segunda-feira, 23 de setembro de 2013

DESAFIO NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM.


O principal desafio que psicopedagogos, pais, educadores e profissionais que trabalham com crianças que enfrentam dificuldade no aprendizado é o de ajudá-las a aumentar a confiança em si mesmas, acreditar nas suas capacidades. Devem saber que as pessoas aprendem de maneiras diferentes e que sua energia pode ser encaminhada para encontrar estratégias adequadas para sua aprendizagem, ou seja, canalizar essa energia direcioná-las para que essas crianças se desenvolva “normalmente”, ao invés de  buscar formas de esconder suas dificuldades.


Por isso, os psicopedagogos, os pais, educadores e profissionais que trabalham com essas crianças têm uma grande responsabilidade. Suas habilidades de observação, de detecção de problemas, saber como dar feedback e definir como e quando intervir são de suma importância para o desenvolvimento dessas crianças.


Estas crianças precisam de um ambiente seguro, estimulante, onde os erros sejam permitidos e assumir riscos seja incentivado.  Quando sente que aprender experiência excitante onde se pode sentir prazer, então isso se transformará em algo que nunca termina, durará a vida toda, uma criança quando se sente segura, protegida tende a se desenvolver melhor.
As crianças aprendem a esconder suas dificuldades com condutas como:
ü Ser o palhaço da classe;
ü  Manter-se calada;
ü Adoecer;
ü Fugir das responsabilidades;
ü  Demonstrar desinteresse;
ü  Apresentar mau comportamento;
ü Ser violento;
ü Ser birrento;
ü Ser respondão;
ü Frequentemente isolam-se.


 Escondem-se ou evitam fazer algumas coisas, pois  assim ninguém pode magoá-las. Estas máscaras protetoras que utilizam para não serem chamadas de incapazes, lentas ou intratáveis isolam-se socialmente. É importante ajudar essas crianças a conhecerem seus pontos fortes, a compreender que suas dificuldades não existem por falta de capacidade; a descobrir estratégias que sejam uteis na sua aprendizagem. Em certo sentido a criança aprende da sua imagem de si que recebe do outro, assim quanto mais integradora for à imagem eu proporcionam a ela seus pais, e  depois seus educadores, maiores as possibilidades para reconhecer suas potencialidades e carências.
O adulto que trabalham com crianças com dificuldade e as próprias crianças sabem o que elas NÂO podem fazer, poucas vezes é mencionado o que fazem bem ou as áreas nas quais existem pontos fortes. Os comentários dos educadores e pais giram em torno da sua imaturidade, desorganização, da forma como se movimentam, sua linguagem como NÂO escutam, como NÂO respondem e como NÂO seguem instruções; como escrevem mal, como leem suas dificuldades em matemática ou NÂO terminam suas tarefas.
O futuro dessas crianças está nas mãos das pessoas que estão ao seu lado na aprendizagem; a confiança em si mesma, a capacidade de tomar decisões, a habilidade para resolver problemas, a autonomia, a motivação para atingir objetivos dependerá da forma como elas forem apoiadas. Não existe uma receita única. Cada criança é um ser humano único e importante. Respeitar essa individualidade, aceitar diferentes formas de pensar, de sentir, de agir e de aprender é um ponto básico na educação destas crianças.
A pessoa enfrenta processo de aprendizagem como uma totalidade, ou seja, a partir das suas emoções, ou seu corpo, sua capacidade intelectual, seu esquema referencial. Quando surgem dificuldades neste processo estas não devem ser enforcadas isoladamente. Ainda que me possam manifestar-se na área emocional ou na orgânica, na área intelectual ou na social, o importante é não perder de vista que toda a personalidade é afetada.
Aprender é um processo complexo e multifacetado que apresenta bloqueios e inibições em todos os seres humanos. É fundamental que, quando surgir um conflito, não o qualifiquemos como um problema, tentando evitar a consciência do transtorno. Uma pessoa enfrenta diversas situações com os filhos ou alunos como:
Ø     Às vezes pode parecer obsessivo diante de uma tarefa, pode aceitá-la de bom grado ou rejeita-la quando a vê-la;
Ø     Às vezes pode apresentar crises diante de um problema que não consegue resolver e outras vezes podem manejar a dificuldades e aceitar refazê-lo;
Ø      Às vezes participa ativamente na sala de aula e outras vezes se isola. Todas estas condutas aparecem numa mesma criança e não necessariamente refletem um problema.

 O que chamamos a atenção é quando essas condutas se repetem com frequência devem se preocupar e procurar ajuda ou se já estiver sendo acompanhado pelo psicopedagogo na instituição é hora de mudar para o clinico. 

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