DESAFIO NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM.
O principal desafio que psicopedagogos, pais, educadores e
profissionais que trabalham com crianças que enfrentam dificuldade no
aprendizado é o de ajudá-las a aumentar a confiança em si mesmas, acreditar nas
suas capacidades. Devem saber que as pessoas aprendem de maneiras diferentes e
que sua energia pode ser encaminhada para encontrar estratégias adequadas para
sua aprendizagem, ou seja, canalizar essa energia direcioná-las para que essas
crianças se desenvolva “normalmente”, ao invés de buscar formas de esconder suas dificuldades.
Por isso, os psicopedagogos, os pais, educadores e profissionais
que trabalham com essas crianças têm uma grande responsabilidade. Suas
habilidades de observação, de detecção de problemas, saber como dar feedback e
definir como e quando intervir são de suma importância para o desenvolvimento
dessas crianças.
Estas crianças precisam de um ambiente seguro, estimulante, onde
os erros sejam permitidos e assumir riscos seja incentivado. Quando sente que aprender experiência excitante
onde se pode sentir prazer, então isso se transformará em algo que nunca
termina, durará a vida toda, uma criança quando se sente segura, protegida
tende a se desenvolver melhor.
As crianças aprendem a esconder suas dificuldades com condutas como:
ü Ser o palhaço da classe;
ü Manter-se calada;
ü Adoecer;
ü Fugir das responsabilidades;
ü Demonstrar desinteresse;
ü Apresentar mau
comportamento;
ü Ser violento;
ü Ser birrento;
ü Ser respondão;
ü Frequentemente isolam-se.
Escondem-se ou evitam fazer algumas coisas,
pois assim ninguém pode magoá-las. Estas
máscaras protetoras que utilizam para não serem chamadas de incapazes, lentas
ou intratáveis isolam-se socialmente. É importante ajudar essas crianças a
conhecerem seus pontos fortes, a compreender que suas dificuldades não existem
por falta de capacidade; a descobrir estratégias que sejam uteis na sua
aprendizagem. Em certo sentido a criança aprende da sua imagem de si que recebe
do outro, assim quanto mais integradora for à imagem eu proporcionam a ela seus
pais, e depois seus educadores, maiores
as possibilidades para reconhecer suas potencialidades e carências.
O adulto que trabalham com crianças com dificuldade e as próprias
crianças sabem o que elas NÂO podem fazer, poucas vezes é mencionado o que
fazem bem ou as áreas nas quais existem pontos fortes. Os comentários dos
educadores e pais giram em torno da sua imaturidade, desorganização, da forma como
se movimentam, sua linguagem como NÂO escutam, como NÂO respondem e como NÂO
seguem instruções; como escrevem mal, como leem suas dificuldades em matemática
ou NÂO terminam suas tarefas.
O futuro dessas crianças está nas mãos das pessoas que estão ao
seu lado na aprendizagem; a confiança em si mesma, a capacidade de tomar
decisões, a habilidade para resolver problemas, a autonomia, a motivação para
atingir objetivos dependerá da forma como elas forem apoiadas. Não existe uma
receita única. Cada criança é um ser humano único e importante. Respeitar essa
individualidade, aceitar diferentes formas de pensar, de sentir, de agir e de
aprender é um ponto básico na educação destas crianças.
A pessoa enfrenta processo de aprendizagem como uma totalidade,
ou seja, a partir das suas emoções, ou seu corpo, sua capacidade intelectual,
seu esquema referencial. Quando surgem dificuldades neste processo estas não
devem ser enforcadas isoladamente. Ainda que me possam manifestar-se na área emocional
ou na orgânica, na área intelectual ou na social, o importante é não perder de
vista que toda a personalidade é afetada.
Aprender é um processo complexo e multifacetado que apresenta
bloqueios e inibições em todos os seres humanos. É fundamental que, quando
surgir um conflito, não o qualifiquemos como um problema, tentando evitar a consciência
do transtorno. Uma pessoa enfrenta diversas situações com os filhos ou alunos
como:
Ø Às vezes pode parecer obsessivo diante de uma tarefa, pode
aceitá-la de bom grado ou rejeita-la quando a vê-la;
Ø Às vezes pode apresentar crises diante de um problema que não consegue
resolver e outras vezes podem manejar a dificuldades e aceitar refazê-lo;
Ø Às vezes participa
ativamente na sala de aula e outras vezes se isola. Todas estas condutas
aparecem numa mesma criança e não necessariamente refletem um problema.
O que chamamos a atenção é quando essas
condutas se repetem com frequência devem se preocupar e procurar ajuda ou se já
estiver sendo acompanhado pelo psicopedagogo na instituição é hora de mudar
para o clinico.
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