A disortografia é um transtorno que prejudica o desenvolvimento da
linguagem escrita. Trata-se especificamente da grafia, aquela criança que ao
escrever faz substituição, omissão, acréscimo de letras ou sílabas ou separação
ela pode estar apresentando um transtorno disortográfico.
Essa dificuldade atinge as habilidades da linguagem escrita. Traçado incorreto da letra, lentidão,
alteração no espaço, sujeira e falta de clareza na escrita, inteligibilidade
são alguns sinais da disortografia. Muitas pessoas também se
queixam de dores nas mãos ou nos braços, pois fazem força para escrever, muitas
vezes colocam tanta força que marcam varias paginas. A pessoa que sofre de disortografia tende a escrever textos curtos, a ter dificuldade no uso de coordenação
e subordinação das orações, dificuldade em perceber os sinais de pontuação,
falta de vontade para escrever.
Sendo a disortografia um problema na escrita, veja
abaixo alguns exemplos:
-
Substituição:
Exemplo:
“também” por “tabém”
-
Omissão:
Exemplo:
“A ponte” por “A pote”
-
Acréscimo de letras ou sílabas:
Exemplo:
“Tamanho” por “tamaim”
-Separação:
Exemplo:
“Está embaixo da cama” por “Está em baixo da cama”
Ou “Caiu
uma chuva” por “caiu um a chuva”
- Junção:
Exemplo:
“A lua está entre as nuvens” por “Alua está entreas nuvens”
Considera-se que, até segundo ano seja comum às crianças
se confundirem ortograficamente, dado que a relação com o som e a palavra
escrita ainda não está dominada. Para que seja diagnosticada a disortografia, a criança não pode ter
alterações intelectuais, sensoriais, neurológicas, motoras e afetivas. Esse é
um transtorno funcional que afeta a forma, inteligibilidade, significado e o ritmo da
escrita. Isto é, o desenho da letra não estará adequado à verdadeira escrita. A disortografia pode vir sozinha, ou seja, a pessoa lê e escreve bem, mas não consegue
desenhar a letra de forma clara e limpa, como também pode aparecer junto com a dislexia. As pessoas com disortografia
necessitam de atividades mais específicas e mais eficazes. É preciso
intervenção fonoaudiológica, pois ao detectar essa dificuldade o educador
deverá informar aos pais ou se os pais verificarem procurar logo uma
psicopedagoga o quanto antes para evitar
o fracasso escolar. Verificando se a queixa se concretiza com disortografia a
psicopedagoga encaminhará a fonoaudióloga.
Após uma avaliação fonoaudiólogica, a criança terá
um plano de tratamento para que o distúrbio não seja um vilão na aprendizagem. É importante estimular a
criança com exercícios para os ombros, cotovelos, punhos, mãos e dedos, podendo
fazer uso de bolas, petecas, brinquedos… Esses exercícios também poderão ser
feitos através de técnicas de percepção corporal como relaxamento, prancha de equilíbrio,
materiais como argila, tinta, massinha, jogos.
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