Nos
dias de hoje, com a banalização do ensino, com a desvalorização dos educadores
surgem varias indagações como: O que significa a escola? Por que temos escolas?
Por que enviamos nossas crianças e adolescentes para frequentá-las? Porque as
crianças e adolescentes não conseguem aprender? Porque pais, educadores e
gestão não falam a mesma língua? Quais os motivos de tantas queixas? Como:
alunos inquietos, indisciplinados, violentos, desrespeitam aos educadores, não
comprem regras básicas de convivência, tiram notas baixar, não assimilam o
conteúdo, não sabem interpretar textos. O vínculo insuficiente entre família e
escola, educadores insatisfeitos e estressados, currículos ultrapassados, um modelo de educação arcaica, estrutura física inadegada, são enumeras as
queixas.
A instituição escolar está cansada de tantas
problemáticas, atualmente se depara com um total descaso. Sabe-se que em todas
as regras tem suas exceções. Porém, as insatisfações podem ser ouvidas do
próprio educador em suas constantes greve em beneficio de melhoria, das
famílias, da sociedade em geral, aclamam por uma educação melhor, com mais
qualidade.
Tem-se
consciência que não é incomum nos depararmos com profissionais de outras áreas
enfatizando também suas perspectivas sobre as deficiências do ensino escolar.
Os meios de comunicação nacionais (Jornais televisivos e impressos) apontam
problemáticas que envolvem a aprendizagem escolar.
Muitos
não levam a sério, porém, sabemos que as insatisfações são constantes. Como
autora de Projeto de Leitura, Pedagoga, Especialista em Psicopedagogia Clinica
e Institucional luto há muitos anos com Processos de Aprendizagem, fico
indignada com tantas queixas que ouço de educadores e pais, queixas essas
simples de se resolver. Almejo que fosse diferente, no entanto, a realidade é
outra. Infelizmente todas as criticas que vemos e ouvimos nos meios de
comunicação, de educadores, da família, alias da sociedade em geral faz
sentido.
É
notório o crescimento de homeschooling (proposta de ensinar os filhos em casa) famílias
que estão optando em retirar seus filhos das escolas, como mostrou um jornal
televisivo de repercussão nacional, isso servirá como reflexão. Agora eu faço
algumas indagações: Isso resolverá? E a parte social da criança como fica? Sua
socialização com o próximo como fica? E eu como Psicopedagoga respondo todas
elas, isso é uma atitude lamentável, pois a criança para se desenvolver em sua
plenitude tem que está envolvida, inserida num contexto social, ela é um ser
social e como tal necessita deste meio para se desenvolver. Excelentes
possibilidades para tentarmos contextualizar as problemáticas do cenário
nacional escolar.
Quando
ouvimos as queixas, as angustias dos educadores, e familiares é que então entendemos
muitas coisas, pois os mesmos atuam em um cenário complexo demais para
conseguirem colocar em prática o que gostariam. Estou sempre em contatos como
um numero considerável de educadores e todos relatam em uma só voz, as queixas
e reclamações.
Então
volta às indagações: Aonde vamos parar com tantos educadores e familiares
insatisfeitas? Que tipo de cidadãos e que seres humanos formaremos dentro
destes contextos tão difíceis? ? Esse modelo de educação copiado de outro país
serve para o Brasil? E os pais, estão de acordo com o que está sendo ensinando
nos livros sejam eles didáticos e literários?
Agora
eu pergunto: Seria ousadia de minha parte apontar soluções? Como sempre fui
ousada, vou lançar reflexões, indagações e as minhas inquietudes em relação à
urgência de algumas mudanças no âmbito educacional. Faz se necessário essa
mudança, só que para isso é indispensável à integração escola/família, as
mesmas tem que ultrapassarem uma qualidade maior de vínculo, sem o tal vinculo
ficará cada vez mais impossível vivenciarmos as melhorias que tanto almejamos e
que se fazem necessárias.
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