitando à correta pronuncia, ou quando há alguma alteração na boca.

     Até os quatro anos de idade, os erros de linguagem são considerados normais. Todavia, após essa fase, a criança pode vir a ter problemas caso continue falando errado, podendo afetar até a escrita. O caso clássico desse distúrbio é o Cebolinha, personagem da Turma da Mônica.

     O psicopedagogo trata a dislalia com o auxilia de um fonoaudiólogo e varia de acordo com a necessidade de cada criança.