Para
um bom desenvolvimento intelectual, cognitivo e social do aluno é primordial a
união entre a escola e a família. Inúmeros exemplos vivenciados mostram que a
escola melhora quando a família está presente. Se a família se interessa pela
escola, a criança se interessa mais pelos estudos. E melhora o relacionamento
da família com a criança e vice-versa.
A
priori, a família desempenha um papel importante na formação do indivíduo, pois
permite e possibilita a constituição de sua essencialidade. É nela que o homem
concebe suas raízes e torna-se um ser capaz de elaboração alargador de
competências próprias. A família é, portanto, a primeira instituição social
formadora da criança. Dela depende em grande parte a personalidade do adulto
que a criança virá a ser.
Se
é na família que se constituem as alegrias, os desejos do homem, são na escola
que o indivíduo deve encontrar alicerce para sua formação elaborada. Porém, as
coisas não acontecem como deveriam em contexto escolar. A escola tem sido um
local de transmissão do saber e não de desenvolvimento de competências
integrais do aluno, competências essas essenciais na inserção social.
Entende-se que deva ser papel do educador o desenvolvimento do ser humano numa
desmistificação de que somente o conhecimento pronto e acabado é que vale. O
desenvolvimento e o uso ativo de um contexto afetivo em sala de aula são
fundamentais ao educando. A escola deve ser um local de alegria e ampliação de
vontades e desejos, principalmente do desejo de aprender, pois na escola a
criança recebe formação cultural tornando-se membro da sociedade.
A
instituição escolar é local de desenvolvimento do saber e não de retaliação do
aluno e castração de anseios. Família e escola devem aliar-se no objetivo de
formar um aluno capaz e “bem resolvido” afetivamente porque, é justamente neste
fator, que estão às disposições em aprender e conhecer mais e mais, construindo
e firmando o conhecimento em apoios realmente sólidos.
No
contexto da educação, vem sendo discutida com maior ênfase, a necessidade de
uma participação efetiva das famílias na instituição escolar. Tal preocupação
pode ser visualizada tanto nas propostas presentes na legislação educacional
vigente, a exemplo da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), n. 9.394/96.
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