O que é Dislalia?
Você conhece a Mônica da turma da Mônica? Conhece? Pois bem, o Cebolinha da turma da Mônica não fala errado, o que ele tem é dislalia que é um distúrbio da fala.
Você conhece a Mônica da turma da Mônica? Conhece? Pois bem, o Cebolinha da turma da Mônica não fala errado, o que ele tem é dislalia que é um distúrbio da fala.
É importante ficar atentos pois até os quatro anos de idade, o erro em pronunciar as palavras é considerado normal, mas, após essa idade, continuar falando mal pode acarretar sérios problemas, inclusive na escrita.
Uma opção é fazer o trabalho preventivo à alfabetização, evitando dificuldades escolares. Possivelmente ocorra a estimulação do distúrbio caso a criança use chupeta, mame mamadeira ou chupe dedo por tempo prolongado, causando flacidez muscular e postura indevida da língua.
Vale apena frisar algumas dicas para não ajudar a desenvolver esse distúrbio. Em muitos casos, os tios, avós, pais, e até primos dentre outros parentes acham graça quando a criança fala de forma errada como “biito” (bonito), “tebisão” (televisão), “Tota-Tola” (Coca-cola), “gaaná” (guaraná), “àga” (água). Porém, é importante não achar lindo, engraçadinho, pois isso estimulará ela a falar errado, é de suma importância sempre falar a palavra correta e repetir até a criança entender como é a pronuncia correta da palavra.
Não sou a favor de corrigir a criança, dizendo que a palavra que ela falou é errada. Falar certo diante da criança, para que ela cresça sabendo e se habituando ao correto. O professor deve articular bem a palavra, fazendo com que os fonemas estejam claros. Ao perceber em sala de aula que um determinado aluno não está pronunciando bem, deve procurar os pais e comunicá-los. E, como a fala é um ato motor elaborado, troque informações com os educadores de outra disciplina, principalmente o de recreação que observam melhor o desenvolvimento psicomotor do aluno. O educador deve tomar muito cuidado na hora da correção, para o aluno não se sentir inferiorizado, por isso a necessidade e importância do fonoaudiólogo e do psicopedagogo no tratamento.
A Dislalia está subdividida em quatro tipos:
– Evolutiva: considerada normal em crianças e corrigida gradativamente durante o desenvolvimento;
– Funcional: quando ocorre a substituição ou eliminação das letras durante a fala e/ou distorção do som;
– Audiógena: acontece em indivíduos com deficiência auditiva, pois não consegue imitar os sons.
– Orgânica: ocorre em casos de lesão no encéfalo, o que impossibilita a pronuncia correta, ou quando há alteração na boca.
Cada caso exige um procedimento particular para o tratamento da dislalia, mas, o trabalho do fonoaudiólogo e psicopedagogo sobre a falha e dificuldade é indiscutível. A criança será trabalhada e estimulada para desenvolver algumas competências como a sensação e a capacidade de sentir os sons; percepção, ou seja, a aptidão para reconhecer o som; e a elaboração, que é a capacidade de reflexão sobre os sons percebidos. A partir daí, falamos da autoconfiança, bom relacionamento, crescimento pessoal.
A dislalia não é um bicho papão, tem tratamento, e, para isso, uma equipe interdisciplinar de profissionais baseado em psicopedagogo, fonoaudiólogo, psicólogo entre outros, tem muita importância para o resultado positivo.
A dislalia não é um bicho papão, tem tratamento, e, para isso, uma equipe interdisciplinar de profissionais baseado em psicopedagogo, fonoaudiólogo, psicólogo entre outros, tem muita importância para o resultado positivo.