domingo, 31 de março de 2013

TUDO AZUL DIA 02 DE ABRIL.




        Dia 02 de abril é considerado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, data decretada pela ONU (Organização das Nações Unidas), desde 2008, pedindo mais atenção ao transtorno do espectro autista (nome “oficial” do autismo), cuja incidência em crianças é mais comum e maior do que a soma dos casos de AIDS, câncer e diabetes juntos. No Brasil estima-se que tenhamos 02(dois) milhões de autistas, mais da metade ainda sem diagnóstico.
      O azul foi definido como a cor símbolo do autismo, porque a síndrome é mais comum nos meninos, na proporção de 04(quatro) meninos para 01(uma) menina.
     O autismo é uma alteração cerebral, comportamental que afeta a capacidade da pessoa comunicar-se, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente que a rodeia. Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, algumas apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes atrasos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes e outros parecem presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Vejamos as características mais comuns de um autista:


  • Tendência para brincar sozinho (isolamento social);
  •  Resistência frente a mudanças na rotina;
  •  Prejuízo na imaginação, fantasia e criatividade;
  •  Movimentos repetitivos;
  •  Prejuízo nos contatos sociais;
  •  Manuseio de objetos de forma obsessiva;
  •  Resposta anormal às sensações;
  •  Comportamentos oscilantes e incoerentes;
  •  Ausência da noção de perigo ou medo de situações que são ofensivas;
  •  Coordenação motora irregular;
  •  Choro ou risada sem motivo ou inapropriado;
  •  Dificuldade em contatos visuais;
  •  Hiperatividade ou apatia;
  •  Dificuldade de aprendizagem pelos métodos tradicionais de ensino;
  •  Déficit no desenvolvimento da linguagem e fala;
  •  Dificuldades na compreensão da linguagem falada.
     Portanto, devemos nos unir nessa campanha em solidariedade ao autismo, dia 02 todos de azul e que o professor tenha uma ampla visão para detectar uma criança com autismo e busque ajuda o mais rápido possível.








sábado, 30 de março de 2013

NÃO GOSTO DE MATEMÁTICA!


       Ouvimos muito essa frase "não gosto de matemática" Muitas crianças ou até mesmo adultos tem dificuldade em matemática principalmente no que se refere a numeração em geral. Isso acontece em quem tem discalculia. A discalculia é um problema causado por má formação neurológica que se manifesta como uma dificuldade no aprendizado dos números. Portanto, essa dificuldade de aprendizagem não é causada por deficiência mental, má escolarização, déficits visuais ou auditivos, e não tem nenhuma ligação com níveis de QI e inteligência.
     Crianças com discalculia são incapazes de identificar sinais matemáticos, montar operações, classificar números, entender princípios de medida, seguir sequências, compreender conceitos matemáticos, relacionar o valor de moedas, entre outros. Segundo Ladislav Kosc existem seis tipos de discalculia são elas:

  •  Discalculia léxica: dificuldade na leitura de símbolos matemáticos; 
  • Discalculia verbal: dificuldades em nomear quantidades matemáticas, números termos e símbolos; 
  •  Discalculia gráfica: dificuldade na escrita de símbolos matemáticos; 
  •  Discalculia operacional: dificuldade na execução de operações e cálculos numéricos; 
  •  Discalculia Practognóstica: dificuldade na enumeração, manipulação e comparação de objetos reais ou em imagens; 
  •  Discalculia Ideognóstica: dificuldades nas operações mentais e no entendimento de conceitos matemáticos. 
      O professor deverá ficar atento à turma, só assim ele conseguirá detectar a discalculia em seu aluno. É indispensável que ele esteja em alerta à trajetória da aprendizagem desse aluno, principalmente quando ele apresentar símbolos matemáticos malformados, demonstrar incapacidade de operar com quantidades numéricas, não reconhecer os sinais das operações (+, -, x, :) apresentar dificuldades na leitura de números e não conseguir localizar espacialmente a multiplicação e a divisão. Caso o transtorno não seja reconhecido a tempo, pode comprometer o desenvolvimento escolar da criança, que com receio de enfrentar novas experiências de aprendizagem adota comportamentos inadequados como: agressividade, apática, desatento, desinteressada.

      Tanto nessa dificuldade como em outras o psicopedagogo é o profissional indicado para o tratamento, o mesmo irá realizar sessões individuais com o aluno bem como orientar o professor para que não aja isolamento deste aluno por parte do restante da turma.

     Então os pais e professores deverão ficarem atentos a frase "não gosto de matemática", pois ela poderá ser uma simples preguiça de realizar a atividade de matemática mas poderá ser uma discalculia.


sexta-feira, 29 de março de 2013

MODELO DE LEMBRANCINHAS DE PÁSCOA.




      É importante que as crianças participem da confecção das lembrancinhas pois ao trabalhar com o lúdico as mesmas tende a se desenvolver melhor, sem falar na valorização da lembrança, pois elas terão consciência que deu trabalho para confeccioná-las. Caso seja possível envolva os pais, a família, tirem um dia para a confecção destas lembranças, determine esse dia como "O DIA DA FAMÍLIA NA ESCOLA", com certeza isso será um sucesso.
      As lembrancinhas realizadas como a ajuda das crianças deveram ser levada em consideração a idade, suas limitações, socializem antes com a turma a proposta da construção das lembranças, exiba vários modelo, faça uma votação, use a democracia aquela que for mais votada será construída na turma. aproveitem o assunto lembranças para trabalhar os temas transversais por exemplo:
  • A quantidade de lembranças: trabalha a matemática;
  • Após lembranças feitas: trabalhar a produção de textos(português);
  • O uso do material: trabalhar o meio ambiente, reciclagem.

      O professor  deverá usar sua criatividade ao confeccionar as lembrancinhas para que a mesma não se torne uma coisa chata e que a turma não vire bagunça na hora da realização desse tipo de atividades é importante registrar tudo para posteriormente expor no mural da escola.
      Boa sorte e FELIZ PÁSCOA A TODOS!
















quinta-feira, 28 de março de 2013

AS CRIANÇAS SE COMUNICAM ATRAVÉS DOS DESENHOS.


     

      A criança sem perceber, no momento de desenhar  transferi para o papel seu estado anônimo, em todos os detalhes. Refletem seu mundo físico e psíquico, suas relações mais fortes, desejadas e indesejadas, fatos do passado e do presente e podem nos apontar direções futuras. É por isso que os desenhos das crianças permitem-nos incrementar consideravelmente nossos dados sobre seu temperamento, caráter, personalidade, anseios, medos, angustia e necessidades.
         Os desenhos ajudam-nos também a descobrir,  re-descobrir, e reconhecer as diferentes etapas pelas quais a criança está atravessando, os seus problemas e dificuldades, assim como seus pontos fortes e fracos. Como introdução ao trabalho deve-se explicar os principais tópicos das artes visuais relacionadas com o desenho, são eles:
o ponto, o traço, a linha, a textura, a forma, as cores, entre outros.
     Analisar um desenho não é o mesmo que interpreta-lo, pois existe uma diferença real e concreta em ambos os conceitos. Veja a diferença entre ambos:
         A análise responde a um enfoque técnico e racional.
         A interpretação dos desenhos é o resultado ou a síntese da análise.
         Assim que esses pontos foram expostos aos participantes os exercícios da É importante que o educador faça um reconhecimento exaustivo dos elementos mais e menos presentes nos desenhos de seus alunos, compare-os com outros desenhos da mesma criança em produções anteriores para verificar se houve ou não uma evolução de linguagem e reconheça símbolos e sinais repetitivos. Todos os detalhes importam: a utilização das cores preferidas pelas crianças, o posicionamento desses desenhos dentro do perímetro da folha, sua divisão nos quatro planos, quais as personagens mais frequentes em seus desenhos e a importância dada a cada um deles. Veja algumas dicas:
·         Uma criança tímida e retraída costuma utilizar menos espaço para desenhar em uma folha;
·         Uma criança mais "agitada" tende a não observar os limites do papel e a não concluir o que inicia, forçando demais o lápis ou utilizando mais as cores quentes do espectro;
·         Uma criança que se sente rejeitada ao desenhar a família esquece de desenhar a si próprio como lembro da família;
·         Uma criança que tem o costume de ter contato com violência domestica quase sempre desenha o pai ou a mãe com faca o sinta na mão;
 Tudo pode  ser utilizado e trabalhado dentro de sala de aula. Pedir aos alunos que desenhem escolhendo apenas uma cor ou o lado direito ou esquerdo da folha é um bom início de análise de um desenho.
É de suma importância esse olhar atento do professor e da família em relação ao desenhos das crianças pois elas muitas vezes pedem ajuda para o problema que poderão está passado e não sabem falar, se expressar através dos dialogo por timidez, por medo ou por qualquer outro motivo de ordem emocional.

     








     

FAMÍLIA E ESCOLA: PARCERIA QUE DAR CERTO!.


   
    Para um bom desenvolvimento intelectual, cognitivo e social do aluno é primordial a união entre a escola e a família. Inúmeros exemplos vivenciados mostram que a escola melhora quando a família está presente. Se a família se interessa pela escola, a criança se interessa mais pelos estudos. E melhora o relacionamento da família com a criança e vice-versa.
     A priori, a família desempenha um papel importante na formação do indivíduo, pois permite e possibilita a constituição de sua essencialidade. É nela que o homem concebe suas raízes e torna-se um ser capaz de elaboração alargador de competências próprias. A família é, portanto, a primeira instituição social formadora da criança. Dela depende em grande parte a personalidade do adulto que a criança virá a ser.
     Se é na família que se constituem as alegrias, os desejos do homem, são na escola que o indivíduo deve encontrar alicerce para sua formação elaborada. Porém, as coisas não acontecem como deveriam em contexto escolar. A escola tem sido um local de transmissão do saber e não de desenvolvimento de competências integrais do aluno, competências essas essenciais na inserção social. Entende-se que deva ser papel do educador o desenvolvimento do ser humano numa desmistificação de que somente o conhecimento pronto e acabado é que vale. O desenvolvimento e o uso ativo de um contexto afetivo em sala de aula são fundamentais ao educando. A escola deve ser um local de alegria e ampliação de vontades e desejos, principalmente do desejo de aprender, pois na escola a criança recebe formação cultural tornando-se membro da sociedade.
      A instituição escolar é local de desenvolvimento do saber e não de retaliação do aluno e castração de anseios. Família e escola devem aliar-se no objetivo de formar um aluno capaz e “bem resolvido” afetivamente porque, é justamente neste fator, que estão às disposições em aprender e conhecer mais e mais, construindo e firmando o conhecimento em apoios realmente sólidos.
       No contexto da educação, vem sendo discutida com maior ênfase, a necessidade de uma participação efetiva das famílias na instituição escolar. Tal preocupação pode ser visualizada tanto nas propostas presentes na legislação educacional vigente, a exemplo da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), n. 9.394/96.

sábado, 23 de março de 2013

A IMPORTANTE DO ALFABETO MÓVEL.



    

           O alfabeto móvel chegou ao Brasil na década de 80, no inicio da proposta construtivista. Sua intenção é a de consolidar um conceito básico da organização a linguagem escrita: com apenas 26 letras é possível registrar tudo o que se pensa ou se fala.
Assim, trabalhar com o alfabeto móvel com intensidade na Educação Infantil e no primeiro e segundo ano do Fundamental permite que ao educador fazer reflexões interessantes com os alunos para que eles se conscientizem de alguns fatos linguísticos: 
· Levando assim o educando perceber que as mesmas letras que aparecem em seu nome são utilizadas para escrever o nome de seus colegas;
na produção coletiva e nos textos lidos aparecem as mesmas letras de seu nome; 
· Quando seus pais ou familiares escrevem utilizam as mesmas letras que estão aprendendo na escola; 
· Os livros de histórias infantis são escritos com as mesmas letras, bem como os jornais e revistas; 
· Algumas vezes utilizamos a mesma letra em uma única palavra; 
· Outras vezes precisamos de mais de uma letra para representar certo sons que são pronunciados por nós; 
· Outro fator interessante de se trabalhar com o alfabeto móvel, seja o coletivo ou o individual, é que isso facilita imensamente a reprodução das letras no papel. Ou seja, agiliza a cópia com o traçado adequado, com proporções mais aproximadas e na posição correta das letras.





OLHAR PSICOPEDAGOGICO: FRACASSO ESCOLAR NA ALFABETIZAÇÃO





           A aprendizagem da leitura e escrita constitui-se uma das tarefas básicas propostas à educação. Aparentemente simples, essa tarefa constitui, no entanto, um dos problemas educacionais da atualidade que mais chama atenção, por isso tem sido o calcanhar de Aquiles de todos. O assunto tem sido questionado por parte de pais, educadores e especialistas em educação não só no que diz respeito ao domínio da escrita propriamente dita, mas às repercussões dessa aprendizagem nos vários aspectos da escolaridade. Quando um aprendente (criança) ingressa na escola, sua primeira tarefa é aprender a ler e escrever, sendo a alfabetização o centro das expectativas de pais e educadores. Os pais a e própria criança não têm, em geral, razão para duvidarem do sucesso nessa nova aprendizagem. No entanto, o que muitas vezes os pais e educadores não consideram, é que a leitura e a escrita são habilidades que exigem do aprendente a atenção para aspectos da linguagem aos quais ela não precisa dar importância, até o momento em que começa aprender a ler e escrever. Por isso, quase todo aprendente encontra alguma dificuldade na aprendizagem da leitura e da escrita. Aprender a ler exige novas habilidades, novos desafios à criança com relação ao seu conhecimento da linguagem. Por isso, aprender a ler é uma tarefa complexa e difícil para quase todas as crianças.
       Quando os aprendentes não conseguem atender às expectativas do educador, supõe-se e conclui-se que elas têm problemas, pois a escola constrói um modelo de bom aluno, e acaba rotulando alguns aprendentes de hiperativas, dislexias e outras dificuldades. No entanto, nem todos os aprendentes tem dificuldades e sim uma rejeição do modelo e metodologia da escola e dos educadores, quando isso acontece os educadores deverão recorrem ao psicopedagogo que através de anamenesse(avalição) e atividades avaliará a situação do aprendente, o psicopedagogo verificará se trata-se de um problema de dificuldade ou rejeição a metodologia da escola e do educador ou uma dificuldade no aprendizagem.
      Outra situação que se deve levar em consideração bastante relevante se estes aprendentes não podem aprender porque não há ajuda familiar, falta de maturidade, suposta lesão cerebral mínima ou transtornos do tipo: psicomotora, na fonação, percepção visual, auditiva. Sobrecarregados de tantos males estes aprendentes acabam aprendendo que não poderão aprender, buscando estratégias de sobrevivência neste sistema, tentam adequar-se às normas e copiam do quadro mesmo sem saber como e por que. Outras se recusam a copiar, procuram outras atividades para fazer, surgindo o espaço ideal para a indisciplina. O fracasso na leitura constitui uma das principais causas de repetência ou atraso escolar. Cerca da metade dos alunos repetem o primeiro ano onde a repetência é acentuada e está intimamente relacionada com problemas no ensino e na aprendizagem inicial da leitura e escrita e, nos casos dos aprendentes provenientes de família de baixa renda, essa porcentagem tem índice mais elevado. A escola geralmente, ineficiente para introduzir os aprendentes no mundo da língua escrita, é, contudo, extremamente eficiente para conseguir fazer com que assumam a culpa de seu próprio fracasso.
       Um dos maiores danos que se pode fazer a uma criança é leva-la a perder a confiança em sua capacidade de pensar. Nesse contexto, o ensino da escrita tem se reduzido a uma simples técnica que serve e funciona num sistema de reprodução cultural. Os efeitos desse ensino são evidentes, não apenas nos índices de evasão e repetência, mas nos resultados de uma alfabetização sem sentido que produz uma atividade sem consciência, desvinculada da realidade e desprovida de sentido, tornando a escrita um instrumento seletivo, dominador e alienador. Já é bem conhecido o fato de que o fracasso escolar não se distribui democraticamente no conjunto da população. O fracasso escolar inicial, que é o da alfabetização, se concentra nas populações urbanas e rurais marginalizadas. Constitui, também, lugar comum assinalar correlações positivas entre o fracasso da alfabetização no tempo escolar requerido e fator como estado de saúde do aprendente (especialmente o nutricional e social) o nível de educação dos pais, as condições gerais de vida, etc. os educadores e a instituição escolar têm aceitado, com facilidade, a realidade de tais fatos.Sugere-se que os educadores e escolas reavaliem suas metodologia no momento que forem elaborar seus plano de ação, deve levar em consideração o aprendente e nunca esqueçam de que o aprendente já traz bagagem do meio do qual convive que poderão ser afuniladas aproveitas, e vale apena ressaltar que a escola e as metodologias é que devem se adaptar ao aprendente e não ao contrario.