terça-feira, 7 de maio de 2013

RECONCEITUALIZAÇÃO DO ENSINO NAS ESCOLAS É POSSÍVEL NOS DIAS DE HOJE?


Nos dias de hoje, com a banalização do ensino, com a desvalorização dos educadores surgem varias indagações como: O que significa a escola? Por que temos escolas? Por que enviamos nossas crianças e adolescentes para frequentá-las? Porque as crianças e adolescentes não conseguem aprender? Porque pais, educadores e gestão não falam a mesma língua? Quais os motivos de tantas queixas? Como: alunos inquietos, indisciplinados, violentos, desrespeitam aos educadores, não comprem regras básicas de convivência, tiram notas baixar, não assimilam o conteúdo, não sabem interpretar textos. O vínculo insuficiente entre família e escola, educadores insatisfeitos e estressados, currículos  ultrapassados, um modelo de educação arcaica,  estrutura física inadegada, são enumeras as queixas.
 A instituição escolar está cansada de tantas problemáticas, atualmente se depara com um total descaso. Sabe-se que em todas as regras tem suas exceções. Porém, as insatisfações podem ser ouvidas do próprio educador em suas constantes greve em beneficio de melhoria, das famílias, da sociedade em geral, aclamam por uma educação melhor, com mais qualidade.
 Tem-se consciência que não é incomum nos depararmos com profissionais de outras áreas enfatizando também suas perspectivas sobre as deficiências do ensino escolar. Os meios de comunicação nacionais (Jornais televisivos e impressos) apontam problemáticas que envolvem a aprendizagem escolar.
Muitos não levam a sério, porém, sabemos que as insatisfações são constantes. Como autora de Projeto de Leitura, Pedagoga, Especialista em Psicopedagogia Clinica e Institucional luto há muitos anos com Processos de Aprendizagem, fico indignada com tantas queixas que ouço de educadores e pais, queixas essas simples de se resolver. Almejo que fosse diferente, no entanto, a realidade é outra. Infelizmente todas as criticas que vemos e ouvimos nos meios de comunicação, de educadores, da família, alias da sociedade em geral faz sentido.
É notório o crescimento de homeschooling (proposta de ensinar os filhos em casa) famílias que estão optando em retirar seus filhos das escolas, como mostrou um jornal televisivo de repercussão nacional, isso servirá como reflexão. Agora eu faço algumas indagações: Isso resolverá? E a parte social da criança como fica? Sua socialização com o próximo como fica? E eu como Psicopedagoga respondo todas elas, isso é uma atitude lamentável, pois a criança para se desenvolver em sua plenitude tem que está envolvida, inserida num contexto social, ela é um ser social e como tal necessita deste meio para se desenvolver. Excelentes possibilidades para tentarmos contextualizar as problemáticas do cenário nacional escolar.
Quando ouvimos as queixas, as angustias dos educadores, e familiares é que então entendemos muitas coisas, pois os mesmos atuam em um cenário complexo demais para conseguirem colocar em prática o que gostariam. Estou sempre em contatos como um numero considerável de educadores e todos relatam em uma só voz, as queixas e reclamações.
Então volta às indagações: Aonde vamos parar com tantos educadores e familiares insatisfeitas? Que tipo de cidadãos e que seres humanos formaremos dentro destes contextos tão difíceis? ? Esse modelo de educação copiado de outro país serve para o Brasil? E os pais, estão de acordo com o que está sendo ensinando nos livros sejam eles didáticos e literários?
Agora eu pergunto: Seria ousadia de minha parte apontar soluções? Como sempre fui ousada, vou lançar reflexões, indagações e as minhas inquietudes em relação à urgência de algumas mudanças no âmbito educacional. Faz se necessário essa mudança, só que para isso é indispensável à integração escola/família, as mesmas tem que ultrapassarem uma qualidade maior de vínculo, sem o tal vinculo ficará cada vez mais impossível vivenciarmos as melhorias que tanto almejamos e que se fazem necessárias.



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