A influência escolar da Família na vida da criança.
Há muito tempo discute-se sobre a influência da família na educação, no comportamento e na
formação da criança. A família é o primeiro grupo social em que esta começa a interagir,
aprender e onde busca as primeiras referências no que diz respeito aos valores culturais,
emocionais, etc. Ela interfere no desenvolvimento e no bem estar de todos os seus membros.
Assim como a família, a escola é responsável por fazer a mediação entre o indivíduo e a
sociedade.
No entanto, quando as crianças recebem um bom estímulo de casa, quando os pais
acompanham todo o processo de educação, ajudando no dever de casa, comparecendo às
reuniões e sempre mantendo contato com os professores, essas crianças tendem a obter um
melhor desempenho escolar. Já quando os pais são ausentes, ou quando a criança tem um
vínculo familiar ruim, ela pode apresentar auto-estima prejudicada e distúrbios na
aprendizagem.
Acredita-se que quando a criança tem bons vínculos familiares, independentemente de como
essa família se organiza enquanto estrutura, ela também terá uma boa relação com professores
e amigos. A família desempenha um papel primordial na transmissão da cultura, se
4
sobressaindo de todos os grupos humanos. É nela que o indivíduo recebe a primeira educação
e aprende a reprimir seus instintos mais primitivos. Na educação primária, a família é
responsável pelo modelo que a criança terá em termos de conduta no desempenho de seus
papéis sociais e das normas e valores que controlam tais papeis. Assim a menina terá um forte
exemplo na sua própria mãe de como é uma mulher no seu desempenho social, e o mesmo
ocorre com o menino em relação ao seu pai. Os pais também controlam explicitamente o
comportamento de seus filhos para que eles tenham um desempenho considerado adequado
em termos dos padrões sociais (BOCK, 1999).
De acordo com SCOZ (1994, p. 71 e 173), a influência familiar é decisiva na aprendizagem
dos alunos. Os filhos de pais extremamente ausentes vivenciam sentimentos de
desvalorização e carência afetiva, gerando desconfiança, insegurança, improdutividade e
desinteresse, sérios obstáculos à aprendizagem escolar. O contato com a família pode trazer
informações sobre fatores que interferem na aprendizagem e apontar os caminhos mais
adequados para ajudar a criança. Também torna possível orientar aos pais para que
compreendam a enorme influência das relações familiares no desenvolvimento dos filhos.
sexta-feira, 25 de novembro de 2016

quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Dificuldade de aprendizagem e transtorno são a mesma coisa?
Essa é a principal dúvida de pais e educadores
ao procurarem ajudam de um psicopedagogo quando a criança não consegue obter êxito
no aprendizado. A segunda dúvida é, meu filho é burro, o irmão dele aprende, os
colegas dele aprende e ele não por quê? Bom,
para muitas pessoas, as expressões “DIFICULDADE” e “TRANSTORNO” de aprendizagem
têm o mesmo significado. Porém, vale ressaltar que são dois problemas
diferentes e que se manifestam e devem ser tratadas de maneiras diferenciadas.
Vamos entender: as DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM, normalmente, estão relacionadas a
fatores externos que acabam interferindo no processo do aprender do educando,
como por exemplo, a metodologia da
escola e dos educadores, a influência dos colegas de sala de aula dentre outros
fatores.
Já os TRANSTORNOS, normalmente,
estão intrínsecos e fazem parte do educando, seja uma disfunção neurológica,
química, fatores hereditários, imaturidade dentre outros.
Partindo do pressuposto que, para
muitos, dificuldades e transtornos têm o mesmo
significado, citarei quais são as principais DIFICULDADES
DE APRENDIZAGEM:
· TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem
Hiperatividade): é um
problema de desatenção com ou sem hiperatividade quando a criança é
agitada e não consegue parar quieta. Elas se machucam com mais frequência, não
têm paciência, interrompem conversas, pula, corre, faz varias atividades ao
mesmo tempo;
· Discalculia: dificuldade
de aprender tudo o que está relacionado a números como: operações matemáticas;
dificuldade de entender os conceitos e a aplicação da matemática; seguir sequências;
classificar números;
· Dislalia: um distúrbio
de fala, caracterizado pela dificuldade em articular as palavras e pela má
pronunciação, omitindo, acrescentando, trocando ou distorcendo os fonemas;
· Disortografia: dificuldade de
aprender e desenvolver as habilidades da linguagem escrita, é um transtorno
específico da grafia que, geralmente, acompanha a dislexia.
Ainda que muitos
pensem que TRANSTORNO e DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM seja a mesma
coisa, é importante ter conhecimento sobre a diferença entre eles. Antes de
procurar um reforço particular para o seu filho, busque um diagnóstico clínico
para saber quais os seus problemas de aprendizagem.
Confundir
transtorno com dificuldades pode acarretar sérios problemas na vida do individuo
e tratá-los da mesma maneira, provavelmente, não surtirá o efeito desejável.
O PSICOPEDAGOGO é um profissional especializado para
diagnosticar os problemas no processo de aprendizagem do estudante, caso você
queira descobrir quais os problemas de aprendizagem de seu filho, procurem um
psicopedagogo.

domingo, 27 de setembro de 2015
Colocar no castigo ou no descanso?
Bem, na
realidade são palavras diferentes, mas que tem o mesmo objetivo. Quando se
coloca uma criança de castigo ou no descanso o objetivo é para ela refletir
sobre aquilo que ela fez de errado. Além disso, vem outro questionamento.
Castigar ou não? Esse assunto é bastante discutido em escolas, em família e até
mesmo em abrigo. É certo colocar de castigo ou não os nossos filhos
quando tiverem um mau comportamento? Ouço muito essas dúvidas nos
atendimentos por parte de pais e educadores em geral. Apesar de ter uma opinião
formada a respeito do assunto mais fui me aprofundar mais, fiz pesquisas, li
bastante sobre o assunto, ouvi outros profissionais e cheguei à conclusão, a
resposta é que podemos, sim, castigar como forma de EDUCAR. O objetivo deve ser ensinar
limites e ajudar no desenvolvimento das crianças. Porém, esse castigo ou descanso como queira denominá-lo
não poderá ser simplesmente castigar por castigar.
Disciplinar, orientar uma
criança é fator determinante para qualquer educação, tem que fazer com quer a
criança reflita sobre aquilo que fez de errado e ela mesma sentir que errou. E
que os erros trará uma consequência.
Existe uma frase bem pertinente que é muito
usada “ Educar não é uma tarefa
simples. Requer trabalho e paciência por parte dos pais. Cabe a eles ensinarem
as regras e os limites do convívio social, com calma e segurança.” Essa
frase diz tudo que queremos alcançar com os castigos.
Os castigos para funcionarem
positivamente como uma estratégia educativa devem ser rápidos, imediatos, verbalizados
e aplicados sem irá e rancor.
E, para ajudar pais e educadores a aplicar o
castigo/descanso da forma CORRETA e EDUCATIVA, sem correr o risco de cai na
Lei da palmadas e maltratos a crianças selecionei as principais dicas de acordo
com minhas pesquisas, estudos e troca de figurinhas com outros profissionais.
São elas:
1-
Explique os
motivos do castigo/descanso - as crianças
precisam entender o motivo do castigo/descanso e não acharem que estão sendo
punidos por autoritarismo ou irritação dos responsáveis. Elas precisam entender
que o castigo/descanso é consequência de algo que elas mesmas praticaram e que ninguém têm prazer em castigar, colocá-las no descanso.
Precisa deixar bem claro o motivo pelo qual a levou a tomar a decisão de colocá-la
de castigo/descanso e que não vale apena repeti-lo;
2-
Preste atenção
nas suas palavras – oriente sempre com
objetividade e rigidez, olhando nos olhos da criança e fazendo com que entenda
que você está chateada, decepcionada com a atitude dela e não propriamente com
ela. Como a decepção é com a atitude e não com ela é bom repetir as seguintes
frases: “Que coisa feia você fez”! “Isso não são coisas que uma criança educada
como você deva fazer”! Nunca, sobre circunstancia alguma diga que a criança é
mal educada e sim as atitudes dela no momento é de criança mal educada;
3-
Preferível não bater - as famosas “palmadinhas” não são bem-vindas na educação da
criança. A agressão nunca resolveu nada, quase sempre provoca raiva e medo. E é
justamente o medo da agressão que fará a criança não repetir a atitude errada e
não por que ela compreendeu as razões da punição;
4-
O castigo deve ser imediato – independente de qualquer lugar a criança pequena deve ser
repreendida logo em seguida ao mau comportamento. Porém, tenha cautela com essa
dica, pois o castigo/descanso não deve ser aplicado na presença de outras
pessoas, principalmente de visitas uma vez que a existência de público o
tornaria mais humilhante, apesar dela ter feito uma coisa errada, é preciso
preservá-la e sem falar que você correrá um serio risco de alguém se meter e você
ter que ser indelicado com alguém com frases do tipo: “a criança é minha, não
se meta na educação dela”! Retire-a discretamente para um local discreto e
resolva a questão;
5-
Não aplique o
castigo na hora da raiva – Muita sabedoria,
tranquilidade e calma nessa hora, não grite, não levante a voz. Seja objetiva,
cuidado com o blá, blá, blá. As crianças se acostumam com os gritos e isso não
mais as assustarão, elas costuma dizer: “ de novo essa conversa”!;
6-
Seja firme – sempre que for falar com uma criança abaixe-se para ficar da
mesma altura dela, olhe nos olhos dela, tenha cuidado para não se “derreter”
com apelos como: “nunca mais vou fazer”, “desculpe eu te amo”, ou também muitas
lágrimas e chantagens. Continue firme depois da decisão tomada, não volte atrás,
a criança poderá usar essa arma para se livrar dos castigos sempre;
7-
Castigos justos - não exagere os limites do que é razoável. Reflita se
realmente é necessário um castigo naquele momento para que este não se torne
algo banal e perca a credibilidade. O castigo deve ser ainda proporcional ao
ato cometido e não ao estado de humor do adulto naquele momento;
8-
Os castigos de
longa duração de tempo talvez não funcionam - é preferível deixar a criança sentada por 5 a 10 minutos, se
for preciso aumenta gradativamente de acordo com as regras que fora estabelecidas
anteriormente. Não recomendo já coloca-la meia hora uma hora, pois após isso a
criança, como ser lúdico que é, começa a se distrair com seus pés, suas pernas,
seus cabelos e até esquece que está de castigo;
9-
Aplique o
tempo correto no castigo - orienta-se que
comece com 10 minutos e a cada saída aumentará 5 minutos, é de suma importância
estabelecer as regras para criança e certifica-se que ela entendeu. Por
exemplo, dizer a crianças que ela irá ficar 10 minutos refletindo, não pode
sair para fazer xixi, beber água ou realizar qualquer outra atividade, fique
atento, pois nessa hora vai dá vontade de tanta coisa, fique firme na decisão, descumpriu
aumenta 5 minutos;
10- Cuidado com as ameaças – nunca faça ameaças, só diga aquilo que você poderá cumprir,
pois quando se diz uma coisa que não se cumpre tornara-se uma pessoa sem credibilidade.
A criança diz logo: “ela só fala e não faz nada”. Portanto, cuidado com o que
anunciará, tudo que for anunciado deverá ser cumprido.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Jogar-se
no chão, chorar, birrar, morder, rebolar objetos, dar o dedo, dizer palavrões,
sair correndo. Essas são algumas das expressões de agressividade nas crianças
menores, tais atitudes surpreendem até mesmos profissionais mais experientes,
levando pais e educadores ao um ataque de nervo e sempre com as indagações: O
que eu faço? Onde eu errei? Na maioria das vezes sentem-se impotentes para lidar com a
problemática. Surgindo então diversas dúvidas. Porém, a principal é: Castigos é
a melhor forma de resolver à problemática?
Ao contrário do que se possa pensar, a adolescência não é a fase
em que as crianças são mais agressivas. É isso mesmo! É entre o primeiro e o
quarto ano de vida que se verifica o maior índice de agressividade.
As crianças têm manifestações de agressividade desde muito cedo. Os
bebés pequenos não são capazes de comportamentos agressivos, como bater, birrar
ou dar um soco. Porém, têm seus recursos como choro escandaloso e gritos
irritantes, muitas vezes com grande persistência e expressões faciais para
exprimir o seu descontentamento ou frustração. Podemos considerar as
manifestações vocais e faciais de zanga como os primeiros sinais de
agressividade nos bebés. Podemos até afirmar que antes do primeiro ano são capazes
de morder, beliscar, dar pontapés ou bater, tendo coordenação motora suficiente
para isso. Por volta dos três anos são capazes de desenvolver um comportamento
agressivo mais elaborado, como dar soco, correr, birrar, dar língua e dedo, se
jogar no chão, beliscar, morder, tendo em vista o desenvolvimento motor. Tal
situação tende a diminuir progressivamente, à medida que a criança aprende a
controlar as emoções, utilizando a linguagem para comunicar e exprimir as suas
frustrações de forma mais positiva.
Chamamos a atenção para um fator de suma importância: as crianças
devem ser educadas e orientadas desde os primeiros anos a reprimir e controlar
os impulsos agressivos. A agressividade vai diminuindo de intensidade à medida
que o cérebro da criança vai amadurecendo, levando esta a conseguir controlar
os impulsos agressivos e a lidar com a frustração.
Os pais e educadores devem sempre usar essa
frase quando for orientar ou chamar atenção de uma criança; “olhem para mim,
estou falando com você”, e com essa frase vem o gesto de se ajoelhar ou sentar
de diante das crianças para ficar na mesma altura da criança. Pais e educadores devem se preocupar quando a surgir sinais que a situação
está fugindo ao controle. Agora você me pergunta, quando saberei que a situação
está fugindo do nosso controle? Bem, quando a agressividade começa acontecer constantemente.
Pois trata-se da expressão de emoções não organizadas, não acolhidas e que, de
algum modo, encontram como veículo uma atitude mais impulsiva, um comportamento
menos correto. Manifestações que frequentemente por não terem quem possa “observar”
ou “acolher” (no sentido de compreender) repetem-se até que alguém perceba que
aquela criança está a solicitar que olhem para ela, que a ajudem a crescer bem,
que alguém se preocupe com ela. Muitas vezes a agressividade é um pedido de
socorro, de ajuda, é como se a criança com as expressões agressivas estivesse
dizendo: “pai, tia (educadora) eu estou aqui, estou precisando que vocês me
ajudem, sou apenas criança e preciso ser tratada como tal”.
Os casos de violência também ocorrem em crianças entre os quatro
anos e meio e os cinco anos, a maioria das causas são as mais diversas como:
- Falta de atenção parental ou excesso sem limites;
- Separação dos pais;
- Nascimento de um irmão;
- Ambientes familiares disfuncionais;
- Sonos perturbados;
- Ritmos de vida desgastantes.
Como podemos observa, é um leque de
possibilidades. Para a psicóloga Cristina Camões, quando a agressividade se
manifesta de uma forma exagerada e persistente pode ser um indicador que algo
não está bem com a criança, poderá inclusive ser sinônimo da existência de
problemas mais graves como violência intra-parental, negligência, falta de afeto,
ausência de limites de educação parental e violência emocional.
Vale apena salientar que muitos desses problemas podem ser evitados, como o do nascimento de um irmão, os pais e educadores devem preparar essa criança para a chegada de um novo membro na família, como vai ser maravilhoso ter um bebê em casa. Na realidade deve-se preparar a criança dá melhor forma possível para que ela não veja o irmão recém-nascido como um intruso, um ladrão que veio roubar seus pais.
Vale apena salientar que muitos desses problemas podem ser evitados, como o do nascimento de um irmão, os pais e educadores devem preparar essa criança para a chegada de um novo membro na família, como vai ser maravilhoso ter um bebê em casa. Na realidade deve-se preparar a criança dá melhor forma possível para que ela não veja o irmão recém-nascido como um intruso, um ladrão que veio roubar seus pais.
A origem com causas diversas é igualmente defendida como talvez a conclusão mais correta seja que a agressividade
é o resultado de fatores genéticos em interação com o meio, num contexto
temporal específico. Quando as condutas agressivas persistem no tempo, isso
está ligado às interações familiares e ao ambiente social. Podemos falar de
muito “fatores de risco” da parte dos pais e dos educadores que podem estimular
o desenvolvimento de padrões comportamentais agressivos nas crianças, como a
inconstância no estabelecimento de limites.
Quando um comportamento é punido
num determinado momento e ignorado no momento seguinte, é difícil para a
criança distinguir o “certo do errado”. É importante pais e educadores definirem
claramente o que a criança pode ou não fazer e serem coerentes em termos das
medidas educativas e comportamentais. Agindo dessa forma pais e educadores
obterão êxito nesta árdua tarefa de educar e orientar os pequenos.

terça-feira, 8 de setembro de 2015
Existe diferença entre “Problemas
de aprendizagem e dificuldades de aprendizagem”?
Sim, existe! E o olhar, a postura, a
afetividade de um profissional fazem toda a diferença na vida de uma criança.
Os problemas de
aprendizagem são sinais indicativos de que algo não vai bem no aprender ou no
ensinar. São comportamentos, atitudes, modalidades de lidar com os objetos de
conhecimento e de se posicionar nas situações de aprendizagem que não favorecem
a alegria de aprender, a autoria de pensamento, o sucesso acadêmico. Os
problemas de aprendizagem podem ser classificados em sintoma, como:
Ø Inibição cognitiva;
Ø Reativa.
No primeiro caso, as
origens e causas encontram-se ligados à estrutura individual e familiar do
indivíduo que “fracassa” em aprender. Já no último caso, relacionam-se ao
contexto socioeducativo. Ou seja, as questões didáticas, a metodologia avaliativa.
É importante ressaltar que nos problemas de aprendizagem
relativos ao fracasso escolar pode demandar redimensionamento que englobe desde
órgãos superiores responsáveis pela educação no país até as salas de aula.
Já nos problemas em que os fatores desencadeantes são externos
ao contexto escolar, geralmente há necessidade de uma avaliação especializada
para buscar intervenções adequadas de um profissional, no caso um psicopedagogo.
As principais manifestações dos problemas de
aprendizagem são:
Ø Disgrafia - comprometimento na interpretação de texto;
Ø Dislexia - deficiência na habilidade de escrever, em termos de caligrafia
e também de coerência;
Ø Discalculia - dificuldade no aprendizado dos números, dispersão
em sala de aula e nos momentos de realizar atividades e avaliações escolares.
Modalidades de aprendizagem que
não favorecem a assimilação e a acomodação dos conhecimentos de modo
satisfatório, entre outros sinais, podem ser manifestações de problemas de
aprendizagem. Entretanto, é preciso diferenciar problemas de aprendizagem de
dificuldades de aprendizagem. Qualquer estudante pode atravessar, em algum
momento da vida escolar, alguma dificuldade no aprender. Pode demorar um pouco
mais para assimilar um conteúdo, ou aprender de maneira mais lenta que as
demais crianças.
Só consideramos um problema de
aprendizagem, como tal, quando descartadas as causas socioeducativas. Ou seja,
quando os sinais persistirem, apesar das intervenções educacionais. Nessas
situações, muitas vezes, como foi frisado anteriormente, há necessidade de
investigação e leitura especializada. Ressalto, entretanto, a importância de
cautela por parte dos educadores ao “diagnosticar”.
É preciso atenção com a
tendência de atribuir a causas organicistas os problemas e dificuldades de
aprendizagem apresentados pelas crianças. Considero válido o trabalho coletivo
do ambiente escolar. É suma importância nestes casos à ajuda, orientação e o
apoio de outros profissionais como:
Ø Psicopedagogos;
Ø Orientadores educacionais;
Ø Coordenadores
pedagógicos;
Ø Psicólogos.
Quando se trata de problemas ou dificuldade na
aprendizagem, o profissional mais adequado é o psicopedagogo, no entanto, ambos
trabalham em parceria, em troca de informações. Essas trocas de informações
entre profissionais são sempre muito positivas. Surgem novos olhares, tanto em
relação à leitura dos problemas quanto às possibilidades interventivas.
É possível que
alunos que enfrentam problemas familiares apresentem dificuldades para aprender?
Não necessariamente. Muitos de
nós conhecemos crianças e adolescentes filhos de lares conflituosos e
problemáticos que aprendem bem e são alunos de destaque em muitas áreas.
Conflitos familiares vão gerar problemas de aprendizagem quando a inteligência,
a inteligência neste caso é entendida como a capacidade de elaborar situações
por meio da lógica, do pensamento, da cognição, a qual encontra-se aprisionada
pela dimensão afetiva.
Alicia Fernández nas obras “A
inteligência aprisionada” e “Os idiomas do aprendente”, explica muito bem essas
situações. Entretanto, normalmente, em famílias muito conflituosas, crianças e
adolescentes podem sofrer de depressão, apresentar transtornos variados,
mostrar-se agressivos, hiperativos, ansiosos, desatentos, agitados, violentos e
acaba, apresentar conflitos na escola. Transmitindo assim, o ambiente familiar
para o ambiente escolar. Porém, não
significa que tenham algum problema ou dificuldade de aprendizagem, mesmo que
os sintomas apresentados perturbem seu desenvolvimento e rendimento escolar,
resultando em notas baixa e consequentemente reprovação.
Você deve está aí agora se perguntando, como saber se uma criança apresenta dificuldade na aprendizagem, um TDA
(Transtorno do Déficit de Atenção) ou apenas passa por um momento difícil.
Parece que tem crescido a prescrição de medicamentos a estudantes que não
conseguem ficar quietos na sala de aula.
Como mencionei, é preciso ter
muita atenção, muito cuidado com concepções calcadas estritamente em determinismos, achismo
genéticos ou ambientais. Um problema orgânico por si só, assim como o contexto
ambiental por si mesmo, não responde isoladamente às causas dos problemas de
aprendizagem. Uma criança com comprometimentos orgânicos, em alguns casos, pode
apresentar alguma limitação. No entanto, ainda assim, pode construir belas
aprendizagens se lhe forem dadas condições afetivas, técnicas, didáticas e
metodológicas que considerem suas necessidades e potencialidades.
Baseado em minhas experiências em atendimentos,
cursos, treinamentos e trocas de informações com outros profissionais
demostraram que crianças e adolescentes diagnosticados com TDA (Transtorno do
Déficit de Atenção) são indivíduos que têm sofrido sérios conflitos subjetivos
e familiares. Conflitos sintomatizados em desatenção.
Entendemos os sintomas, em questão
a desatenção aqui refere-se como um modo de dizer algo, falar de algo, uma
linguagem que o sujeito usa para comunicar alguma coisa, um pedido de socorro,
é fundamental que os profissionais da educação e da saúde se perguntem sobre
eles. Quais as possíveis causas que levariam uma criança a se dispersar
constantemente? Em que momentos e situações esse sintoma ocorre com maior
frequência e intensidade? O que é atenção? O que é atender? Ser atendido? Quais
as concepções teóricas ao levantar hipóteses acerca do diagnóstico de TDAH
(Transtorno do déficit de Atenção com Hiperatividade)? Veja bem, TDAH é
diferente de TDA.
Em relação à prescrição de
medicamentos, de acordo com levantamento é alarmante o crescimento do número de
crianças, adolescentes e até mesmo adultos que fazem o uso deles. E uma das grandes preocupações que
tenho é com o fato de, na maioria das vezes, não serem buscadas as verdadeiras
causas que geraram e mantêm os sintomas. De muitas vezes não ser incluída nos
diagnósticos e nas intervenções a visão analítica e sistêmica das situações.
Enfim, de não se abrir espaços de pensamento acerca dos motivos pelos quais uma
criança, por exemplo, está desatenta, dispersa. “No mundo da lua”, como costumam
falar muitos educadores e pais.
Outras indagações que me preocupa são pais e educadores estão preparados para ajudar as crianças que apresentam dificuldades de
aprendizagem e, assim, evitar o fracasso escolar? O que pode ser feito? No que
tenho observado, a resposta é não. No entanto, ver-se uma luz no fim do túnel,
tirando os achismos, as rotulações ambos já observam que tem algo errado com a
criança e que essa criança necessita da ajuda de uma profissional. E quando o
profissional atende e orienta-os como proceder em relação à criança eles seguem
todas as orientações arisco, isso é muito bom para o desenvolvimento
psicossocial e intelectual da criança.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015
CASTIGAR OU IGNORAR?
Reconhecer que não é fácil lidar com a agressividade, principalmente quando ela é cometida
por uma criança. A queixa de agressividade em crianças pequenas é mais comum do
que se possa imaginar.
O comportamento agressivo é uma manifestação
de perturbação de conduta e caracteriza-se por uma situação de conflito crônico com os coleguinhas, os educadores e os até mesmo com os pais, resultando muitas
vezes em danos físicos na própria criança ou nos outros.
A
agressividade na criança pode gerar agressividade no adulto, tanto verbal como
com recurso a castigos físicos, o que leva a um círculo vicioso difícil de quebrar. Todas as vezes que uma criança agressiva tenha um
comportamento adequado, não agressivo, deve ser recompensada e elogiada, de
modo a melhorar a sua autoestima. Deve-se
demonstrar para crianças que existem outras formas não agressivas de se
relacionar com os outros e com o meio ambiente no qual ela está inserida. A
criança tem que se sentir amada, segura, respeitada.
A
ausência de regras e limites também é uma das principais causas da
agressividade na primeira infância que acaba se estendendo até a fase adulta. Quando
pais e educadores adotam uma postura passiva na educação das crianças, isto é,
com ausência de regras e limites, resulta em uma excessiva tolerância que em
nada contribui para a estruturação da personalidade destas crianças, que
crescem com dificuldades em controlar os impulsos e de lidar com a frustração.
Crianças
que não tem limite, não conhecem regras tende a ter dificuldade de lidar com um
“não” quando o ouve. Tais fatores são os que mais se encontra nas crianças que
são sinalizadas com comportamentos violentas, sem limites, mal educadas. Pais e
educadores, quando sentem que já não conseguem controlar a situação, procuram
ajuda de um especialista na área da Psicopedagogia e Psicologia, pois os
reflexos desta agressividade são baixo rendimento escolar, isolamento, depressão
dentre outros sintomas.
A antiga
e dolorosa indagação surge, os castigos ou descansos, como queiram defini-los, será
que ajudam a controlar, amenizar a agressividade ou apenas coloca mais lenha na
fogueira? A quem os defenda, caso sejam aplicados de forma adequada, ou seja, se
forem acompanhados, coerentes, perto da ação que os motivou e de curta duração,
como 10 minutos sentado em um lugar terminado anteriormente. Podem contribuir
para que a criança perceba a dimensão negativa do comportamento agressivo. Esses
castigos ou descanso devem ser acompanhados de uma conversa antes e depois,
durante jamais. É importante definir a quantidade de minutos que a crianças irá
permanecer no descanso.
Ressalta-se que educar, disciplinar uma
criança não deve somente se limita às punições e castigos. Devem igualmente ser
ensinadas formas de resistir ao impulso, de aprender a esperar, de respeitar os
direitos dos outros e promover estratégias alternativas para a resolução dos
problemas. A relação de confiança entre a criança e o adulto deve ser sempre estimulada.
Pois a confiança deve ser a palavra primordial entre qualquer relação principalmente
entre pais e filhos.
A maioria
das crianças que ter comportamento agressivo tenta passar muitas vezes
justificar o comportamento agressivo. As justificativas são as mais diversas possíveis
como: “Não fui que comecei”, “foi sem querer”, “eu só fiz triscar nele”, ”me
desculpe, nunca mais vou fazer”, “eu disse para não mexer comigo”. Educadores e
pais devem está criando estratégias para frases como essas, pois elas irão
sempre aparecerem após uma agressão.
Crianças que agridem com frequência tem na maioria
das vezes a autoestima baixa, é importante antes das punições a criança saber
que apesar da agressividade que cometeu ela é uma criança amada, importante,
inteligente, bonita e carinhosa. Todos esses elogios não mudará em nada a
punição, a fazer entender que diante de todas as características que foi atribuída
a ela, ela terá que ser punida, pois tudo que fazer na vida tem uma consequência,
dependo das ações essas consequências poderão ser boas ou ruins.
A agressividade
ocasional não é um comportamento desadequado e não deve ser motivo de
preocupação. No entanto, é necessário procurar ajuda quando a criança recorre
sistematicamente a este comportamento, não consegue controlar o impulso
agressivo, não cede às medidas aplicadas para o modificar nem é capaz de
estabelecer uma relação positiva com os adultos do seu meio ambiente, neste
caso, é de suma importância procurar ajuda de um profissional.

sábado, 22 de agosto de 2015
O Papel da escola frente às “Dificuldades de Aprendizagem”
das crianças.
As crianças com dificuldades de aprendizagem
não são seres incapazes, apenas apresentam alguma dificuldade para aprender,
para se desenvolver intelectualmente.
São crianças que tem um nível de
inteligência bom, não apresentam problemas de visão ou audição, são
emocionalmente bem organizadas. Porém, fracassam na hora do aprendizado escolar.
As crianças com dificuldades de aprendizagem não são deficientes,
não são incapazes e, ao mesmo tempo, demonstram dificuldades para aprender.
Incapacidades de aprendizagem não devem ser confundidas com dificuldades de
aprendizagem.
As
dificuldades de aprendizagem referem-se não a um único distúrbio, mas a uma
ampla gama de problemas que podem afetar qualquer área do desempenho acadêmico.
As dificuldades são definidas como problemas que interferem no domínio de
habilidades escolares básicas, e elas só podem ser formalmente identificadas
até que uma criança/adolescente comece a terem problemas na escola. As crianças com dificuldades de aprendizagem são crianças/adolescentes suficientemente
inteligentes, mas enfrentam muitos obstáculos no âmbito escolar. São curiosos e
querem aprender. Mas, suas inquietações e incapacidades de prestar atenção
tornam difícil explicar qualquer coisa a eles. Essas crianças/adolescentes têm
boas intenções, no que se refere a deveres e atividades de casa, mas, no meio
do trabalho esquecem as instruções ou os objetivos, são incapazes de seguirem
orientações.
A desmoralização e baixa autoestima na maioria das vezes estão
associadas às dificuldades de aprendizagem. As crianças com
dificuldades de aprendizagem muitas vezes são rotuladas, sendo chamadas de
“perturbadas”, incapazes “ou” retardadas”, “burros”, só servem para “atrapalhar”
a aula, “insuportáveis”, dentre outras rotulações tanto por parte dos
educadores como dos coleguinhas e até mesmo pelos pais.
Vygotsky (1989) afirma que o auxílio prestado à criança
em suas atividades de aprendizagem é válido, pois, aquilo que a criança/adolescentes
fazem hoje com o auxílio de um adulto ou de outra criança maior, amanhã estarão
realizando sozinhas. Desta forma, o autor enfatiza o valor da interação e das
relações sociais no processo de aprendizagem.
Segundo Fonseca (1995), a aprendizagem é uma função do
cérebro. A aprendizagem satisfatória se dá quando determinadas condições de
integridade estão presentes, tais como:
- Funções do sistema nervoso periférico;
- Funções do sistema nervoso central, sendo
que os fatores psicológicos também são essenciais.
Vários estudos têm assegurado que os dois hemisférios do
cérebro trabalham em conjunto. Ainda de acordo com o autor, o hemisfério
esquerdo é responsável pelas funções de análise, organização, seriação, atenção
auditiva, fluência verbal, regulação dos comportamentos pela fala, apraxias,
raciocínio verbal, vocabulário, cálculo, leitura e escrita. É o hemisfério
dominante da linguagem e das funções psicolinguísticas. O hemisfério direito é
responsável pelas funções de síntese, organização, processo emocional, atenção
visual, memória visual de objetos e figuras. O hemisfério direito processa os
conteúdos não verbais, como as experiências, as atividades de vida diária, a
imagem as orientações espaço-temporais e as atividades interpessoais.
O autor refere que para que uma criança aprenda é
necessário que se respeitem várias integridades, como o desenvolvimento
perceptivo-motor, perceptivo e cognitivo, e a maturação neurobiológica, além de
inúmeros aspectos psicossociais, como:
- Oportunidades de experiências;
- Exploração de objetos e brinquedos;
- Assistência médica;
- Nível cultural, dentre outros aspectos.
Os fatores relacionados ao sucesso e ao fracasso
acadêmico se dividem em três variáveis interligadas, denominadas de:
- Ambiental engloba fatores relativos ao nível
socioeconômico e suas relações com ocupação dos pais, número de filhos,
escolaridade dos pais. Esse contexto é o mais amplo em que vive o indivíduo.
- Psicológica refere-se aos fatores envolvidos
na organização familiar, ordem de nascimento dos filhos, nível de expectativa e
as relações desses fatores são respostas como ansiedade, agressão, autoestima,
atitudes de desatenção, isolamento, não concentração.
- Metodológica engloba o que é ensinado nas
escolas e sua relação com valores como pertinência e significado, com o fator
professor e com o processo de avaliação em suas várias acepções e modalidades.
Ressaltamos
que em consequência do fracasso escolar, devido à inadequação para a
aprendizagem, a criança/adolescente é envolvida por sentimentos de
inferioridade, frustração, e perturbação emocional, o que torna sua autoimagem
anulada, principalmente se este sentimento já fora instalado no seu ambiente de
origem. Se o clima dominante no lar é de tensões e preocupações constantes, provavelmente
a criança se tornará uma criança tensa, com tendência a aumentar a proporção
dos pequenos fracassos e preceitos próprios da contingência da vida humana. Se
o clima é autoritário, onde os pais estão sempre certos e as crianças sempre
erradas, a criança pode se tornar acovardada e submissa com educador, e
dominadora, hostil com crianças mais jovens que ela, ou pode revoltar-se contra
qualquer tipo de autoridade. Se o clima emocional do lar é acolhedor e permite
a livre expressão emocional da criança, ela tenderá a reagir com seus
sentimentos, positivos ou negativos, livremente.
O ambiente doméstico exerce um importante papel para
determinar se qualquer criança aprende bem ou mal. As crianças que recebem um
incentivo carinhoso durante toda a vida tendem a ter atitudes positivas, tanto
sobre a aprendizagem quanto sobre si mesmas. Essas crianças buscam e encontram
modos de contornar as dificuldades, mesmo quando são bastante graves.
O estresse emocional também compromete a capacidade das
crianças para aprender. A ansiedade em relação a dinheiro ou mudanças de
residência, a discórdia familiar ou doença pode não apenas ser prejudicial em
si mesma, mas com o tempo pode ocorrer à disposição de uma criança para
confiar, assumir riscos e ser receptiva a novas situações que são importantes
para o sucesso na escola. Quando o fracasso escolar se instala, profissionais
como:
-
Psicopedagogos;
-
Fonoaudiólogos;
- Psicólogos;
- Pedagogos.
Devem e tem que intervir, ajudando através de
indicações adequadas.
José
e Coelho (2002) colocam que as crianças não conseguem acompanhar o currículo
estabelecido pela escola e, porque fracassam, são classificados como retardados
mentais, emocionalmente perturbados ou simplesmente rotulados como alunos
fracos e multirrepetentes.
Afirmo que o ambiente de origem da criança é altamente
responsável pelas suas atividades de segurança no desempenho de suas atividades
e na aquisição de experiências bem sucedidas, o que faz a criança obter
conceito positivo sobre si mesmo, fator importante para a aprendizagem.
É possível ver a família como um sistema de organização,
de comunicação e de estabilidade. Esse sistema, a família, pode desordenar a
aprendizagem infantil, o mesmo que podem fazer os fatores sociais tais como a
raça e o gênero na escola.
As dificuldades de aprendizagem devem ser diagnosticadas
de forma diferente em relação a outros transtornos próximos, ainda que, frente à
presença em uma pessoa de uma dificuldade de aprendizagem e de outro
transtorno, seja necessário classificar ambos os transtornos, sabendo que se
trata de dois transtornos diferentes. A rigidez na sala de aula para as crianças
com dificuldades de aprendizagem, é fatal. Para progredirem, tais estudantes
devem ser encorajados a trabalhar ao seu próprio modo. Se forem colocados com
um educador inflexível sobre atividades e avaliações, ou que usa materiais e
métodos inapropriados às suas necessidades, eles serão reprovados com certeza.
As
dificuldades de aprendizagem aparecem quando a prática pedagógica diverge das
necessidades dos alunos. Neste aspecto, sendo a aprendizagem significativa para
o aluno, este tornara-se menos rígido,
mais flexível, menos bloqueado, isto é, perceberá mais seus sentimentos,
interesses, limitações e necessidades. As dificuldades de aprendizagem aumentam
na presença de escolas superlotadas e mal equipadas, carentes de materiais
didáticos inovadores, além de frequentemente contarem com muitos educadores
“derrotados” e “desmotivados”. A escola não pode continuar a ser uma fábrica de
insucessos. Na escola, a criança deve se sentir amada, pois só assim se poderá
considerar útil.
É
importante o estabelecimento de uma “rotina” na escola. A “rotina” deve ser
desenvolvida para possibilitar, a partir da organização externa, a segurança
emocional e a organização interna de cada criança. Desse modo, a “rotina” favorece
e complementa o processo de socialização por meio da aprendizagem das regras de
convívio em grupo, da formação de vínculos e da aquisição de conhecimentos em
todos os âmbitos de desenvolvimento. É através da “rotina” da escola que são
identificadas algumas das queixas comuns na primeira infância, as quais em
geral são erroneamente confundidas, por desconhecimento,
com diagnósticos como:
- Agressividade;
- Hiperatividade;
-Desatenção.
Esses diagnósticos, quando analisados com o
devido cuidado por meio de entrevista com os pais ou responsáveis pela criança,
podem revelar dados importantíssimos e que demandam orientações de um
profissional adequado.

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