quarta-feira, 31 de julho de 2013

SEGUNDO SEMESTRE CHEGANDO.


E COM ELE ALGUMAS PREOCUPAÇÕES DE PAIS E EDUCADORES.

O início do segundo semestre vem carregado de muitas expectativas, recuperar as notas baixas ou manter as notas azuis (aprovativas) deixadas pelo primeiro semestre e também pode significar uma nova etapa no desenvolvimento da criança. Imagine a surpresa dos pais quando são chamados na escola e informados que seu filho apresenta "problemas de aprendizagem", ou que não está conseguindo acompanhar a turma. Esta informação pode alterar a dinâmica familiar, gerando preocupação e insegurança a respeito do futuro desta criança.
Essas dificuldades são encontradas em aproximadamente 15% da população escolar. São crianças que não conseguem aprender da mesma forma que outras, apesar de possuírem, uma inteligência normal. Elas têm um perfil cognitivo diferente, um estilo diferente de aprender, mas, nem por isso, são menos criativas e capazes que as demais.
 MAS O QUE É DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM?
 Essas dificuldades são apresentadas em função de uma situação orgânica ou psicológica que envolve a memorização, o armazenamento de informação por parte da criança e, muitas vezes, a sua concentração.
Entendemos por situação orgânica ou impedimento orgânico aquelas dificuldades cujas causas advêm em função de déficits, transtornos, até quadros de baixa auditiva e visual. Por outro lado, as causas psicológicas podem estar relacionadas a um trauma emocional sofrido ou vivenciado pela criança, podem também estar relacionadas a não existência de um vínculo afetivo com seus educadores. Até mesmo dificuldades provenientes a técnicas, métodos e ações educacionais inadequadas, que dificultem alguns conhecimentos. Sem eles, não é possível acompanhar as atividades e o conteúdo escolar, pois a sequência didática já se perdeu e, sozinhos, estes alunos não conseguem fazer o resgate e o acompanhamento destes saberes. Muitas vezes faz-se necessário que os educadores mudem sua forma de ministrar suas aulas, principalmente quando observar que tem crianças com dificuldade no aprendizado, já que elas conseguem aprender, claro que não da mesma forma que as outras crianças.
Confira algumas características que poderão ser observadas em crianças com dificuldades de aprendizagem:
EM RELAÇÃO AO ASPECTO COGNITIVO:

Ø     Dificuldade em aprender cores;
Ø     Dificuldade nos trabalhos de coordenação (cobrir pontinhos, pintar, etc.);
Ø     Dificuldade durante o processo de alfabetização (falha na identificação das letras e seus sons);
Ø     Dificuldade para memorizar datas, dias da semana, meses do ano, número de telefones;
Ø     Dificuldade para decorar tabuadas, fórmulas e músicas;
Ø     Dificuldade para reconhecer ritmos diferentes;
Ø     Pouca objetividade na resolução de problemas simples;
Ø     Dispersão e desatenção;
Ø     Trocas de letras;
Ø     Dificuldade para generalizar as aprendizagens;
Ø     Desorganização com o material escolar;
Ø     Lentidão para realizar os deveres de casa.
           
                                        
EM RELAÇÃO AO ASPECTO EMOCIONAL / COMPORTAMENTAL:

ü     Baixa autoestima;
ü     Elevado nível de ansiedade;
ü     Não se percebe como capaz de aprender, sempre solicita ajuda do professor ou da família;
ü     Desvaloriza-se e desvaloriza suas produções;
ü     Não tem persistência nem autonomia;
ü     Frustra-se com facilidade;
ü     É uma criança inquietas, costuma perturbar a classe;
ü     Tende ao isolamento, não tem a sensação de pertencer a um grupo;
ü     Possui pouca competência social, com um atraso de 2 a 4 anos em relação aos seus colegas.

Para tratarmos a dificuldade de aprendizagem é imprescindível a observação dos pais. Ao menor sinal das características acima, ou se você tem dúvida de algum comportamento ou dificuldade escolar de seu filho, procure uma avaliação de um profissional especializado. Ou, se tiver acesso, até uma equipe multidisciplinar composta por psicopedagogo fonoaudiólogo, psicólogo e, por vezes, até um neuropediatra. Não esquecendo o papel importantíssimo do professor, que além de observar os alunos em sala de aula, também pode auxiliar no processo de aprendizagem, tornando a aula mais motivada e dinâmica, não rotulando o aluno, mas dando a oportunidade de descobrir o seu potencial




sexta-feira, 26 de julho de 2013

CUIDADO COM AS ROTULAÇÕES: SEU FILHO É HIPERATIVO OU SAPECA?

                
                        NEM TODO CRIANÇA AGITADA É HIPERATIVA.



    Uma das coisas que sempre me preocupou foi à questão das rotulações, pois ouço muitos educadores e pais ao procurem ajuda psicopedagógica na maioria das vezes já trazem uma rotulação aderida a criança, a mais comum se a criança for agitada é a de hiperativa. Ao atendê-la logo de cara na primeira sessão observo que a criança não tem nenhum traço de hiperatividade apenas é uma criança normal que muitas vezes quer mostrar ao educador que não aguenta passar 4 horas por dia sentado assistindo uma aula chata, sem nenhum atrativo que a leve ter prazer em está naquela sala de aula.

    A hiperatividade é um dos componentes mais conhecidos do TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade). A criança hiperativa mostra atividade maior que outras crianças da mesma idade. É comum as crianças serem ativas, sem que isto seja uma hiperatividade anormal ou patológica. A diferença é que a criança hiperativa mostra um excesso de comportamentos, em relação às outras crianças, além de dificuldade em manter a concentração é impulsividade, agitada e desorganizada.

     A crianças hiperativa são um desafio para seus pais, familiares e educadores. Elas são o que muitos chamam de elétrica, não param um segundo há não ser quando estão dormindo e mesmo dormindo muitas vezes se agitam, se mexem muito.

     As crianças hiperativas são crianças muito inteligentes, espertas, porém, acabam não se desenvolvendo tão bem quanto sua inteligência devido à falta de concentração, da organização já que são muito bagunceiras. Não respeitam limites e tão pouco regras, geralmente fazem o que quer quando querem e na hora que querem.


     PONTOS IMPORTANTES A SER OBSERVADO PARA IDENTIFICAR UMA CRIANÇA HIPERATIVA:

Ø     Frequentemente ela envolve-se em atividades físicas perigosas sem levar em consideração as possíveis consequências;


Ø     Apresenta dificuldade para esperar a sua vez em jogos ou situações de grupo;


Ø     Apresenta dificuldade para ouvir os outros e grita excessivamente;


Ø     Frequentemente ela parece não escutar o que está sendo dito;


Ø     Apresenta dificuldade para brincar tranquilamente;



Ø     Distrai-se facilmente com estímulos externos;

 Ø     Frequentemente passa de uma tarefa incompleta a outra;


Ø     Frequentemente ela interrompe ou incomoda os outros;


Ø     Ele esfrega frequentemente as mãos ou os pés ou fica se contorcendo na cadeira;


           OUTRAS CARACTERÍSTICAS DOS HIPERATIVOS:
Ø     Apresenta dificuldade para permanecer sentada quando lhe é exigido;
Ø     Frequentemente, deixa escapar impulsivamente as respostas antes que as perguntas sejam concluídas;
Ø     Apresenta dificuldade para seguir instruções de outros, mesmo quando ela as compreende e não tenta contrariá-las;
Ø     Apresenta dificuldade para manter a atenção em tarefas ou em atividades lúdicas;
Ø     Frequentemente ela fala excessivamente;
Ø     Frequentemente ela parece não escutar o que está sendo dito;
Ø     Frequentemente ela perde as coisas necessárias para tarefas ou atividades na escola ou em casa.
     Se você tem um filho ou um aluno com essas características faça o teste abaixo para verificar se sua criança é hiperativa, caso dê positivo procure ajuda. Porém não fiquem preocupadas, pois alguns dos gênios da humanidade eram hiperativos como: Tom Cruise (ator), Alexander Gahan Bell( inventor do telefone), Jim Carrey ( ator), Leonardo da Vinci ( pintor e artista plástico), Wall Disney ( criador da Disney) e muitos outros, e conviviam normais com a hiperatividade. Porém, quem não convive bem com a hiperatividade são as pessoas próximas do hiperativo, não aquentam seu ritmo acelerado.

     TESTE

1. Seu filho fala muito e muda de assunto rapidamente, sem terminar o tema anterior? ( ) Sim ( ) Não 

2. A escola costuma fazer queixas de que seu filho não tem atenção nas aulas e se distrai com muita facilidade? ( )Sim ( ) Não

3. Seu filho sente muita dificuldade em terminar as tarefas escolares e sempre precisa de ajuda? ( )Sim ( ) Não

4. Ele é desorganizado com seus objetos pessoais, roupas, brinquedos e material escolar? ( )Sim ( ) Não

5. Ele constantemente inventa atividade com algum grau de perigo? ( )Sim ( )Não

6. Seu filho realiza as atividades sempre com muita pressa e desinteresse? ( )Sim ( ) Não )



    RESULTADO: Maioria das respostas SIM:
Ø Seu filho pode estar apresentando sintomas de hiperatividade. Esse excesso de agitação pode comprometer a vida da criança e trazer prejuízos a nível escolar, familiar e social. Maioria das respostas NÃO:
   
  
      Seu filho apresenta equilíbrio emocional, sendo um bom aluno e convivendo bem com a família é com os amigos. Ele sabe respeitar regras e tem limites bem definidos, o que facilita o relacionamento com as demais pessoas e o aprendizado.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

AS CRIANÇAS FALAM ATRAVÉS DE SEUS DESENHOS.

      
                      Como entender os desenhos das crianças?



    Mais que uma atividade lúdica, criar e colorir desenhos tem um papel muito importante no desenvolvimento de várias capacidades infantis, mas não só. Um desenho feito por uma criança exprime emoções, opiniões, medos, dúvidas e características da sua personalidade. Não é por acaso que os desenhos são uma ferramenta de trabalho preciosa nas avaliações psicológicas infantis e terapias posteriores. Saiba a que tipo de desenhos deve estar atento.

     A FORÇA DE UM DESENHO:

     As crianças privilegiam uma folha de papel branca e lápis de cera para exprimir as suas opiniões, sentimentos e medos, mais do que a comunicação verbal. É esta a forma que a criançada encontra para contar uma história que terá, invariavelmente, representações de cenas e de pessoas da sua vida real. Um desenho encerra um sem número de significados, presentes em pequenos pormenores que podem não ser imediatamente evidentes, mas que com um olhar mais atento podem revelar algo que possa estar a afetar a criança de forma negativa.

      MENINAS X MENINOS:

     Quem já teve oportunidade de analisar desenhos criados por meninos e meninas rapidamente verificam que, na maior parte dos casos, existem diferenças notórias. Por norma, os desenhos de crianças do sexo masculino estão intimamente ligados à ação e à força, sendo por consequência mais escuros e até mais agressivos (podem incluir explosões, armas e monstros, por exemplo); enquanto os desenhos de crianças do sexo feminino estão mais voltados para a natureza e a serenidade, sendo mais contemplativos, belos e coloridos (incluem, não raras vezes, o sol, as nuvens, flores e personagens fantasiosas como fadas, por exemplo).

     COMO INTERPRETAR OS DESENHOS?

Uma área específica e alvo de estudo intensivo, os desenhos infantis são matéria privilegiada no campo da Psicopedagogia e Psicologia, o que significa que nem os professores ou educadores de infância estão completamente treinados para decifrar desenhos. Porém, existem sinais de alerta, presentes nos desenhos das crianças, que podem despertar pais e professores para situações anormais. A interpretação dos desenhos deve ser feita consoante a idade da criança, ou seja, um desenho todo preto feito por uma criança de 02 anos pode não ter nenhuma conotação negativa, uma vez que esta ainda não tem uma consciência clara da escolha das cores, ao invés de uma criança mais velha, com 04 ou 05 anos. No entanto, é importante irmos mais longe nesta matéria e defendemos ainda a importância de não avaliar o desenho isoladamente, mas de considerar, para além da idade da criança, a sua personalidade, o seu desenvolvimento cognitivo e ainda o seu histórico de desenhos. Em adição, há, naturalmente, o contexto do desenho, ou seja, sugere-se que o adulto fale frequentemente com a criança sobre aquilo que desenha.


DEVEM PRESTAR ATENÇÃO EM:

Ø     Cores utilizadas e vivacidade das mesmas;
Ø     Força ou interrupção do traço;
Ø     Existência de sombras;
Ø     Isolamento de determinadas figuras (“fechadas” dentro de um quadrado ou de um círculo, por exemplo);
Ø     Ausência de determinadas figuras ou representação das mesmas numa escala muito reduzida;
Ø     Agressividade de determinadas figuras;
Ø     A criança passa a desenhar, continuadamente, cenários de violência;
Ø     Desenha repetidamente a mesma figura;
Ø     Se alguma figura é riscada ou apagada, depois de desenhada;
Ø     Desenha figuras sem cabeça ou sem rosto;
Ø     Não consegue desenhar-se a si próprio, numa imagem de família, por exemplo;
Ø     Desenhar cenários que não são adequados à sua idade.

     O QUE FAZER?

ü     Não entre em pânico, nem proíba a criança de desenhar. O desenho tanto pode revelar algo negativo, como não. Mas, independentemente da conclusão final, é sempre preferível saber e descobrir antecipadamente algo que esteja menos bem na vida da criança;
ü     Como os adultos nem sempre vêem o que o imaginário das crianças (e a falta de técnica, compreensível nos mais novos) transpõe para o papel, é essencial manter um diálogo aberto sobre os desenhos infantis, sem recriminações, apenas muitos “porquês”. Procure descobrir a “história” por de trás de cada desenho;
ü     Se verificar um ou mais “sinais de alerta” (transcritos na lista acima), é importante reunir os desenhos mais recentes da criança, para verificar se existe uma recorrência desse padrão ou não. Se necessário, marque uma reunião com a professora, de forma a poder também ter acesso aos desenhos efetuados na escola;
ü     Fale com a criança sobre os desenhos em questão, tentando descobrir o que está por de trás dos mesmos, ou seja, a criança pode ou não dizer-lhe exatamente o que se passa ou o que se passou, por isso, será necessário estar atento às “entrelinhas”;
ü     Se os desenhos da criança continuar a alarmá-lo, procure ajuda profissional (Psicólogo ou Psicopedagogo);
ü     Acima de tudo, não desencoraje a criança de desenhar, esta é uma atividade lúdica, criativa e educacional, que deve ser praticada continuamente, até porque os seus benefícios são mais do que muitos.

FORMAS DE INTERPRETAÇÃO DO DESENHO INFANTIL.

Existem algumas pistas que podem orientar os pais sobre o que diz o desenho do seu filho. No entanto, são puramente orientações. Segundo a especialista canadense, Nicole Bédard, o desenho diz muitas coisas. Exemplos:

POSIÇÃO DO DESENHO:

Ø      A parte inferior do papel nos informa sobre as necessidades físicas e materiais que pode ter a criança;


Ø      O lado esquerdo indica pensamentos que giram em torno ao passado;


Ø      A parte superior do papel, está relacionado com a cabeça, o intelecto, a imaginação, a curiosidade e o desejo de descobrir coisas novas;


  Lado direito, ao futuro. Se o desenho se situa no centro do papel, representa o momento atual.



DIMENSÕES DO DESENHO: 

Os desenhos com formas grandes mostram certa segurança, enquanto os de formas pequenas parecem ser feitas por crianças que normalmente precisam de pouco espaço para se expressar. Podem também sugerir uma criança reflexiva, ou com falta de confiança.
       
                   


TRAÇOS DO DESENHO: 

 Os contínuos, sem interrupções, parecem denotar um espírito dócil, enquanto o apagado ou falhado, pode revelar uma criança um pouco insegura e impulsiva.

A PRESSÃO DO DESENHO: 

Uma boa pressão indica entusiasmo e vontade. Quanto mais forte seja o desenho, mais agressividade existirá, enquanto as mais superficiais demonstram falta de vontade ou fadiga física.



AS CORES DO DESENHO 

Ø      O vermelho representa a vida, o ardor, o ativo;


Ø       O amarelo, a curiosidade e alegria de viver; 


Ø      A laranja, necessidade de contato social e público, impaciência; 


Ø      O azul, a paz e a tranquilidade;


Ø      O verde, certa maturidade, sensibilidade e intuição; 


O negro representa o inconsciente;


Ø      O marrom, a segurança e planejamento.


       É necessário acrescentar que o desenho de uma só cor, pode denotar preguiça, falta de motivação ou também falta de opção de cores como já aconteceu de uma educadora vir falar comigo sobre uma criança que pintava todos os desenhos de preto, ao averiguar, verifiquei que no potinho que tinha sido disponibilizada para que a criança pintasse o desenho só havia lápis de cor preta, então ela não tinha opção de cores.
Esses tipos de interpretação são apenas uma pincelada dentro do grande mundo que é o desenho infantil. Não devemos generalizá-los. Cada criança é um mundo, assim como as regras de interpretação do desenho infantil. Se alguma coisa te preocupa no seu filho, e se for necessário, busque um especialista.
Entre 02 e 03 anos de idade, a criança ainda não faz desenhos com significado representativo. Gradativamente a criança vai expressando traços mais significativos, entre os 02 e 03 anos, o que se nota são traços leves, ou fortes, pequenos rabiscos, etc. Entre os 03 e 05 anos de idade, a criança já tenta desenhar de acordo com a sua realidade, e conforme a própria percepção. Evidente que ainda são traços sem grande expressão, mas que para a criança tem todo um sentido.

SIGNIFICADOS DE ALGUNS DESENHOS:

Ø      Árvore: Refere-se ao físico, emocional e intelectual da criança, Quando o tronco da arvore é alto e largo, revela que seu filho tem muita força na superação dos problemas. Quando o tronco for pequeno e estreito, revela vulnerabilidade às complicações. Se houver excesso de folhas, a criança tem grandes ocupações talvez em excesso. Se houver poucas folhas, e galhos a criança está triste;


  
Ø      Flores: desenhar flores significa que seu filho é uma criança alegre e feliz;

Ø      Casa: Desenho de uma casa grande demonstra grande emotividade, se for uma casa pequenina seu filho demonstra que é uma criança retraída;




Ø      Barco: Desenhar barco significa que a criança adapta-se facilmente a imprevistos. Barcos grandes revelam que seu filho não gosta de mudanças e aprecia ter controlo da situação, se for barco pequeno seu filho é sensível, e tem grande intuição;



O mais importante é deixar a criança expor livremente sua criação.