O
fracasso escolar perturba profundamente a criança, pois sofre a pressão da
família, dos professores, dos colegas, prenunciando seu insucesso na vida
escolar.
A criança deixa o professor sem
saber como trabalhar com ela. Ela não aprende, mas não apresenta qualquer
incapacidade particular. A recusa em aprender é um ato agressivo diante de seu
fracasso e frustração. Ao entrar na escola, a criança perturba-se devido à
dificuldade que encontra na transição da família e do aprendizado informal,
para o convívio com estranhos e o aprendizado formal.
Com o estudo, pudemos perceber que a
escola tem muito ainda o que fazer para ajudar seus alunos.
Alguns exemplos são métodos
inadequados de ensino, falta de percepção, por parte da escola, do nível de
maturidade da criança, professores que não dominam determinados assuntos,
superlotação das classes, dificultando a atenção do professor para todos os
alunos.
Planos de prevenção nas escolas, com
toda a equipe escolar, principalmente com professores e batalhar para que o
professor possa ensinar com prazer para que o aluno também possa aprender com
prazer são atitudes básicas com que as escolas deveriam preocupar-se.
Muitas dificuldades de aprendizagem
são decorrentes de metodologia inadequada, professores desmotivados e
incompreensivos, brigas e discussões entre colegas, entre outras. Volto a
enfatizar que a escola deve ser a segunda casa do indivíduo, um lugar onde ele
possa se sentir bem e entre amigos, contar com a professora sempre que precisar
ou sempre que tiver um problema familiar. (outra causa de dificuldades de
aprendizagem) e manter contato com os outros membros da equipe escolar, como
coordenação pedagógica, por exemplo.
Se o aluno sente-se a vontade para
conversar com a professora e lhe pedir opiniões ou mesmo ajuda é sinal de que
as coisas andam bem na relação professor X aluno.
A
escola é um dos agentes responsáveis pela integração da criança na sociedade,
além da família. É um componente capaz de contribuir para o bom desenvolvimento
de uma socialização adequada da criança, através de atividades em grupo, de
forma que capacite o relacionamento e participação ativa das mesmas,
caracterizando em cada criança o sentimento de sentir-se um ser social.
Se a criança não se envolve com o
grupo ou este não a envolve, começa haver um baixo nível de participação e
envolvimento nas atividades e, consequentemente, o isolamento que interferirá
no desempenho escolar. O comportamento retraído de uma criança no ambiente
escolar pode ser interferência do ambiente familiar.
A escola tem uma tarefa relevante no
resgate da auto-imagem distorcida da criança, por ter uma concepção socialmente
transmissora de educação e de cultura, que transcende as habilidades educacionais
familiares, além da responsabilidade e competência em desvendar para a criança
o significado e o sentido do aprender.
As escolas devem buscar formas de
prevenção nas propostas de trabalho, preparar os professores para entenderem
seus alunos, diferenciar um a um, respeitar o ritmo de cada um. A escola deve
ser um ambiente onde as crianças possam sentir-se bem, amadas e sempre alegres.
A metodologia da escola deve ser
adequada, envolvendo seus alunos. E no momento em que surgir algum problema com
algum aluno é importante que haja uma mobilização por parte da escola, a fim de
que solucionem a possível dificuldade. A escola deve esforçar-se para a
aprendizagem ser significativa para o aluno. Com isso todos tem a a ganhar, a
escola, a família e principalmente a criança.
Esta será uma criança mais flexível,
mais motivada e mais interessada em aprender.
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