sábado, 6 de julho de 2013

A MELHOR EDUCAÇÃO É O EXEMPLO.

DIGA-ME E ESQUECEREI. ENSINA-ME E PODEREI LEMBRAR. ENVOLVA-ME E APRENDEREI" 


Já estamos cansados de ouvimos a frase: “O educador é o espelho da criança”, porém, isso não é apenas uma  frase bonita que  coordenador diz ao educador para que o mesmo cuide bem  de seu aluno. Na realidade a criança tende a se espelhar muito no educador. Quando recebo pais no meu consultório ouço muito eles dizerem que não concordam com alguns métodos usados pela escola, pelo educador e quando vão explicar o filho à forma que eles acham correta se deparam com um grande dilema, pois a criança insiste em dizer que os pais estão errados e a “tia”, o educador é quem está certo, na realidade a criança está certa ou seja, a educadora está certa. Às vezes os pais não entendem algumas formas que o educador tem que fazer pra alcançar seu objetivo, principalmente quando se trata de crianças com dificuldade no aprendizado.

Criança com dificuldade no aprendizado e sem acompanhamento adequado não consegue se desenvolver, o educador faz o que pode o que está ao seu alcance. Muitas vezes ele sabe que a criança tem alguma dificuldade em aprender, mais não sabe ao certo que tipo de dificuldade é. Muito dizem logo que a criança é hiperativa. Toda criança agitada é logo taxada, rotulada de hiperativa, mais na maioria do resultado da inquietude da criança é porque elas não conseguem assimilar o conteúdo então fica mexendo com e com outro, não aprende e não deixa os outros aprenderem.

As crianças com dislexia têm muitas dificuldades em identificar palavras impressas em letra de imprensa, e deste modo ler e escrever é difícil para elas. Talvez consigam entender alguns conceitos, ideias lidos em voz alta, no entanto, ler ou escrever algo usando as suas próprias palavras arriscaria até em dizer que é impossível.

Têm dificuldade em se lembrar das palavras completas. Enquanto os alunos de uma turma consegue juntar um conjunto de palavras, aprender a formar frases, as crianças com dislexia não reconhecerão muitas ou mesmo nenhumas palavras, sendo bem mais difícil para elas ler e escrever.

A criança dislexia, quando não recebe uma atenção especial, torna-se numa experiência dolorosa, mesmo noutros campos sem ser a da escola.
De forma a que possamos ajudar estes indivíduos a ter uma vivência mais confortável e favorável, há que proceder a um despiste o mais cedo possível, de forma a permitir mais tarde, na altura em que dão entrada na escola, no 1º período do ensino infantil, ao lidar com as letras, números e signos mais prazeroso e estimulante, contrapondo a angústia, desmotivação, raiva e mágoa que a maior parte sente quando se depara com a diferença constatada entre os seus pares.

É de enorme ajuda saber diferenciar a lateralidade, a diferença entre a direita e a esquerda, o alto do baixo, o longe do perto, antes mesmo de tentar aprender a ler e a escrever. Se uma criança não aprende da maneira como a ensinamos, então cabe a nós ensiná-la da maneira como ela aprende, sendo importante que a criança perceba o sentido de orientação para que mais tarde a tarefa de aprender a ler não seja tão penosa.


É primordial um despiste na fase em que a criança se encontra ainda na educação infantil (0 famoso jardim de infância ou pré-escola). Quanto mais cedo o despiste, mais depressa poderá ser trabalhada a adaptação ao encontro com as letras, números, conceitos que irá aprender  aquando entrar no ensino fundamental menor(1º ao 5º ano), de forma a que lhe seja permitido um maior gosto pela aprendizagem, respeitando o seu próprio ritmo, e acima de tudo, lhe permita maior felicidade no dia a dia.

A dificuldade mais conhecida e que vem tendo grande repercussão na atualidade é a dislexia, porém, é necessário estarmos atentos a outros sérios problemas: disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).

Dislexia: é a dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ler fluente, pois faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, dá pulos de linhas ao ler um texto, etc. Estudiosos afirmam que sua causa vem de fatores genéticos, mas nada foi comprovado pela medicina.


Disgrafia: normalmente vem associada à dislexia, porque se o aluno faz trocas e inversões de letras consequentemente encontra dificuldade na escrita. Além disso, está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito próximas e desorganização ao produzir um texto.


Discalculia: é a dificuldade para cálculos e números, de um modo geral os portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los, não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer comparações, não entendem sequências lógicas e outros. Esse problema é um dos mais sérios, porém ainda pouco conhecido.



Dislalia: é a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-se mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino.



Disortografia: é a dificuldade na linguagem escrita e também pode aparecer como conseqüência da dislexia. Suas principais características são: troca de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta de percepção e compreensão dos sinais de pontuação e acentuação.



TDAH: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema de ordem neurológica, que traz consigo sinais evidentes de inquietude, desatenção, falta de concentração e impulsividade. Hoje em dia é muito comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação, nervosismo e inquietação, fatores que podem advir de causas emocionais. É importante que esse diagnóstico seja feito por um médico e outros profissionais capacitados.


Seja qual for a dificuldade  é importante que esse diagnóstico seja feito por um médico e ou um  profissionais capacitados. E lembre-se que o educador é o espelho do educando, ele tende a imitar seu exemplo e ter o que o educador diz como uma lei.


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