domingo, 19 de maio de 2013

DIFICULDADE NO APRENDIZADO É COISA SERIA


É possível perceber desde cedo que a criança tenha dificuldades no aprendizado  ou algum transtorno mais sério. Se a criança não tem êxito na escola, ou seja, sempre estar tirando notas abaixo da media, não consegui ler  com clareza ou não consegui acompanhar a turma, o primeiro passo se for o educador que perceba é conversar com os pais, caso seja os pais que percebam converse com os educadores, para saber se os problemas de aprendizado são pontuais ou já persistem há algum tempo.
Outra ação, recomenda  é checar se a visão e audição da criança estão bem. Quem não enxerga o que está no quadro e nos cadernos ou não ouve a professora não aprende. Eliminando a chance de algum problema sensorial, é hora de buscar indícios de distúrbios de aprendizado.

Confira algumas dicas:

> O primeiro e mais claro sinal de dificuldades no aprendizado ou transtornos é o baixo desempenho  escolar. Procure saber se seu filho está sempre atrás em relação aos colegas, tem notas muito baixas ou não consegue aprender conteúdos básicos como: ler pequenos textos, interpretá-los, resolver problemas relacionado as 04 operações matemáticas;
> A criança que tem desempenho médio, mas realiza um esforço extraordinário ou faz tudo com lentidão acentuada também deve ser observada;
> Fique de olho se há quedas inesperadas no desempenho. Alunos com leves problemas no processamento de informações, por exemplo, podem aprender a ler, mas têm dificuldades quando as exigências em torno da compreensão de leitura aumentam. 
> Seu filho enrola  ao máximo para começar a fazer a tarefa de casa? Quando senta para estudar  dar muitas desculpas como pegar lápis, bebe agua, fazer xixi. Pode ser uma forma de se poupar de fazer tarefas que são penosas ou impossíveis para ele;
> Observe ainda se seu filho faz atividade com pressa, deixando-as incompletas;
> Reclamações de cansaço, dor de estômago e outros incômodos para não ir à escola podem indicar desconfortos relacionados ao estresse; 
> Queixas gerais sobre a escola, como dizer que os colegas são chatos, que a professora é injusta, que os amigos brigam com ele também devem ser observadas; 
> Se seu filho se queixa de que as atividades são muito difíceis ou que as aulas são entediantes, ele pode estar com dificuldades para acompanhar a turma. 
> Dependendo do temperamento da criança, as dificuldades de aprendizagem podem ter reflexos no comportamento e em seu humor. Problemas como medo, raiva ou ansiedade excessiva deve ser investigados, assim como atitudes antissociais e escapistas; 
> Perda de confiança e de autoestima são os efeitos colaterais mais comuns de dificuldades de aprendizagem.
 Estudantes com baixo desempenho a longo prazo tendem a se ver como incapazes de aprender. Fique atento quando ouvir de seu filho frases como: “Sou burro mesmo”, “Não tenho jeito”, “Não consigo fazer nada direito”,” ninguém gosta de mim”.



quarta-feira, 15 de maio de 2013

TESTE PARA CRIANÇA HIPERATIVA.


A hiperatividade é um dos componentes mais conhecidos do TDAH – (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).   Acriança hiperativa mostra atividade maior que outras crianças da mesma idade. É comum as crianças serem ativas, sem que isto seja uma hiperatividade anormal ou patológica. A diferença é que a criança hiperativa mostra um excesso de comportamentos, em relação às outras crianças, além de dificuldade em manter a concentração, impulsividade e agitação. A criança hiperativa é um desafio para seus pais, familiar e professores. Elas são o que muitos chamam de elétrica, não param um segundo há não ser quando estão dormindo e mesmo dormindo muitas vezes se agitam, se mexem muito.
As crianças hiperativas são crianças muito inteligentes, mais acabar não se desenvolvendo tão bem quanto sua inteligência devido à falta de concentração. Não respeitam limites e tão pouco regras. Temos que termos muito cuida, pois nem todo criança inquieta é hiperativa, criança normal, saudável, alegre, feliz é levada. Correr, pular e gritar é normal, o que não é normal se for em excesso.

   
1. Seu filho fala muito e muda de assunto rapidamente, sem terminar o tema anterior? 
( ) Sim ( ) Não

     2. A escola costuma fazer queixas de que seu filho não tem atenção nas aulas e se distrai com muita facilidade? 

( )Sim ( ) Não

     3. Seu filho sente muita dificuldade em terminar as tarefas escolares é sempre precisa de ajuda? 

( )Sim ( ) Não

     4. Ele é desorganizado com seus objetos pessoais, roupas, brinquedos é material escolar?

 ( )Sim ( ) Não

      5. Ele constantemente inventa atividade com algum grau de perigo?

 ( )Sim ( )Não

     6. Seu filho realiza as atividades sempre com muita pressa é desinteresse? 

( )Sim ( ) Não ) 

RESULTADO: 


Maioria das respostas SIM:

  •  Seu filho pode estar apresentando sintomas de hiperatividade. Esse excesso de agitação pode comprometer a vida da criança e trazer prejuízos a nível escolar, familiar e social. 
Maioria das respostas NÃO: 
  • Seu filho apresenta equilíbrio emocional, sendo um bom aluno é convivendo bem com a família é com os amigos. Ele sabe respeitar regras e tem limites bem definidos, o que facilita o relacionamento com as demais pessoas e o aprendizado.

        Outros pontos importantes a ser observado para identificar  uma crianças  hiperativa:

·                        Ele esfrega frequentemente as mãos ou os pés ou fica se contorcendo na cadeira (agitação);
·                        Apresenta dificuldade para permanecer sentada quando lhe é exigido;
·                        Distrai-se facilmente com estímulos externos;
·                        Apresenta dificuldade para esperar a sua vez em jogos ou situações de grupo;
·                        Frequentemente, deixa escapar impulsivamente as respostas antes que as perguntas sejam concluídas;
·                        Apresenta dificuldade para seguir instruções de outros, mesmo quando ela as compreende e não tenta contrariá-las;
·                        Apresenta dificuldade para manter a atenção em tarefas ou em atividades lúdicas;
·                        Frequentemente passa de uma tarefa incompleta a outra;
·                        Apresenta dificuldade para brincar tranquilamente;
·                        Frequentemente ela fala excessivamente;
·                        Frequentemente ela interrompe ou incomoda os outros;
·                        Frequentemente ela parece não escutar o que está sendo dito;
·                        Frequentemente ela perde as coisas necessárias para tarefas ou atividades na escola ou em casa;
·                        Frequentemente ela envolve-se em atividades físicas perigosas sem levar em consideração as possíveis consequências.




domingo, 12 de maio de 2013

EDUCADORES, CUIDADO COM AS ROTULAÇÕES!


          Atualmente o TDA / TDAH (Transtorno do Défit de Atenção/ Transtorno do Défit de Atenção Hiperatividade) é um dos temas mais citados nos meios educacionais e clínicos, com conceito bem específico: criança desatenta, desorganizada e inquieta.
        Antes que as crianças sejam taxadas de Hiperativas é necessário constar, analisar que a infância e a adolescência são fases de inquietude, de buscas por respostas, uma verdadeira desorganização emocional, pensamentos, seguidas pelos sintomas da desatenção. Desatenção do que não está sendo assimilado ou contextualizado ao seu cotiando. São tantas perguntas e cobranças do mundo que os cerca, e as respostas? As respostas prontas, sintetizadas e bem limitadas, tornando-os acomodados, desatentos, hipoativos, muitas vezes não os autorizamos a pensar.
           A aprendizagem dá-se pela interação, assimilação, associação das ideais. Como haver tal aprendizagem com crianças enfileiradas em suas cadeiras, apenas recebendo informações, meros expectadores do mundo que as cerca.
          Não consideramos a vida cotidiana da criança e do adolescente do século XXI, Vivemos num mundo globalizado, onde elas captam milhares de conhecimento numa fração de segundos. A geração Z, geração está que traz características de assistir televisão enquanto se estuda para uma prova e fones nos ouvidos ao redigir um trabalho escolar são cenas bem comuns na atualidade entre os jovens . Convivem com o estresse a ansiedade e insegurança da sociedade, de sua família, participam ativamente com a competitividade que seus pais enfrentam lá fora no mercado de trabalho, competição para serem bem vistos e aceitos em suas tribos, financeiramente, emocionalmente. E todo esse bombardeio não é nada inofensivo, pois os torna em uma eterna busca pelo prazer, saciar suas vontades, que muitas vezes nem eles próprios sabem quais são por não estarem conseguindo acomodar todas estas informações .
          A sociedade esta aniquilando a infância, podando suas etapas essenciais para seu desenvolvimento. Queremos filhos e alunos robotizados, que apenas respondam aos nossos estímulos, evitando a autonomia, criatividade e criticidade. Criança é corpo, movimento e isso gera agitação, inquietação, todo este processo resultará na aprendizagem, aprendizagem que responderá as todos seus questionamentos a cerca de seu mundo. As brincadeiras onde estão? As interações de lazer familiares estão cada vez mais individualistas e tecnológicas,
         E qual a relação entre brincar e criar? Aqui respondo a estes questionamentos pertinentes a sociedade atual que é no brincar, e somente no brincar, que o individuo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral, e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o seu eu.
          Atualmente uma discussão psicopedagógica paira onde entre os educadores não questiona se “o aluno aprende ou não” ou o quanto ele aprende, mas está voltada a questões mais amplas como: de que modo poderemos favorecer a aprendizagem? Que ações pedagógicas adotarão para facilitar a construção de conhecimentos?
        O TDA/TDAH é visto como uma desordem comportamental da infância, inúmeros testes, exames para diagnosticar esta desordem. Mas que desordem comportamental seria esta? Ou seria uma inquietação de saberes? Julga-se infância, a fase do simbolismo, que unimos realidade e fantasia, criatividade e imaginação, traquinagens e peraltices de crianças. Criança precisa ser criança, com sua impulsividade, sua curiosidade sobre o mundo com seus porquês, suas inquietações. Inquietude é produtividade, é criação, é vida.
       Acredito ser mais fácil, cômodo delegar esta responsabilidade a uma desordem, distúrbio à responsabilizar-se pela educação, pelos limites e regras em suas casas e na rotina dos filhos. Crianças precisam de rotina, limite, focar no seu cotidiano ou tornar-se-ão adultos insatisfeitos, desajustados, incapazes de organizar sua própria vida. E, a criança a partir de brincadeiras, jogos, interações sociais e principalmente no faz de conta irá se adequando a estas estruturações sociais, motoras e cognitivas.
       As características de crianças que não possuem limites são descontrole emocional, histerias; distúrbios de condutas, incapacidade de concentração, excitabilidade, dificuldade para concluir tarefas e baixo rendimento. Características estas, muito confundidas com TDAH (hiperatividade).
       As crianças atualmente não se contentam com pouca coisa, exigem muito de professores e pais, querem algo inovador, que lhes instiguem o intelecto, estão competindo num páreo duro com alta tecnologia, e temos que correr, pra não ficar atrás.
       Temos que ter em mente que em uma escola, priorizando a sala de aula temos um grupo de crianças de uma mesma faixa etária, mas com desenvolvimento emocional, social e cognitivo bem distintos, cada um com a sua própria dinâmica familiar, seus próprios valores.
       Saber compreender os estágios cognitivos, o funcionamento fisiológico dos alunos torna-se prioritário no fazer psicopedagógico e educacional. Saber escutar, questionar a criança, perceber qual entendimento ela possui de sua realidade, dos valores morais, e da lógica, cria uma habilidade de avaliação rica, capaz de encaminhar o psicopedagogo ou os educadores para uma conclusão lógica sobre o potencial de aprendizagem da criança em questão.
       Compreender o processo de pensamento destas crianças e adolescentes é imprescindível, investigar o seu nível operatório, para que sejam ajustados as propostas de ensino às suas condições reais de aprendizagem. Instigá-lo e provocar-lhe o desequilíbrio necessário, lhe possibilitará a reflexão sobre novas formas de pensar sobre sua realidade, possibilitando assim, o avanço de seu nível operatório ou de abstração.
       Os problemas de aprendizagem surgem por falta de possibilidade da criança aprender, onde não possui a curiosidade desperta, não possui autoria de pensamento.
       A necessidade de repensar sobre as rotulações atuais, sobre a medicação abusiva para todas situações cabíveis ou não na vida do ser humano torna-se urgente.
       Repensar sobre nossas inquietudes, nossas impulsividades e agitações são realmente imprescindíveis ao ser humano faltando-nos um embasamento epistemológico de como devemos conduzir estas características para uma produtividade saudável, criativa e empreendedora, afinal as melhores produções, as melhores situações de aprendizagem já vistas na humanidade foram criadas nos mais variados níveis de hiperatividade.



terça-feira, 7 de maio de 2013

RECONCEITUALIZAÇÃO DO ENSINO NAS ESCOLAS É POSSÍVEL NOS DIAS DE HOJE?


Nos dias de hoje, com a banalização do ensino, com a desvalorização dos educadores surgem varias indagações como: O que significa a escola? Por que temos escolas? Por que enviamos nossas crianças e adolescentes para frequentá-las? Porque as crianças e adolescentes não conseguem aprender? Porque pais, educadores e gestão não falam a mesma língua? Quais os motivos de tantas queixas? Como: alunos inquietos, indisciplinados, violentos, desrespeitam aos educadores, não comprem regras básicas de convivência, tiram notas baixar, não assimilam o conteúdo, não sabem interpretar textos. O vínculo insuficiente entre família e escola, educadores insatisfeitos e estressados, currículos  ultrapassados, um modelo de educação arcaica,  estrutura física inadegada, são enumeras as queixas.
 A instituição escolar está cansada de tantas problemáticas, atualmente se depara com um total descaso. Sabe-se que em todas as regras tem suas exceções. Porém, as insatisfações podem ser ouvidas do próprio educador em suas constantes greve em beneficio de melhoria, das famílias, da sociedade em geral, aclamam por uma educação melhor, com mais qualidade.
 Tem-se consciência que não é incomum nos depararmos com profissionais de outras áreas enfatizando também suas perspectivas sobre as deficiências do ensino escolar. Os meios de comunicação nacionais (Jornais televisivos e impressos) apontam problemáticas que envolvem a aprendizagem escolar.
Muitos não levam a sério, porém, sabemos que as insatisfações são constantes. Como autora de Projeto de Leitura, Pedagoga, Especialista em Psicopedagogia Clinica e Institucional luto há muitos anos com Processos de Aprendizagem, fico indignada com tantas queixas que ouço de educadores e pais, queixas essas simples de se resolver. Almejo que fosse diferente, no entanto, a realidade é outra. Infelizmente todas as criticas que vemos e ouvimos nos meios de comunicação, de educadores, da família, alias da sociedade em geral faz sentido.
É notório o crescimento de homeschooling (proposta de ensinar os filhos em casa) famílias que estão optando em retirar seus filhos das escolas, como mostrou um jornal televisivo de repercussão nacional, isso servirá como reflexão. Agora eu faço algumas indagações: Isso resolverá? E a parte social da criança como fica? Sua socialização com o próximo como fica? E eu como Psicopedagoga respondo todas elas, isso é uma atitude lamentável, pois a criança para se desenvolver em sua plenitude tem que está envolvida, inserida num contexto social, ela é um ser social e como tal necessita deste meio para se desenvolver. Excelentes possibilidades para tentarmos contextualizar as problemáticas do cenário nacional escolar.
Quando ouvimos as queixas, as angustias dos educadores, e familiares é que então entendemos muitas coisas, pois os mesmos atuam em um cenário complexo demais para conseguirem colocar em prática o que gostariam. Estou sempre em contatos como um numero considerável de educadores e todos relatam em uma só voz, as queixas e reclamações.
Então volta às indagações: Aonde vamos parar com tantos educadores e familiares insatisfeitas? Que tipo de cidadãos e que seres humanos formaremos dentro destes contextos tão difíceis? ? Esse modelo de educação copiado de outro país serve para o Brasil? E os pais, estão de acordo com o que está sendo ensinando nos livros sejam eles didáticos e literários?
Agora eu pergunto: Seria ousadia de minha parte apontar soluções? Como sempre fui ousada, vou lançar reflexões, indagações e as minhas inquietudes em relação à urgência de algumas mudanças no âmbito educacional. Faz se necessário essa mudança, só que para isso é indispensável à integração escola/família, as mesmas tem que ultrapassarem uma qualidade maior de vínculo, sem o tal vinculo ficará cada vez mais impossível vivenciarmos as melhorias que tanto almejamos e que se fazem necessárias.



segunda-feira, 6 de maio de 2013

A PSICOPEDAGOGIA E SUA IMPORTÂNCIA.


           A psicopedagogia é uma ciência que ajuda a integração, de maneira coerente, dos conhecimentos e princípios de diversas ciências humanas com a meta de adquirir uma larga compreensão sobre variados métodos inerente ao aprendizado.
Sua importância no campo da psicologia educacional vem quebrando paragmas e preconceitos. E cada vez mais os espaços estão se abrindo para O psicopedagogo. Seu papel é atuar de forma preventiva e terapêutica, compreendendo os processos que ocorrem dentro do que ele está inserido. Seja atuando com a dislexia, disgrafia, discalculia, disortografia, problemas comportamentais, ou síndromes... Enfim, onde houver dificuldade no aprendizado esse profissional exerce sua pedagogia de forma acolhedora, com o olhar do saber.
           Sua formação consiste em especialização ou mestrado, a pessoa deve ser graduada nos cursos de Pedagogia ou Psicologia. Os Psicopedagos quando buscam essa especialização estão em busca de respostas para os vários problemas psicológicos existentes hoje no ambiente escolar. Já o Psicólogo busca essa parte pedagógica que está inserida nessa psicopedagogia. Ou seja, uma troca de olhares, de saberes.
           Na psicopedagogia encontra-se resposta, significados para os mais diversos assuntos educacionais. Ela indaga o sentido das coisas, nos faz querer saber ao fundo dos problemas que ela está inserida, investiga as causas que levam uma criança a não aprender, trabalha a prevenção dessas dificuldades. O Psicopedagogo atual também na orientação de educadores para que os mesmo possam trabalhar com êxito as dificuldades das crianças com dificuldades.





domingo, 5 de maio de 2013

COMO TRABALHAR COM CRIANÇAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NAS ESCOLAS?


Vamos abordar especificamente a S. D.(Síndrome de Down). Sabemos que existe uma grande variação  entre as crianças com Síndrome de Down e que deve ser levado em conta o individual de cada individuo, as implicações mais comuns no meio educacional para crianças com Síndrome de Down são as seguintes:
Ø     Consciência visual e forte habilidades de aprendizagem visual;
Ø     Capacidade de aprender com colegas;
Ø     Atrasos nas habilidades motoras (grossas e finas) levando uma dificuldade posterior com a escrita, bem como na utilização de materiais com uma tesoura;
Ø     Deficiência visual é comum;
Ø     Fala e compreensão da linguagem atraso afetando a expressão textual:
Ø     Pobre memória auditiva de curto prazo;
Ø     Curto espaço atenção.

Como trabalhar essas crianças S.D.?
É mais simples do que pensamos vejamos:

Incentivar na sala de aula um clima de inclusiva. Devido o número crescente de crianças com Síndrome de Down hoje em escolas regulares, é indispensável que haja uma atitude positiva em relação à Síndrome de Down em toda a comunidade escolar, desde a gestão até o vigia. Pesquisas recentes tem mostrado que a inclusão deve ser menor sobre a localização física da criança (seja no ensino regular ou ensino especial) e mais sobre o grau em que a criança está socialmente integrada em seu contexto educacional. Como Warnock se observou, em 2005, para muitas crianças com necessidades educativas especiais, a inclusão é muitas vezes sentida como uma "forma dolorosa de exclusão", já que trata-se muitas vezes de inseri-las somente no prédio e a parte social é esquecida em um canto da sala de aula.
Colaborar continuamente com os pais. 
Algumas escolas especiais operar com sistema diário casa / escola, onde pais e professores são capazes de anotar informações, fazerem relatório sobre o progresso de aprendizagem da criança em uma base diária. Porém, Isso é menos frequente nas escolas regulares, mas representa uma forma valiosa e muito conveniente de partilha de informação regularmente com aqueles que conhecem as crianças melhor e não existem pessoas melhor para conhecer essa realidade do que os pais e professores que estão diariamente com essas crianças.
Verifique o PEI (Plano de Educação Individual) da criança de perto. 
Todas as crianças com Síndrome de Down terá um IEP e é da responsabilidade de um professor para estar ciente das metas estabelecidas para cada criança e adaptar seu ensino para reduzir as barreiras para a aprendizagem experimentada pela criança. O IEP deve ser revista em uma base regular e o professor em sala de aula deve ser dado toda a oportunidade de participar na revisão de qualquer conjunto de metas.
Utilize assistentes de sala de aula de forma eficaz. 
Muitas vezes os assistentes de sala de aula são sub-utilizados pelos professores em sala de aula, eles estão sempre ocupados. O assistente de sala de aula deve agir como a ponte entre a criança e o currículo, mas também entre a criança e o professor através de ligação e comunicação regular. Com o apoio de um assistente de sala de aula uma criança com Síndrome de Down deve ser capaz de aprender ao lado de seus amigos, e devem ser dadas todas as oportunidades para formar amizades significativas com os seus pares, livre (quando possível) de interferência do adulto. O objetivo do trabalho do assistente sala de aula deve ser a promoção de um nível adequado de independência de trabalho para a criança com Síndrome de Down.
Facilitar o desenvolvimento da linguagem.
 Muitas vezes as crianças com Síndrome de Down vão lutar especialmente nesta área. Os professores devem, portanto, colocar a criança perto da frente da sala de aula, falar diretamente e claramente ao aluno, e usar a linguagem simplificada acompanhada por reforço visual, sempre que possível. Crianças com Síndrome de Down, muitas vezes, gosta de ler, mas vai lutar com as escritas, devido às suas fracas habilidades motoras finas, grossas e baixo tônus ​​muscular.
Não desista de numerancia.
 Crianças com Síndrome de Down vai encontrar muitas vezes a aquisição de habilidades matemáticas particularmente difíceis e será muito lento para adquirir conceitos matemáticos básicos como igual / diferente, classificação, cardinal / ordinal e conservação. É importante para tornar as aulas curto e atraente, com ênfase em matemática em situações do quotidiano (como o uso de dinheiro). Também é importante para consolidar e reforçar a aprendizagem anterior, antes de iniciar a aula do dia façam um breve pincelada na aula anterior, revisando os principais tópicos com uma concentração em habilidades básicas e uma compreensão da linguagem matemática básica. 
Reforçar o comportamento positivo. 
O jeito mais comum de mau comportamento entre crianças com Síndrome de Down é um comportamento que visa a ganhar atenção. No entanto, pode também ser de frustração resultante da sua incapacidade para lidar com o nível de trabalho dado a eles na classe.  Dê atenção apenas quando o comportamento da criança é necessário, e garantir também que o trabalho planejado para a criança está em um nível adequado. Sempre tem altas expectativas de comportamento para a criança com Síndrome de Down (como por qualquer criança) e fornecer oportunidades para a criança de interagir e desenvolver amizades com os colegas, ensinando-os a compartilhar e se revezam. Existe muitas vezes um grau de imaturidade social, mas os professores devem reforçar as regras básicas, especialmente no início do ano, quando se formam os hábitos, daí então é só conduzir a turma para o sucesso no final do ano.







sexta-feira, 3 de maio de 2013

ACOMPANHAMENTO FAMILIAR É INDISPENSÁVEL PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA.


Os pais ou responsáveis são os primeiros professores da criança o qual ensinam a educação informal e continuam desempenhando essa tarefa no decorrer dos anos; portanto,  influenciar na aprendizagem que os filhos adquirem na escola, através dos valores sociais, de atitudes que passam a eles. A colaboração da família é indispensável, pais ou responsáveis que participam ativamente da educação dos filhos são os maiores responsáveis pelo bom desempenho deles em sala de aula, é comprovado que a criança que tem os pais presentes na escola tem melhor desenvolvimento, melhor desempenho em todas as atividades sejam elas esportiva, cognitiva, lúdica.
Acompanhar o crescimento educacional da criança aumenta suas habilidades sociais e diminui a chance de ter problemas de comportamento, já que tal comportamento é indispensável para se viver em sociedade, todos devem respeitar o direito do outro, a liberdade de expressão.
No entanto, acompanhar a vida escolar não significa somente cobrar, punir quando errar. É bem mais do que isso. É incentivar, dialogar, elogiar, ensinar, prestigiar, acompanhar e discutir. A cobrança é o último instrumento nessa parceria, porém, jamais poderá de se impor limites.
No momento em que a criança se sente escutada, amparada, prestigiada, tem mais estímulo para aprender e aproveitar todas as oportunidades que a escola promove.
A compreensão e atenção dos pais para a vida escolar e pessoal dos filhos faz a diferença, pais e escolas tem que andar juntos de mãos dadas, costumo dizer que a educação de uma criança é 50% dos pais e 50% da escola, ambas formam 100%.