sábado, 23 de novembro de 2013



Como ocorre a intervenção psicopedagógica?



       O psicopedagogo pode atuar de duas formas em clinica e em instituição.
     A intervenção do psicopedagogo pode ser de forma preventiva, a qual detecta as dificuldades e promove sugestões metodológicas, orientação vocacional, educacional e ocupacional ou de forma terapêutica. Seja em escolas, identificando alunos com dificuldades ou em hospitais, elaborando diagnósticos das pessoas internadas. Também  pode trabalhar em centros comunitários, em consultórios ou orientando pessoas quanto ao processo de aprendizagem. Ademais, áreas como treinamento, educação continuada e acompanhamento de pessoas com deficiência, aumentaram a demanda de psicopedagogo no meio empresarial. Em contrapartida, numa linha terapêutica a função é tratar a dificuldade de aprendizagem, diagnosticando e desenvolvendo técnicas remediativas.


      A partir do estudo da origem da dificuldade em aprender, o psicopedagogo desenvolve atividades que estimulam as funções cognitivas que não estão ativadas no paciente e a questão afetiva e social. O psicopedagogo contribui para a construção da autonomia e independência, através da relação com “como eu aprendo” e “como me relaciono com o saber”. Durante as sessões com o psicopedagogo, os recursos como jogos, livros e computador, tem a finalidade de descobrir os estilos de aprendizagem do paciente: ritmos, hábitos adquiridos, motivações, ansiedades, defesas e conflitos em relação ao aprender. O psicopedagogo tem a função de auxiliar o indivíduo que não aprende a se encontrar nesse processo, além de ajudá-lo a desenvolver habilidades para isso.



      Quando existe a dificuldade para articular o “eu” e o “outro”, significa falta de autonomia para a aprendizagem, acontece uma discrepância entre o corpo, o pensamento e a emoção. Se você não tem facilidade de interação, tem a sensação de estar ameaçado quando está em grupo, necessita da intervenção do psicopedagogo. Quando a pessoa se sente excluída, precisa de uma equipe estruturada para ajudá-lo com as questões cognitivas, sócio-afetivas e com a autoconfiança.

     Como identificar crianças com dislexia.


      Para entender como diagnosticar a dislexia, é importante saber que ela não é uma doença, senão um distúrbio genético e neurobiológico que independe da preguiça, falta de atenção ou má alfabetização. É claro que os sintomas da dislexia variam de acordo com os diferentes graus do transtorno, mas a pessoa tem dificuldade para decodificar as letras do alfabeto e tudo o que é relacionado à leitura. O disléxico não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam. Podem confundir direita com esquerda, no sentido espacial, ou escrever de forma invertida, ao invés de “vovó”, “ovóv”, “topa” por “pato”. A dislexia também gera a omissão de sílabas ou letras como “transorno” para “transtorno”, até mesmo a confusão de palavras com grafia similar, por exemplo, n-u, w-m, a-e, p-q, p-b, b-d… Ter a necessidade de seguir a linha do texto com os dedos é outro sintoma de dislexia. O indivíduo sofre com a pobreza de vocabulário, escassez de conhecimento prévio, confusão com relação às tarefas escolares, podendo resultar num atraso escolar.

     Ter dislexia não é o fim do mundo, o disléxico não é deficiente. Fique tranquilo! Ele pode ser uma pessoa saudável e inteligente, porém com dificuldade acima do comum em aprender a ler. Geralmente, o disléxico possui um QI normal ou até mesmo acima do normal. É de extrema importância descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção e problemas emocionais que possam dificultar o aprendizado, só assim os sintomas já citados poderão ser sinais de dislexia.

     Quanto antes descobrir a dislexia, melhor para evitar rótulos depreciativos ao portador, dificuldades com os colegas na escola, constrangimento no local de trabalho, problemas de relacionamento seja com amigos, parceiros ou familiares. Afinal, quantas vezes algum disléxico, por não saber a origem de seu problema, não soube argumentar contra críticas, ridicularizarão, zombaria onde trabalha ou estuda? Quantas vezes você, mãe, pai, já não se preocupou com as dificuldades de seu filho?
 Como Identificar a dislexia.

Alguns sinais que podem diagnosticar a dislexia:

- incompreensão na leitura ultrapassa a fase de alfabetização;

- a leitura é silabada;

- faz adivinhações, por exemplo, entende a palavra “famoso” como “família”. (esta última é mais frequente);

- troca, omite ou inverte as letras durante a leitura;

- substituição: “todos” por “totos”;

- omissão: “Chuva forte” por “chuva fote”;

- acréscimo de letras ou sílabas: “Estranho” por “estrainho”;

-separação: “Está embaixo da cama” por “Está em baixo da cama”ou “Caiu uma chuva” por “caiu um a chuva”;

-junção: “A lua está entre as nuvens” por “Alua está entreas nuvens”.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

 
                                         A EDUCAÇÃO INFANTIL É A BASE DE TUDO.




      A educação infantil no Brasil teve inicio na década de 70, isso porque aumentou muito o número de fábricas, as mulheres lutaram por creche. Para criar um lugar onde os filhos da massa operária ficassem enquanto elas trabalhavam, surgindo então as creches, com foco totalmente assistencialista, visando apenas o “cuidar”, não tinha nenhum objetivo educacional, ou seja a educação formal.

      Só então em 1988 a educação infantil teve início seu reconhecimento, quando pela primeira vez, foi colocada como parte integrante da Constituição Federal, depois em 1990, com o ECA (Estatuto da Criança e do adolescente), Lei Federal 8069/90, entre os direitos estava o de atendimento em creches e pré-escolas para as crianças até os 06(seis) anos de idade. Pela primeira vez na História, uma Constituição do Brasil faz referência a direitos específicos das crianças, que não sejam aqueles circunscritos ao âmbito do Direito da Família. Também pela primeira vez, um texto constitucional define claramente como direito da criança de 0 a 6(zero a seis) anos de idade e dever do Estado, o atendimento em creche e pré-escola. Posteriormente, veio debate em torno da LDB (Lei de Diretrizes e Bases) da Educação Nacional, período que se estendeu até a década de 90.

    
      Nesse período, sem a aprovação da LDB, a lei maior, o Ministério da Educação em conjunto com outros segmentos define uma política nacional para educação infantil, propondo a criação da CNEI ( Comissão Nacional de Educação Infantil), com a visão de formular e programar políticas na área, atuando de 1993 a 1996. Em 1994, aconteceu a Conferência Nacional de Educação para Todos, e um dos eventos preparatórios à conferência foi o I Simpósio Nacional de Educação Infantil, que aprovou a Política Nacional de Educação Infantil, com o apoio da CNEI. A partir da Constituição de 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990 a Lei Federal 8069/90 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996, Lei 9394/96 (BRASIL, 1996), a Educação Infantil foi colocada como a primeira etapa da Educação Básica no Brasil, abrangendo as crianças de 0 a 06 (zero a seis) anos, concedendo-lhes um olhar completo, perdendo seu aspecto assistencialista e assumindo uma visão e um caráter pedagógico. Nesse momento acontece a Municipalização, a Educação Infantil passa a ser responsabilidade dos Municípios, com certo vínculo de verba com o Estado.



    A Educação Infantil no Brasil é decorrente das últimas duas décadas de reflexões, pois a partir da LDB a Educação Infantil passou a ser o início da Educação Básica, buscando abolir a visão assistencialista e com o olhar na formação dos profissionais que atuam nessa área.
     No Brasil considera-se como educação infantil o período de vida escolar em que se atendem, pedagogicamente, crianças com idade entre 0 a 06 anos e 11 meses. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) chama o equipamento educacional que atende crianças de 0 a 03 anos de "creche". O equipamento educacional que atende crianças de o4 a 06 anos se chama "pré-escola". Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento o registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

     Recentes medidas legais modificaram o atendimento das crianças PRÉ-ESCOLA, pois alunos com seis anos de idade devem obrigatoriamente estar matriculados no primeiro ano do Ensino Fundamental. Os dispositivos legais que estabeleceram as modificações citadas são os seguintes:

      O Projeto de Lei nº 144/2005, aprovado pelo Senado em 25 de janeiro de 2006, estabelece a duração mínima de 09 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 06 (seis) anos de idade. Essa medida foi implantada em 2010.

     Esta Lei foi altera pela lei número 12.796 que altera a Lei que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Como novidade, o texto muda o artigo 6º tornando "dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos 04 anos de idade".

     O Brasil sempre sofreu a influência de métodos de ensino de outros países. Essa influência se nota na grande quantidade de colégios particulares estrangeiros no país, principalmente os colégios de ensino bilíngue, no qual as crianças desde cedo tem o contato com uma língua estrangeira, além da língua pátria. No começo do século XX muitas escolas, hoje ditas tradicionais, se estabeleceram pelo país.

    Apenas 18,4% da população de 0 a 3 anos estão matriculados em creches, segundo dados de 2010. Na pré-escola, a situação é um pouco melhor: cerca de 80% dos brasileiros de 04 e 05 anos estão na escola, mas ainda há uma demanda grande a ser atendidas por todos Brasil, principalmente no Nordeste.

    A educação Infantil é à base de toda educação, é na educação infantil que a criança desenvolve sua capacidade cognitiva, intelectual, a criança que tem uma boa educação infantil dificilmente terá problemas no ensino fundamental ou até mesmo no resto de seus estudos. Portanto, deve-se valorizar a educação infantil e seus profissionais. Vale apena ressaltar que a dificuldade de aprendizagem dá para ser observada ainda na educação infantil e se a criança tiver um acompanhamento adequado, terá mais êxito no seu desenvolvimento.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

É IMPOSSÍVEL CRIANÇA COM DIFICULDADE DE APRENDIZADO APRENDER SEM AJUDA ADEQUADA.




     DISGRAFIAS:
Será digráfica toda criança cuja escrita seja defeituosa, quando não tem algum déficit neurológico ou intelectual importante que os justifique. Crianças que tem disgrafia escrevem devagar e de forma ilegível. Fato que atrasa seu processo escolar.

     É um transtorno psicomotor que costuma surgir como parte da síndrome dispraxica ou dentro do quadro da debilidade motora. Surgem também disgrafias de lateralidade. Existem diferentes tipos de disgrafia, vejamos:


 DISGRAFIA POSTURAIS:
Referem-se a distintas dificuldades na escrita que se originam de má postura ao escrever.

· Apoiar-se sobre a mesa;

· Agarrar-se a cadeira;

· Folha centrada;

· Zoom ocular: precisa aproximar muito a folha dos olhos.

· Folha virada;

· Escoramento cefálico: A criança sustenta sua cabeça com a mão que não escreve ou apoia a cabeça sobre o braço, ficando apoiado sobre a mesa;

· Braço com forma de gancho: mão colocada acima da linha da escrita, o que obriga a girá-la em demasia;

· Folha virada para a esquerda.

 DISGRAFIAS DE PREENSÃO:

· Palmar: a criança pega o lápis com o polegar e os três ou quatro últimos dedos. O polegar está em cima do indicador;

· Preensão sobre a ponta do lápis;

· Tetradigital: segura o lápis com os quatro dedos;

· Falanges hiperarticuladas;

· Lápis seguro entre o dedo indicador e o médio;

· Bidigital: Segura o lápis com dois dedos;

· Tridigital: Segura o lápis com a polpa do dedo médio;

 DISGRAFIA DE PRESSÃO:

· Letra “asa de mosca” traços muito fracos;

· Letra “amassafolha” pressão excessiva no traço ao escrever;

· Letra parkinsoniana: pequena, tremula e rígida.


 DISGRAFIA DE DIRECIONALIDADE:


· Descente;

· Ascendente;

· Serpenteante.

DISGRAFIA DE GIRO: as letras que necessitam de traços circulares na sua execução como: a, o, d, g, f, q são feitas com giro invertidos, ou seja, no sentido horário. Isto dificulta o traçado de letra e sua ligação com a letra seguinte.

 DISGRAFIA DE LIGAÇÃO:

· Falta de ligação entre as letras na escrita cursiva;

· Ligação “simbiótica”: escrita das letras colocadas entre si, sem as linhas de união definitivas;

· Ligação elástica: as letras são separadas e utilizadas obrigatoriamente com linhas que parecem sobrecarregadas.

 DISGRAFIA FIGURATIVAS:


· Mutilação de letras;

· Distorções de letras.

DISGRAFIAS POSICIONAIS:

· Verticalidade caída para trás;

· Letras em espelho;

· Confusão de letras simétricas como, por exemplo, b e d;

· Dificuldade de organização espacial no papel;

· Escrita ininteligível, grafia irregular;

· Dificuldades de preensão;

· Omissões e substituições de letras como por exemplo; pato no lugar de prato, copraram no lugar de compraram, opa no lugar de roupa;

· Substituição de letras: firo no lugar de virou;

· Adição de letras: fonoro por feio, foni por foi;

· Inversão de letras: partinho por patinho, sine por cisne;

· Separação incorreta da palavra: a preciava ao invés de apreciava, I a ela ao invés de Ir até ela, Tideu ao invés de Te deu;

· Troca de letra: estada por escada.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

 A PSICOPEDAGOGIA E SEU PAPEL NA CLINICA E NA INSTITUIÇÃO ESCOLAR.

Em comemoração ao Dia do psicopedagogo que será comemorado Dia 12 de Novembro, irei falar um pouco sobre a atuação do psicopedagogo e seu papel no acompanhamento de crianças, adolescente e adulto com dificuldade de aprendizagem.



A Psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, tendo, portanto, um caráter preventivo e terapêutico. Preventivamente deve atuar não só no âmbito escolar, mas alcançar a família e a comunidade, esclarecendo sobre as diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam compreender e entender suas características evitando assim cobranças de atitudes ou pensamentos que não são próprios da idade. Terapeuticamente a psicopedagogia deve identificar analisar, planejar, intervir através das etapas de diagnóstico e tratamento.

QUEM SÃO OS PSICOPEDAGOGOS?



São profissionais preparados para atender crianças ou adolescentes com problemas de aprendizagem, atuando na sua prevenção, diagnóstico e tratamento clínico ou institucional, de acordo com suas especializações.

 ONDE ATUAM OS PSICOPEDAGOGOS?

O psicopedagogo poderá atuar em:

Ø     Escolas e empresas (psicopedagogia institucional);
Ø     Em clínica e hospitais (psicopedagogia clínica).

 COMO SE DÁ O TRABALHO DO PSICOPEDAGOGO NA CLÍNICA?



O psicopedagogo, através do diagnóstico clínico, irá identificar as causas dos problemas de aprendizagem. Para isto, ele usará instrumentos tais como, provas operatórias (Piaget), provas projetivas (desenhos), EOCA, anamnese.
Na clínica, o psicopedagogo fará uma entrevista inicial com os pais ou responsáveis para conversar sobre horários, quantidades de sessões, honorários, a importância da frequência e da presença e o que ocorrer, ou seja, fará o enquadramento. Neste momento não é recomendável falar sobre o histórico do sujeito, já que isto poderá contaminar o diagnóstico interferindo no olhar do psicopedagogo sobre o sujeito. O histórico do sujeito, desde seu nascimento, será relatado ao final das sessões numa entrevista chamada anamnese, com os pais ou responsáveis.

O DIAGNOSTICO É COMPOSTO DE QUANTAS SESSÕES?

Entre 8 a 10 sessões, sendo duas sessões por semana, com duração de 50 minutos cada.

E DEPOIS DO DIAGNÓSTICO, O QUE VAI ACONTECER COM O APRENDENTE?

O diagnóstico poderá confirmar ou não as  suspeitas do psicopedagogo. O profissional poderá identificar problemas de aprendizagem. Neste caso ele indicará um tratamento psicopedagógico, mas poderá também identificar outros problemas e aí ele poderá indicar um psicólogo, um fonoaudiólogo, um neurologista, ou outro profissional a depender do caso.

E O TRATAMENTO PSICOPEDAGÓGICO?

O tratamento poderá ser feito com o próprio psicopedagogo que fez o diagnóstico, ou poderá ser feito com outro psicopedagogo.
Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar causando este bloqueio. Para isto, o psicopedagogo utilizará recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outras situações que forem oportunas. A criança, muitas vezes, não consegue falar sobre seus problemas e é através de desenhos, jogos, brinquedos que ela poderá revelar a causa de sua dificuldade. É através dos jogos que a criança adquire maturidade, aprende a ter limites, aprende a ganhar e perder desenvolve o raciocínio, aprende a se concentrar, adquire maior atenção.

O psicopedagogo solicitará, algumas vezes, as tarefas escolares, observando cadernos, olhando a organização e os possíveis erros, ajudando-o a compreender estes erros.

Irá ajudar a criança ou adolescente, a encontrar a melhor forma de estudar para que ocorra a aprendizagem, organizando, assim, o seu modelo de aprendizagem.

O profissional poderá ir até a escola para conversar com o(a) professor(a), afinal é ela que tem um contato diário com o aluno e poderá dar muitas informações que possam ajudar no tratamento.

O psicopedagogo precisa estudar muito. E muitas vezes será necessário recorrer a outro profissional para conversar, trocar idéias, pedir opiniões, ou seja, fazer uma supervisão psicopedagógica.

COMO SE DÁ O TRABALHO NA INSTITUIÇÃO NAS ESCOLAS?

O psicopedagogo na instituição escolar poderá:

·  Ajudar os professores, auxiliando-os na melhor forma de elaborar um plano de aula para que os alunos possam entender melhor as aulas;
·   Ajudar na elaboração do projeto pedagógico;
·   Orientar os professores na melhor forma de ajudar, em sala de aula, aquele aluno com dificuldades de aprendizagem;
·  Realizar um diagnóstico institucional para averiguar possíveis problemas pedagógicos que possam estar prejudicando o processo ensino-aprendizagem;
·  Encaminhar o aluno para um profissional (psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo etc) a partir de avaliações psicopedagógicos;
· Conversar com os pais para fornecer orientações;
· Auxiliar a direção da escola para que os profissionais da instituição possam ter um bom relacionamento entre si;
· Conversar com a criança ou adolescente quando este precisar de orientação.

O QUE É FUNDAMENTAL NA ATUAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA?

A escuta é fundamental para que se possa conhecer como e o que o sujeito aprende, e como diz Nádia Bossa, “perceber o interrogou entre o desejo de conhecer e o de ignorar”.
O psicopedagogo também deve estar preparado para lidar com possíveis reações frente a algumas tarefas, tais como: resistências, bloqueios, sentimentos, lapsos etc.

E não parar de buscar, de conhecer, de estudar, para compreender de forma mais completa estas crianças ou adolescentes já tão criticados por não corresponderem às expectativas dos pais e professores.