sábado, 1 de junho de 2013

A DISORTOGRAFIA PREJUDICA O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ESCRITA.

A disortografia é um transtorno que prejudica o desenvolvimento da linguagem escrita. Trata-se especificamente da grafia, aquela criança que ao escrever faz substituição, omissão, acréscimo de letras ou sílabas ou separação ela pode estar apresentando um transtorno disortográfico.
Essa dificuldade atinge  as habilidades da linguagem escrita.  Traçado incorreto da letra, lentidão, alteração no espaço, sujeira e falta de clareza na escrita, inteligibilidade são alguns sinais da disortografia. Muitas pessoas também se queixam de dores nas mãos ou nos braços, pois fazem força para escrever, muitas vezes colocam tanta força que marcam varias paginas.  A pessoa que sofre de disortografia tende a escrever textos curtos, a ter dificuldade no uso de coordenação e subordinação das orações, dificuldade em perceber os sinais de pontuação, falta de vontade para escrever.
Sendo a disortografia um problema na escrita, veja abaixo alguns exemplos:
- Substituição:
Exemplo: “também” por “tabém”
- Omissão:
Exemplo: “A ponte” por “A pote”
- Acréscimo de letras ou sílabas:
Exemplo: “Tamanho” por “tamaim”
-Separação:
Exemplo: “Está embaixo da cama” por “Está em baixo da cama”
Ou “Caiu uma chuva” por “caiu um a chuva”
- Junção:
Exemplo: “A lua está entre as nuvens” por “Alua está entreas nuvens”
Considera-se que, até segundo ano seja comum às crianças se confundirem ortograficamente, dado que a relação com o som e a palavra escrita ainda não está dominada. Para que seja diagnosticada a disortografia, a criança não pode ter alterações intelectuais, sensoriais, neurológicas, motoras e afetivas. Esse é um transtorno funcional que afeta a forma, inteligibilidade, significado e o ritmo da escrita. Isto é, o desenho da letra não estará adequado à verdadeira escrita. A disortografia pode vir sozinha, ou seja, a pessoa lê e escreve bem, mas não consegue desenhar a letra de forma clara e limpa, como também pode aparecer junto com a dislexia. As pessoas com disortografia necessitam de atividades mais específicas e mais eficazes. É preciso intervenção fonoaudiológica, pois ao detectar essa dificuldade o educador deverá informar aos pais ou se os pais verificarem procurar logo uma psicopedagoga  o quanto antes para evitar o fracasso escolar. Verificando se a queixa se concretiza com disortografia a psicopedagoga encaminhará a fonoaudióloga.
Após uma avaliação fonoaudiólogica, a criança terá um plano de tratamento para que o distúrbio não seja um vilão na aprendizagem. É importante estimular a criança com exercícios para os ombros, cotovelos, punhos, mãos e dedos, podendo fazer uso de bolas, petecas, brinquedos… Esses exercícios também poderão ser feitos através de técnicas de percepção corporal como relaxamento, prancha de equilíbrio, materiais como argila, tinta, massinha, jogos.



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