quinta-feira, 11 de abril de 2013

O INCENTIVO DOS PAIS NA LEITURA DOS PEQUENOS, É IMPORTANTE.


          A criança desenvolve muito sedo o gosto pela leitura se for incentiva pelos pais ou responsáveis, pois quando pequeninhas vivem em um mundo de imaginação, de faz de conta. A leitura pode ser uma excelente maneira de trabalhar vocabulário, imaginação, criatividade, escrita e sensibilidade. Ou seja: mais do que um prazer, ela também é fonte de aprendizado e conhecimento.
          É nos primeiros anos de vida que se deve incentivar a paixão pelos livros. Crianças pequenas adoram ouvir histórias principalmente de contos de fadas, ainda mais se elas forem contadas de forma animada e divertida. Até o segundo ano de vida, os livros devem ser ricamente ilustrados, de preferência com gravuras que façam parte do universo infantil. Em um livro infantil, a ilustração é muito importante. Ela é o primeiro convite para o livro. Portanto, por meio dela, as crianças começam a aprender algumas palavras, a associar as figuras a determinados objetos.
          Nesta fase da vida, os pais devem se encarregar de contar as histórias e também de apresentar os livros às crianças iniciando sempre pela capa, ajudando-as a manuseá-los e mostrando a elas as ilustrações. Na hora de contar a história, vale usar entonações diferentes de voz, imitar os sons dos animais, fazer com que a criança participe da história e, se necessário, usar bonecos para prender a atenção. Quando os pais leem para os filhos, estabelecem um vínculo afetivo importante, que vai ajudar no desenvolvimento emocional e cognitivo da criança.
          Dos dois anos até a idade de alfabetização, a criança ainda não tem muita concentração. Por isso, os livros indicados para essa faixa etária devem conter histórias curtas. O gênero predileto é o conto de fadas, que trabalha bastante a imaginação infantil, os castelos, as princesas e príncipes de modo que as crianças se envolvem diretamente com a história. Tanto que não é incomum que elas peçam aos pais que leiam várias vezes a mesma historinha, de tanto que se identificam com as personagens. Outra característica interessante dos livros voltados a essa faixa etária aparece naqueles dirigidos a crianças que estão passando pela alfabetização: o texto tem frases breves e fonemas fáceis para o entendimento das crianças, o que as incentiva a começar a ler sozinhas.
          A partir dos sete anos de idade, inicia-se uma nova fase. As primeiras dificuldades de leitura ficam para trás, o pensamento lógico se desenvolve de forma a permitir que a criança comece a lidar com idéias abstratas e os livros começam a ficarem mais complexos. Ao invés de histórias curtas, as crianças dão preferência a enredos maiores, divididos em capítulos. Quando estão no 1º e 2º ano, elas apreciam contos folclóricos e fábulas curtas. Os contos bíblicos entram lá pelo 3º ano. No 4º ano, apreciam as sátiras aos contos de fadas. No 5º e 6º ano, apreciam personagens que fizeram algo pela humanidade, ou seja, heróis e heroínas. Já a partir da 7º ano, estão prontos para a história do mundo.
        A interpretação das ilustrações também ganha novos contornos. As figuras proporcionam à criança múltiplos olhares sobre um mesmo tema. Livros que são ilustrados por vários artistas, por exemplo, proporcionam isso. Quanto mais você aguçar o imaginário da criança, mesmo que seja através da figura, melhor. Na adolescência, o gosto literário se torna mais variado, pois os mesmos estão em fase de transformações, afirmações. Porém, independentemente do tema, o jovem lê tramas mais elaboradas e coerentes, começando a moldar suas preferências para a idade adulta.



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